quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Folha defende receita velha e fracassada

Charge: Bira
Por Adilson Araújo, no site da CTB:

O jornal Folha de São Paulo, um decadente porta-voz da direita neoliberal, publicou no último sábado (24) um editorial enaltecendo as privatizações já realizadas no país e defendendo a entrega das estatais remanescentes, com destaque para as gigantes Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

O veículo, propriedade de uma tradicional família da burguesia paulista (Frias), faz uma apologia dos empreendimentos privados, comandados por grandes capitalistas nativos e estrangeiros, e reitera o mantra da “ineficiência da gestão pública”, associada a “conveniências políticas dos governos de turno”.

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terça-feira, 27 de agosto de 2024

Grande imprensa a serviço do rentismo

Charge: Bira
Por Neiva Ribeiro, no site da TVT News:


Um editorial publicado recentemente, com o título “Privatizar Petrobras, Caixa e BB”, no jornal Folha de S.Paulo, mostra, mais uma vez, a grande imprensa a serviço do mercado financeiro. A quem interessa a privatização das três maiores estatais brasileiras, estratégicas, com altos lucros?

A Petrobrás, a Caixa e o Banco do Brasil são empresas estatais com a missão de garantir os interesses da coletividade nacional, e não de atender a interesses de grupos privados, que operam em uma lógica de maximização do seu lucro. As estatais brasileiras tiveram lucros somados de R$ 197 bilhões em 2023, dos quais, R$ 49 bilhões foram para a União na forma de dividendos e participações.

O resultado da falta de compromisso dos governos anteriores com os trabalhadores e a população mais pobre foi evidente nos últimos anos.

As distorções nas emendas parlamentares

Charge: Jorge Braga
Editorial do site Vermelho:


A decisão do ministro Flávio Dino, unanimemente aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a execução de emendas parlamentares anômalas desencadeou a possibilidade, na gradação da correlação de forças, de se corrigir distorções graves do uso do Orçamento Federal. É uma medida contra o crescente e indevido deslocamento para o Legislativo da gestão de parte do Orçamento que, na prática, subtrai do Executivo prerrogativas constitucionais, retirando-lhe recursos indispensáveis para a realização do programa de governo aprovado nas urnas.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Eis que surge algo pior que Bolsonaro

Charge: Jota Camelo
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


A pesquisa Datafolha divulgada ontem informou o Brasil que está surgindo na política algo pior que Bolsonaro, uma direita mais extremada, um fascismo mais escrachado, portador de mensagens ainda mais tenebrosas.

É isso que representa Pablo Marçal, que ao longo de agosto, mês de lobisomens, cresceu de 14% para 21%, empatando tecnicamente com Boulos (23%) e com o prefeito Nunes (19%).

Pela primeira vez, Bolsonaro é desafiado como líder da extrema direita por alguém que se apresenta como o negador absoluto da política, apontando o ex-presidente como um falso anti-sistema, e esta talvez seja a única verdade cuspida por aquela boca maligna.

O melhor adversário de Boulos

Por Moisés Mendes, em seu blog:

Está ficando óbvio, e quase ululante, que o melhor cenário em São Paulo seria uma disputa de segundo turno entre Guilherme Boulos e Pablo Marçal, e nunca de Boulos com Ricardo Nunes.

Porque a presença de Marçal confundiria tudo e poderia ser percebida como o limite. São Paulo cometeria essa loucura?

E porque, claro, no outro cenário a direita toda se reuniria em torno de Nunes, o que não é certo que aconteça com Marçal.

Mais uma: a vitória de Nunes seria o fortalecimento automático do bolsonarismo. Marçal seria o caos, mas desta vez o caos seria menos danoso do que Bolsonaro mandando no Estado e na cidade.

Venezuela: Deu o que tinha que dar

Foto do site Alba Movimientos
Por Jair de Souza

Após fazer uma minuciosa auditoria de todo o material relacionado com a jornada eleitoral do passado dia 28 de julho, o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela corroborou os resultados que já haviam sido proporcionados pelas autoridades eleitorais do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) poucas horas após o término da votação.

Mas, por que estava havendo tanto alvoroço, se o sistema eleitoral venezuelano é reconhecidamente o mais confiável e fidedigno entre todos os países de nosso planeta?

A bem da verdade, as razões que deram origem à enorme turbulência que marcou os dois dias que se seguiram às eleições não tinham nenhum embasamento em quaisquer suspeitas de fraude por parte dos dirigentes da extrema direita política que competia contra o chavismo. Eles, mais do que ninguém, têm plena consciência da impossibilidade de manipular e fraudar o sistema eleitoral de seu país. Por isso, eles sabiam muito bem que o vencedor do pleito não poderia derivar de um falseamento dos dados dos escrutínios.