quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
A sabotagem da Globo continua
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| Charge: Kayser |
A torcida do Globo agora é pelo aumento da gasolina. Essa manchete ficou horas na capa do jornal:
“Dólar e petróleo pressionam gasolina: Petrobras evita aumento, mas preço subirá por outro motivo
Defasagem entre cotação internacional e valor praticado pelas refinarias chega a 22% no diesel”.
Eles torcem pela queda do PIB, pelo aumento dos juros e pela queda do consumo, para que o povo compre menos.
Parece uma simplificação, mas é isso mesmo. Os jornalões torcem para que, sem demanda, a inflação deles seja controlada.
“Dólar e petróleo pressionam gasolina: Petrobras evita aumento, mas preço subirá por outro motivo
Defasagem entre cotação internacional e valor praticado pelas refinarias chega a 22% no diesel”.
Eles torcem pela queda do PIB, pelo aumento dos juros e pela queda do consumo, para que o povo compre menos.
Parece uma simplificação, mas é isso mesmo. Os jornalões torcem para que, sem demanda, a inflação deles seja controlada.
Cessar-fogo em Gaza é vitória palestina
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| Foto: Fatima Shbair/AP |
Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira à noite (horário local), o ministro dos Negócios Estrangeiros do Catar anunciou o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza celebrado entre a Resistência palestina, representada pelo Hamas, e os agressores israelenses. Abre-se o caminho para encerrar o genocídio em Gaza perpetrado pelos sionistas, após 15 meses de massacre continuado, que acarretou a morte de dezenas de milhares de palestinos e levou o Oriente Médio à beira de uma guerra generalizada.
A partir do próximo domingo (19), inicia-se um cessar-fogo de seis semanas desencadeando um processo complexo que inclui a retirada gradual das forças agressoras israelenses da Faixa de Gaza e a libertação de cativos israelenses em poder do Hamas em troca de prisioneiros palestinos mantidos por Israel.
A partir do próximo domingo (19), inicia-se um cessar-fogo de seis semanas desencadeando um processo complexo que inclui a retirada gradual das forças agressoras israelenses da Faixa de Gaza e a libertação de cativos israelenses em poder do Hamas em troca de prisioneiros palestinos mantidos por Israel.
Já vivemos sob o império das big techs?
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| Ilustração: ArtMaster |
No meu livro de ficção científica, “Nada Mais Será como Antes” (editora Planeta, selo Minotauro), publicado no ano passado, a trama central se desenrola no ano de 2036, enquanto o nosso querido rochedo sideral, já não tão azul, também conhecido por Terra, enfrenta a convergência cataclísmica de múltiplas crises terminais, desencadeadas em grande parte por um modo de vida totalmente insustentável”, imposto goela abaixo para toda humanidade.
A sincronização de todas estas crises no ano de 2036 colocam em risco não só a sobrevivência da nossa própria espécie, mas também a viabilidade de todas as outras formas de vida orgânica ao nosso redor.
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
Comunicação: além da batalha diária
Por Ricardo Zamora, no site Sul-21:
Em abril do ano passado, publiquei um artigo intitulado O que a Secom faz além da batalha diária. Dentre as várias intenções, quis mapear um conjunto de iniciativas realizadas pela Secretaria de Comunicação Social do terceiro governo do presidente Lula, onde ocupei, até janeiro de 2025, o cargo de Secretário-Executivo do ministro Paulo Pimenta.
Busquei evidenciar que, muito além da disputa diária pela opinião, a Secom desenvolveu um conjunto de políticas públicas de comunicação, as quais, no mais das vezes, não são percebidas pelas pessoas, mesmo aquelas que acompanham o trabalho do governo federal. Por exemplo: elaboramos e executamos ações na área de comunicação popular e periférica; realizamos iniciativas de combate às fake news; criamos ferramentas para garantir transparência às ações do governo.
A complexidade do mercado de trabalho no Brasil
Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:
Encontra-se disponível para os interessados estudo do IBGE com informações sobre a realidade social do Brasil. A publicação, de 2024, recebeu o título de “Síntese de Indicadores Sociais – Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira”.
O documento, em sua apresentação, informa que o estudo trata de estrutura econômica e mercado de trabalho, padrão de vida e distribuição de rendimentos, educação, condições de saúde e condições de vida segundo estratos geográficos.
Nos limites deste artigo, nosso foco será uma breve apreciação do capítulo que trata da estrutura econômica e mercado de trabalho. O estudo dos indicadores desse capítulo é ferramenta indispensável para, entre outras possibilidades, subsidiar a ação sindical.
434 que ainda estão aqui e os 8.350 que não
Por Gustavo Guerreiro
“Ainda estou aqui” ganhou destaque nas últimas semanas como um grito de resistência no cinema nacional, narrando a dor dilacerante de uma família que teve seu pai arrancado pela ditadura militar. Como o filme magistralmente retrata, conhecemos os 434 – sabemos seus nomes, suas histórias, suas lutas. São os mortos e desaparecidos políticos que habitam a memória coletiva do povo brasileiro, cujas famílias ainda buscam justiça. Mas há outros gritos de um Brasil profundo, igualmente dolorosos, que parecem não encontrar eco na consciência social dos brasileiros: os 8.350 indígenas assassinados no mesmo período. Por que suas histórias não ganham as telas? Por que seus nomes não estão gravados nos monumentos à memória? Por que suas famílias não têm o mesmo espaço para clamar por justiça? Talvez porque, para boa parte dos brasileiros, eles nunca estiveram verdadeiramente “aqui”.
“Ainda estou aqui” ganhou destaque nas últimas semanas como um grito de resistência no cinema nacional, narrando a dor dilacerante de uma família que teve seu pai arrancado pela ditadura militar. Como o filme magistralmente retrata, conhecemos os 434 – sabemos seus nomes, suas histórias, suas lutas. São os mortos e desaparecidos políticos que habitam a memória coletiva do povo brasileiro, cujas famílias ainda buscam justiça. Mas há outros gritos de um Brasil profundo, igualmente dolorosos, que parecem não encontrar eco na consciência social dos brasileiros: os 8.350 indígenas assassinados no mesmo período. Por que suas histórias não ganham as telas? Por que seus nomes não estão gravados nos monumentos à memória? Por que suas famílias não têm o mesmo espaço para clamar por justiça? Talvez porque, para boa parte dos brasileiros, eles nunca estiveram verdadeiramente “aqui”.
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