Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Enquanto Aécio Neves, já fora do jogo, com seu embotado discurso udenista contra a corrupção, tenta surfar na onda nas denúncias da "delação premiada", Dilma e Marina, as duas candidatas que vão disputar o segundo turno, resolveram virar suas baterias contra os banqueiros.
"Dilma criou a bolsa banqueiro", disparou Marina Silva em Betim, Minas, na manhã desta terça-feira, tentando aplicar uma vacina no bombardeio que já se desenhava no horizonte. "Nunca os banqueiros ganharam tanto como em seu governo".
"Não adianta querer falar que eu fiz bolsa-banqueiro, reagiu Dilma Rousseff, logo depois, em São Paulo. "Eu não tenho banqueiro me apoiando. Eu não tenho banqueiro, você entende", me sustentando".
Os bancos foram colocados na roda do bangue-bangue eleitoral depois que Roberto Setúbal, presidente do Itaú, criticou a política econômica do governo e deixou claro seu apoio à "nova política" da candidata do PSB, que já considera eleita. Neca Setúbal, a onipresente companhia de Marina na campanha, herdeira do Itaú e coordenadora do seu programa de governo, já havia antes defendido a autonomia do Banco Central, o novo alvo da propaganda eleitoral do PT.
Para se ver como tudo muda a todo momento nesta campanha presidencial, quando parecia que as denúncias envolvendo a Petrobras se tornariam o centro do debate nesta reta final da campanha de 2014, eis que os bancos assumem o protagonismo do tiroteio entre as duas mulheres, ambas ex-ministras do governo Lula, que disputam de fato a presidência da República.
No mesmo dia em que as pesquisas mostravam consolidada a polarização entre Dilma e Marina, com empate técnico no primeiro e segundo turnos, as duas presidenciáveis se acusaram mutuamente de ceder aos interesses dos banqueiros.
O novo comercial de 30 segundos da campanha de Dilma foi direto ao ponto, ao mostrar que a autonomia do Banco Central defendida pela dupla Neca/Marina vai prejudicar os trabalhadores, ao mostrar uma família reunida em torno da mesa vazia.
"Ou seja, os bancos assumem um poder que é da presidente e do Congresso, eleitos pelo povo. Você quer dar a eles este poder?", diz o locutor, enquanto vorazes banqueiros entram em cena.
Esta disputa eleitoral ainda pode descambar numa luta de classes..., comentou comigo o Heródoto Barbeiro, antes de começar o Jornal da Record News na noite de terça. Veja a nossa conversa no link.
"Dilma criou a bolsa banqueiro", disparou Marina Silva em Betim, Minas, na manhã desta terça-feira, tentando aplicar uma vacina no bombardeio que já se desenhava no horizonte. "Nunca os banqueiros ganharam tanto como em seu governo".
"Não adianta querer falar que eu fiz bolsa-banqueiro, reagiu Dilma Rousseff, logo depois, em São Paulo. "Eu não tenho banqueiro me apoiando. Eu não tenho banqueiro, você entende", me sustentando".
Os bancos foram colocados na roda do bangue-bangue eleitoral depois que Roberto Setúbal, presidente do Itaú, criticou a política econômica do governo e deixou claro seu apoio à "nova política" da candidata do PSB, que já considera eleita. Neca Setúbal, a onipresente companhia de Marina na campanha, herdeira do Itaú e coordenadora do seu programa de governo, já havia antes defendido a autonomia do Banco Central, o novo alvo da propaganda eleitoral do PT.
Para se ver como tudo muda a todo momento nesta campanha presidencial, quando parecia que as denúncias envolvendo a Petrobras se tornariam o centro do debate nesta reta final da campanha de 2014, eis que os bancos assumem o protagonismo do tiroteio entre as duas mulheres, ambas ex-ministras do governo Lula, que disputam de fato a presidência da República.
No mesmo dia em que as pesquisas mostravam consolidada a polarização entre Dilma e Marina, com empate técnico no primeiro e segundo turnos, as duas presidenciáveis se acusaram mutuamente de ceder aos interesses dos banqueiros.
O novo comercial de 30 segundos da campanha de Dilma foi direto ao ponto, ao mostrar que a autonomia do Banco Central defendida pela dupla Neca/Marina vai prejudicar os trabalhadores, ao mostrar uma família reunida em torno da mesa vazia.
"Ou seja, os bancos assumem um poder que é da presidente e do Congresso, eleitos pelo povo. Você quer dar a eles este poder?", diz o locutor, enquanto vorazes banqueiros entram em cena.
Esta disputa eleitoral ainda pode descambar numa luta de classes..., comentou comigo o Heródoto Barbeiro, antes de começar o Jornal da Record News na noite de terça. Veja a nossa conversa no link.
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