Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O coleguinha Guga Noblat deve merecer toda a solidariedade por conta das agressões que sofreu de alguns alucinados que batiam panelas no Masp, outro dia.
E estes, mais repúdio, porque tiveram a suprema covardia de, no mínimo, assustar sua filha bebê que ele carregava ao peito.
Guga, em seu Facebook, reagiu com muita dignidade e equilíbrio.
Ele mesmo diz que a hostilidade veio do fato de estar vestindo uma camiseta vermelha (ironicamente, dos tênis “All Star”).
E reagiu sem se acovardar e sem agredir, embora seja quase sobre-humano manter toda a calma diante de tal absurdo.
Guga não precisa ser defendido, mas o que aconteceu com ele precisa ser, sim, tratado com indignação e sem meias palavras.
Como ser humano e pai, fiquei decepcionado com o que faz Ricardo Noblat ao comentar, também no Facebook, o episódio.
Não foi – e isso não a torna menor – a agressão a um jornalista, mas a um cidadão, a um passante – aliás um morador local – pelo simples fato de estar usando uma camisa vermelha. Pode até ser sido reconhecido por um ou outro bucéfalo, mas a verdade é essa.
Cabotinamente, compara às agressões – de novo, criminosas e intoleráveis – que seus filhos sofreram supostamente pela oposição do pai ao ex-governador do DF, Joaquim Roriz.
Não tem nada a ver. Não são capangas de um “coronel”, é uma parcela da sociedade que, ainda que fossem ali uns gatos pingados, virou uma multidão nas redes sociais e é tratada omo vedete pela grande mídia.
Abra os olhos, Noblat.
Leia os comentários feitos nos Facebook,o seu próprio e os de seu filho, e veja que a extrema direita fala, praticamente, que ele merecia ser mesmo hostilizado de forma brutal.
Cito um, para não embrulhar o estômago com vários:
“É a famosa estratégia jihadista de vitimização do Guga Noblat. Faz de tudo pra criar uma polêmica e entrar na mídia. O cara sabe que vai ter protesto, aí coloca uma camisa vermelha com uma estrela pra provocar, e ainda coloca a filha no colo pra intensificar a vitimização.”
E tem muitos daí para pior.
Os gritos não são de “jornalista”, mas de “comunista” e de “vai para Cuba” e há um homem com idade suficiente para ter aprendido a ser um ser humano que o ameaça com repetidos “saí fora!” de “dono da rua”.
Noblat, talvez o que digo até chateie seus filhos que, certamente, amam a pessoa afável que você sempre foi antes destes tempos de barbárie, mas você precisa ver que há monstros nas ruas, serpentes que foram chocadas nessa incubadora de ódios que a mídia – e seu espaço nela idem.
Procure os “comentaristas assíduos” de seu blog e veja que ele estão, em alma e palavras, ao lado desta monstruosidade.
Claro que há imbecis de esquerda, afinal a estupidez, contrariando Descartes, é das coisas mais bem distribuídas.
Mas estes fascistóides perderam, como a mídia os promove, até mesmo a vergonha da imbecilidade.
Não trate episódios como este como “agressão à imprensa”, porque seu livre exercício é uma parte da democracia, por mais essencial que seja.
Foi uma episódio de barbárie contra o convívio humano, e o pior é que, se a polícia brasileira tivesse brios, estaria mandando abrir inquérito contra os que produziram a cena dantesca, independente de queixa, pois há uma menor em meio àquilo.
Até para que, de alguma forma, os imbecis que a estão aplaudindo sentissem que não podem fazê-lo.
O coleguinha Guga Noblat deve merecer toda a solidariedade por conta das agressões que sofreu de alguns alucinados que batiam panelas no Masp, outro dia.
E estes, mais repúdio, porque tiveram a suprema covardia de, no mínimo, assustar sua filha bebê que ele carregava ao peito.
Guga, em seu Facebook, reagiu com muita dignidade e equilíbrio.
Ele mesmo diz que a hostilidade veio do fato de estar vestindo uma camiseta vermelha (ironicamente, dos tênis “All Star”).
E reagiu sem se acovardar e sem agredir, embora seja quase sobre-humano manter toda a calma diante de tal absurdo.
Guga não precisa ser defendido, mas o que aconteceu com ele precisa ser, sim, tratado com indignação e sem meias palavras.
Como ser humano e pai, fiquei decepcionado com o que faz Ricardo Noblat ao comentar, também no Facebook, o episódio.
Não foi – e isso não a torna menor – a agressão a um jornalista, mas a um cidadão, a um passante – aliás um morador local – pelo simples fato de estar usando uma camisa vermelha. Pode até ser sido reconhecido por um ou outro bucéfalo, mas a verdade é essa.
Cabotinamente, compara às agressões – de novo, criminosas e intoleráveis – que seus filhos sofreram supostamente pela oposição do pai ao ex-governador do DF, Joaquim Roriz.
Não tem nada a ver. Não são capangas de um “coronel”, é uma parcela da sociedade que, ainda que fossem ali uns gatos pingados, virou uma multidão nas redes sociais e é tratada omo vedete pela grande mídia.
Abra os olhos, Noblat.
Leia os comentários feitos nos Facebook,o seu próprio e os de seu filho, e veja que a extrema direita fala, praticamente, que ele merecia ser mesmo hostilizado de forma brutal.
Cito um, para não embrulhar o estômago com vários:
“É a famosa estratégia jihadista de vitimização do Guga Noblat. Faz de tudo pra criar uma polêmica e entrar na mídia. O cara sabe que vai ter protesto, aí coloca uma camisa vermelha com uma estrela pra provocar, e ainda coloca a filha no colo pra intensificar a vitimização.”
E tem muitos daí para pior.
Os gritos não são de “jornalista”, mas de “comunista” e de “vai para Cuba” e há um homem com idade suficiente para ter aprendido a ser um ser humano que o ameaça com repetidos “saí fora!” de “dono da rua”.
Noblat, talvez o que digo até chateie seus filhos que, certamente, amam a pessoa afável que você sempre foi antes destes tempos de barbárie, mas você precisa ver que há monstros nas ruas, serpentes que foram chocadas nessa incubadora de ódios que a mídia – e seu espaço nela idem.
Procure os “comentaristas assíduos” de seu blog e veja que ele estão, em alma e palavras, ao lado desta monstruosidade.
Claro que há imbecis de esquerda, afinal a estupidez, contrariando Descartes, é das coisas mais bem distribuídas.
Mas estes fascistóides perderam, como a mídia os promove, até mesmo a vergonha da imbecilidade.
Não trate episódios como este como “agressão à imprensa”, porque seu livre exercício é uma parte da democracia, por mais essencial que seja.
Foi uma episódio de barbárie contra o convívio humano, e o pior é que, se a polícia brasileira tivesse brios, estaria mandando abrir inquérito contra os que produziram a cena dantesca, independente de queixa, pois há uma menor em meio àquilo.
Até para que, de alguma forma, os imbecis que a estão aplaudindo sentissem que não podem fazê-lo.
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