sábado, 21 de maio de 2022
sexta-feira, 20 de maio de 2022
Ensino doméstico piora o que precisa melhorar
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Num país onde a Constituição determina que toda criança dos 4 aos 17 anos seja educada em escola, os deputados que aprovaram em primeira instância, pois o projeto ainda irá ao Senado, o ensino doméstico, produziram um retrocesso pedagógico, uma vergonha política e uma monstruosidade histórica.
Para começar, a votação ignorou um aspecto prévio. A Câmara aprovou o ensino doméstico pela margem de 264 votos a favor, 144 contrários, mas deixou de encarar uma questão fundamental. A Constituição possui uma determinação clara a respeito.
Define que toda criança, dos 4 aos 17 anos de idade, seja educada em escola – num mundo inteiramente diverso daquilo que propõem as famílias do ensino doméstico. A votação foi ampla, mas esteve longe de atingir uma maioria de 3/5, necessária para mudanças no texto constitucional.
A distinção aqui é clara. A escola doméstica enxerga a educação como uma extensão dos poderes familiares sobre as novas gerações. Numa visão benigna, pretende-se preservar crianças e adolescentes daquilo que, em sua visão, constituem as chamadas "más influências" e "más companhias"-- que tanto podem envolver comportamentos alternativos em relação ao que se impõe em casa, como visões de mundo e projetos políticos que questionam a ordem vigente numa cidade, num país, quem sabe no planeta.
Num país onde a Constituição determina que toda criança dos 4 aos 17 anos seja educada em escola, os deputados que aprovaram em primeira instância, pois o projeto ainda irá ao Senado, o ensino doméstico, produziram um retrocesso pedagógico, uma vergonha política e uma monstruosidade histórica.
Para começar, a votação ignorou um aspecto prévio. A Câmara aprovou o ensino doméstico pela margem de 264 votos a favor, 144 contrários, mas deixou de encarar uma questão fundamental. A Constituição possui uma determinação clara a respeito.
Define que toda criança, dos 4 aos 17 anos de idade, seja educada em escola – num mundo inteiramente diverso daquilo que propõem as famílias do ensino doméstico. A votação foi ampla, mas esteve longe de atingir uma maioria de 3/5, necessária para mudanças no texto constitucional.
A distinção aqui é clara. A escola doméstica enxerga a educação como uma extensão dos poderes familiares sobre as novas gerações. Numa visão benigna, pretende-se preservar crianças e adolescentes daquilo que, em sua visão, constituem as chamadas "más influências" e "más companhias"-- que tanto podem envolver comportamentos alternativos em relação ao que se impõe em casa, como visões de mundo e projetos políticos que questionam a ordem vigente numa cidade, num país, quem sabe no planeta.
Bolsonaro sabota Lei de Acesso à Informação
Charge: Nicolielo |
A Lei de Acesso à Informação (LAI) nunca sofreu tanto risco quanto nos últimos quatro anos de governo. Ao completar dez anos, nesta semana, ela foi responsável por importantes reportagens que revelaram gastos inadequados do governo, financiamento de sites de fake news ou reuniões no Palácio do Planalto que não deveriam ocorrer. A lei foi sancionada por Dilma Rousseff.
O governo Bolsonaro tenta esvaziar a legislação criada para aumentar o poder de fiscalização da sociedade e coibir a corrupção e a ineficiência na administração pública. Um decreto presidencial de 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, tentou aumentar o número de autoridades com poder para impor sigilo a informações. Um ano depois, Bolsonaro tentou suspender o limite de tempo para o governo responder às solicitações. As duas medidas foram atacadas e Bolsonaro teve que recuar.
Eles têm medo de mais Renatos
Por Pedro Carrano, no jornal Brasil de Fato:
A primeira imagem que pensei para escrever algo sobre o vereador Renato Freitas (PT), foi recordar dele presente numa ação da cozinha comunitária da Vila Maria e Uberlândia. Enquanto ajudava no trabalho voluntário, de repente o vereador teve que se afastar um pouco, e entrou por ali mesmo, via celular, na sessão plenária da Câmara.
