Por Altamiro Borges
Num lapso de sinceridade – o que não é muito do seu feitio –, o cambaleante Aécio Neves já disse que, se eleito, imporia “medidas impopulares” ao país. Diante da repercussão negativa, ele evitou anunciar quais seriam. Mas para quem conhece o PSDB não é difícil saber o nível das maldades. Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central no trágico reinado de FHC e já anunciado como ministro da Fazenda num improvável retorno dos tucanos ao poder, não vacila em afirmar para as plateias empresariais que reforçará a dose do tripé neoliberal – política monetária de juros altos; austeridade fiscal; e maior libertinagem financeira. Na semana passada, a Europa voltou a confirmar o desastre causado por este receituário.
No primeiro semestre deste ano, as economias da Alemanha e da França ficaram totalmente estagnadas; já a Itália entrou em recessão. O Banco Central Europeu (BCE) inclusive reduziu a previsão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro para 0.9% neste ano. Estes números desmentem a mídia tucana, que difunde a ideia de que apenas o Brasil está em crise. A diferença, porém, é que na Europa o ônus destas dificuldades é totalmente lançado nas costas dos trabalhadores. O desemprego bate recordes históricos – na Espanha, por exemplo, ele vitima mais de 50% dos jovens. Já os direitos trabalhistas são retirados e os salários são violentamente arrochados. Bem diferente do cenário do Brasil!
Diante desta desgraceira, o próprio BCE anunciou na semana passada que adotará medidas mais enérgicas de estímulo à economia. O objetivo, pelo menos no papel, é tentar reverter o crescente desemprego, a quebradeira das indústrias e a regressão no consumo interno. Estima-se que tais medidas injetarão quase € 1 trilhão na zona do euro. Fanático adepto da chamada austeridade fiscal, Maria Draghi, presidente do BCE, alega agora que é preciso reduzir a contenção nas contas públicas para reerguer a Europa. O chefão dos banqueiros só não faz autocrítica das desgraceiras causadas pelo neoliberalismo. Aí já seria pedir demais. Enquanto isso, no Brasil, os tucanos pregam exatamente este veneno.
Num lapso de sinceridade – o que não é muito do seu feitio –, o cambaleante Aécio Neves já disse que, se eleito, imporia “medidas impopulares” ao país. Diante da repercussão negativa, ele evitou anunciar quais seriam. Mas para quem conhece o PSDB não é difícil saber o nível das maldades. Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central no trágico reinado de FHC e já anunciado como ministro da Fazenda num improvável retorno dos tucanos ao poder, não vacila em afirmar para as plateias empresariais que reforçará a dose do tripé neoliberal – política monetária de juros altos; austeridade fiscal; e maior libertinagem financeira. Na semana passada, a Europa voltou a confirmar o desastre causado por este receituário.
No primeiro semestre deste ano, as economias da Alemanha e da França ficaram totalmente estagnadas; já a Itália entrou em recessão. O Banco Central Europeu (BCE) inclusive reduziu a previsão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro para 0.9% neste ano. Estes números desmentem a mídia tucana, que difunde a ideia de que apenas o Brasil está em crise. A diferença, porém, é que na Europa o ônus destas dificuldades é totalmente lançado nas costas dos trabalhadores. O desemprego bate recordes históricos – na Espanha, por exemplo, ele vitima mais de 50% dos jovens. Já os direitos trabalhistas são retirados e os salários são violentamente arrochados. Bem diferente do cenário do Brasil!
Diante desta desgraceira, o próprio BCE anunciou na semana passada que adotará medidas mais enérgicas de estímulo à economia. O objetivo, pelo menos no papel, é tentar reverter o crescente desemprego, a quebradeira das indústrias e a regressão no consumo interno. Estima-se que tais medidas injetarão quase € 1 trilhão na zona do euro. Fanático adepto da chamada austeridade fiscal, Maria Draghi, presidente do BCE, alega agora que é preciso reduzir a contenção nas contas públicas para reerguer a Europa. O chefão dos banqueiros só não faz autocrítica das desgraceiras causadas pelo neoliberalismo. Aí já seria pedir demais. Enquanto isso, no Brasil, os tucanos pregam exatamente este veneno.
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5 comentários:
BCE precisou destruir a UE para entender que não há futuro sem decência social.
Brasil pode dizer que está na vanguarda do Século XXI. Com um operário à frente de seu povo nobre!
As ameaças da fada são diferentes?
Realmente o remédio é muito amargo. Principalmente quando enxergamos a realidade sem paixões ideológicas. Analisando com a razão, economistas equacionam a situação da União Europeia através de uma fórmula: 7-25-50. A UE representa 7% da população mundial; detém 25% da riqueza mundial; e representa, 50% da despesa social de todo o mundo. Um em cada três euros que produz (29,4% do PIB) destina-se a despesas sociais. Eis aí o que levou a UE à bancarrota: excesso de estado e direitos. E ainda querem doses maiores do veneno? Mas a culpa, na maneira "proselitista" de entender os fatos, édos "neolierais"!
Oo modelo economico de Marina remete à ditadura militar
http://jornalggn.com.br/blog/iv-avatar/proposta-de-giannetti-remete-ao-modelo-economico-da-ditadura-militar
Complementei o último parágrafo:
"Enquanto isso, no Brasil, os tucanos, bem como Marina Silva, pregam exatamente este veneno.
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