Por Antonio de Souza, no blog Viomundo:
Pelo menos desde 2006, sistematicamente, a mídia e grupos de direita têm lembrado aos eleitores que havia na chapa do PT os chamados “mensaleiros”, denominação equivocada, visto que não se provou pagamentos mensais e sequer a Justiça anulou a votação da Previdência, uma das que teriam sido influenciadas pelo suposto “mensalão”.
O “mensalão” já foi julgado, mas serviu como instrumento da direita para caracterizar o PT ligado à corrupção e, com isto, se esqueceu dos maiores escândalos do Brasil: o caso Banestado e a privataria tucana. Agora, com as novas denúncias da Petrobrás, a mídia dá a impressão que a simples citação já é prova suficiente para a pessoa ser condenada, tanto que exige providências sem saber se existem provas reais e concretas.
A ética seletiva da direita e da turma do ódio acaba se esquecendo, propositalmente, do “mensalão tucano mineiro” e dos pagamentos para o então candidato Aécio Neves.
Agora, enquanto a Siemens entrega provas do propinoduto tucano para o Ministério Público Paulista, sobre o escândalo do Metrô, CPTM e setor elétrico, encontramos uma situação muito interessante, para não dizermos cínica: a turma da propina vai disputar a eleição e a mídia se cala frente a esta participação.
Rodrigo Garcia (DEM) é candidato a deputado federal na chapa de Geraldo Alckmin, o candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo. O DEM é o mesmo partido citado em outro mensalão, o de Brasília, do governo Arruda. E o pior: é o partido de um dos coordenadores da campanha de Aécio, o senador Agripino Maia.
Outro citado no caso é José Aníbal, que agora é candidato a suplente do ex-governador José Serra na disputa por uma vaga no Senado.
Agravante: segundo o plano tucano, se Aécio for eleito e Serra se tornar ministro, o propineiro Aníbal vai ser senador.
Isso sem falar que o candidato Serra vai ter de depor, em 7 de outubro, na Polícia Federal para explicar a sua participação no propinoduto.
Agora o governador Alckmin, que diz que nada sabia disto tudo, afirma que a Petrobrás foi assaltada, mas se esquece de dizer que o metrô também foi. E o pior: nada faz para acabar com o esquema no metrô e ainda é conivente em que esses candidatos que disputam a eleição na sua chapa.
Além do mais, o candidato a vice-presidente da chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes, é citado pelos executivos da Siemens como um dos envolvidos neste esquema.
O coordenador da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, é tricampeão em citações: casos Castelo de Areia, Demop e agora o propinoduto tucano (Alston /Siemens) (aqui e aqui).
Isso sem falar de Andrea Matarazzo, investigado pela citação de propina ao partido no setor elétrico (aquie aqui) e que agora responde como coordenador da campanha de Aécio na capital paulista.
Desta forma, é cínico o discurso tucano em defesa da ética e contra a corrupção, visto que esta turma fala uma coisa, mas faz outra.
Ante todas as acusações contra petistas como André Vargas e Luiz Moura, o PT fez a limpeza e mandou estes senhores para fora, mesmo antes de serem condenados. Agora se esperava o mesmo gesto dos tucanos e do DEM, mas, ao contrário, se deu legenda e os trata como se nada houvesse ocorrido. Lembrem-se de todos esses fatos na hora de votar.
Por último, este texto visa lembrar a todos estes fatos e fazer com que as pessoas se lembrem disso na hora de votar.
A propósito. O programa de rádio de Alckmin afirma que o governo Luiz Antônio Fleury Filho foi um desastre e quebrou são Paulo. O governador “esquece” que senador Aloysio Nunes era o vice de Fleury e foi aeu secretário de Transportes Metropolitanos. Muitos dos citados no propinoduto já trabalhavam nesta gestão como Zaniboni, entre outros.
Assim, o desespero de Alckmin com a possibilidade cada vez mais concreta de segundo turno faz com que ele dar esses tiros no pé.