Nada mais natural para quem atua no cotidiano do povo. Advogado criminalista, militante do movimento negro e periférico, quem cresceu em áreas de ocupação da região metropolitana, Renato nunca se rendeu aos cantos de sereia das instituições, que excluem a participação popular.
A primeira imagem que pensei para escrever algo sobre o vereador Renato Freitas (PT), foi recordar dele presente numa ação da cozinha comunitária da Vila Maria e Uberlândia. Enquanto ajudava no trabalho voluntário, de repente o vereador teve que se afastar um pouco, e entrou por ali mesmo, via celular, na sessão plenária da Câmara.
Nada mais natural para quem atua no cotidiano do povo. Advogado criminalista, militante do movimento negro e periférico, quem cresceu em áreas de ocupação da região metropolitana, Renato nunca se rendeu aos cantos de sereia das instituições, que excluem a participação popular.
ComunicaSul cobre eleição na Colômbia
Foto: Facebook de Gustavo Petro |
Com a proposta de furar a dependência da agenda imposta pelas grandes agências de notícias estrangeiras, reproduzida em modo automático pela mídia hegemônica brasileira, a ComunicaSul desembarca nesta quinta-feira (19) em Bogotá, na Colômbia. A missão é produzir conteúdos direto da fonte e distribuí-los gratuitamente para as mídias alternativas do Brasil, visando o processo eleitoral que ocorrerá no dia 29 de maio.
Adeus, Eletrobras
Por Fernando Brito, em seu blog:
Há quase 70 anos, na sua carta-testamento, Getúlio Vargas dizia que a criação da Eletrobras ” foi obstaculada até o desespero” pelos mesmos que queriam impedir a instalação da Petrobras, os que “não querem que o povo brasileiro seja livre”.
Éramos o país da falta de luz, das indústrias que não se podiam instalar por falta de energia, fomos, até pouco tempo atrás, um país com seus rincões do interior mergulhado na escuridão das noites apagadas, porque levar a luz para todos não era lucrativo e a distribuição de energia, já desde FHC, foi entregue à iniciativa privada.
Foi o poder público, no Rio São Francisco, nas gargantas de Minas Gerais, nos mares de Itaipu e Tucuruí, não sem um custo ambiental que hoje é inaceitável, quem tocou e pagou tudo isso, como também a imensa malha de transmissão que equivale quase a 4 voltas completas no planeta.
Há quase 70 anos, na sua carta-testamento, Getúlio Vargas dizia que a criação da Eletrobras ” foi obstaculada até o desespero” pelos mesmos que queriam impedir a instalação da Petrobras, os que “não querem que o povo brasileiro seja livre”.
Éramos o país da falta de luz, das indústrias que não se podiam instalar por falta de energia, fomos, até pouco tempo atrás, um país com seus rincões do interior mergulhado na escuridão das noites apagadas, porque levar a luz para todos não era lucrativo e a distribuição de energia, já desde FHC, foi entregue à iniciativa privada.
Foi o poder público, no Rio São Francisco, nas gargantas de Minas Gerais, nos mares de Itaipu e Tucuruí, não sem um custo ambiental que hoje é inaceitável, quem tocou e pagou tudo isso, como também a imensa malha de transmissão que equivale quase a 4 voltas completas no planeta.
Sindicalismo: a hora é agora!
Charge: Jão |
Grandes organizações sindicais como a CNTM (metalúrgicos) e as centrais deram aos trabalhadores e às trabalhadoras régua e compasso para atuarem de imediato e durante o ano no conturbado processo político brasileiro.
Segundo a jornalista Joana Cunha, da Folha, as diretrizes das centrais sindicais unidas convocam atos contra a carestia e em defesa da democracia.
Tais iniciativas contemplam o mundo organizado nas empresas e a relação do movimento sindical com a massa da população.
quinta-feira, 19 de maio de 2022
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