Pelo menos desde 2006, sistematicamente, a mídia e grupos de direita têm lembrado aos eleitores que havia na chapa do PT os chamados “mensaleiros”, denominação equivocada, visto que não se provou pagamentos mensais e sequer a Justiça anulou a votação da Previdência, uma das que teriam sido influenciadas pelo suposto “mensalão”.
O “mensalão” já foi julgado, mas serviu como instrumento da direita para caracterizar o PT ligado à corrupção e, com isto, se esqueceu dos maiores escândalos do Brasil: o caso Banestado e a privataria tucana. Agora, com as novas denúncias da Petrobrás, a mídia dá a impressão que a simples citação já é prova suficiente para a pessoa ser condenada, tanto que exige providências sem saber se existem provas reais e concretas.
A ética seletiva da direita e da turma do ódio acaba se esquecendo, propositalmente, do “mensalão tucano mineiro” e dos pagamentos para o então candidato Aécio Neves.
Agora, enquanto a Siemens entrega provas do propinoduto tucano para o Ministério Público Paulista, sobre o escândalo do Metrô, CPTM e setor elétrico, encontramos uma situação muito interessante, para não dizermos cínica: a turma da propina vai disputar a eleição e a mídia se cala frente a esta participação.
Rodrigo Garcia (DEM) é candidato a deputado federal na chapa de Geraldo Alckmin, o candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo. O DEM é o mesmo partido citado em outro mensalão, o de Brasília, do governo Arruda. E o pior: é o partido de um dos coordenadores da campanha de Aécio, o senador Agripino Maia.
Outro citado no caso é José Aníbal, que agora é candidato a suplente do ex-governador José Serra na disputa por uma vaga no Senado.
Agravante: segundo o plano tucano, se Aécio for eleito e Serra se tornar ministro, o propineiro Aníbal vai ser senador.
Isso sem falar que o candidato Serra vai ter de depor, em 7 de outubro, na Polícia Federal para explicar a sua participação no propinoduto.
Agora o governador Alckmin, que diz que nada sabia disto tudo, afirma que a Petrobrás foi assaltada, mas se esquece de dizer que o metrô também foi. E o pior: nada faz para acabar com o esquema no metrô e ainda é conivente em que esses candidatos que disputam a eleição na sua chapa.
Além do mais, o candidato a vice-presidente da chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes, é citado pelos executivos da Siemens como um dos envolvidos neste esquema.
O coordenador da Casa Civil de Alckmin, Edson Aparecido, é tricampeão em citações: casos Castelo de Areia, Demop e agora o propinoduto tucano (Alston /Siemens) (aqui e aqui).
Isso sem falar de Andrea Matarazzo, investigado pela citação de propina ao partido no setor elétrico (aquie aqui) e que agora responde como coordenador da campanha de Aécio na capital paulista.
Desta forma, é cínico o discurso tucano em defesa da ética e contra a corrupção, visto que esta turma fala uma coisa, mas faz outra.
Ante todas as acusações contra petistas como André Vargas e Luiz Moura, o PT fez a limpeza e mandou estes senhores para fora, mesmo antes de serem condenados. Agora se esperava o mesmo gesto dos tucanos e do DEM, mas, ao contrário, se deu legenda e os trata como se nada houvesse ocorrido. Lembrem-se de todos esses fatos na hora de votar.
Por último, este texto visa lembrar a todos estes fatos e fazer com que as pessoas se lembrem disso na hora de votar.
A propósito. O programa de rádio de Alckmin afirma que o governo Luiz Antônio Fleury Filho foi um desastre e quebrou são Paulo. O governador “esquece” que senador Aloysio Nunes era o vice de Fleury e foi aeu secretário de Transportes Metropolitanos. Muitos dos citados no propinoduto já trabalhavam nesta gestão como Zaniboni, entre outros.
Assim, o desespero de Alckmin com a possibilidade cada vez mais concreta de segundo turno faz com que ele dar esses tiros no pé.
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