Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O colunista e Blogueiro da Globo Ricardo Noblat é um dos pontas-de-lança dessa direita midiática que bate panelas cravejadas de brilhante e copos de cristal em restaurantes contra os programas sociais do PT.
Seguramente, o jornalista, em seu Blog e em sua coluna no jornal O Globo, deu uma contribuição sem par para o ódio contra o PT. De cada dez matérias que publica no Blog, onze atacam o PT, Lula, Dilma ou aliados deles que os apoiam – porque há “aliados” do partido que nem agem como adversários, mas como inimigos.
O que mais reflete o viés de um blog político – ainda que alguns blogueiros e jornalistas tenham a mania de tentar vender que não têm inclinações políticas – é o teor da maioria dos comentários de seus leitores.
Basta entrar no Blog do Noblat para perceber qual é o viés político de sua página. Os defensores da ditadura militar pretérita e da “intervenção militar” presente são maioria esmagadora dos comentaristas.
Na tarde de domingo, 17 de maio, porém, ocorreu uma agressão a um filho de Noblat que se este tiver algum resquício de consciência irá refletir que derivou da militância política escancarada que faz nos espaços em que escreve.
Guga Noblat integrou a trupe de “repórteres-humoristas” do programa CQC (Custe o Que Custar), da Band, de 2012 a 2014. Na 8ª temporada, em 2015, foi demitido. Isso ocorreu justamente após passar a ser hostilizado na rua por sua opção política – é tido como simpatizante do PT.
Guga já sofreu várias agressões por suas ideias políticas, sobretudo quando trabalhava para a Band, em serviço. No domingo, porém, o que aconteceu com ele foi inaceitável. Chega a ser espantoso que no Blog de seu pai não tenha saído uma mísera nota sobre o episódio.
Guga mora ao lado do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, popularmente conhecido como MASP, na avenida Paulista. Estava chegando em casa com sua esposa e filho quando encontrou, no caminho, uma turba de endinheirados de extrema-direita que batia panela contra o PT.
Tão logo foi reconhecido, passou a ser agredido apesar de levar uma criança presa ao corpo, um bebê, sua filha, neta de Ricardo Noblat. Guga foi agredido por ter sido reconhecido como petista notório ou por simplesmente estar usando uma camiseta vermelha?
Quem conhece esses maníacos da avenida Paulista sabe que tanto faz. Um anônimo que passasse perto dessa gente vestindo vermelho teria sido agredido verbal e fisicamente.
No vídeo, curtíssimo, pode-se notar que um idoso exaltado tenta empurrar Guga e sua esposa, obrigando-os a sair do espaço público em que todos estavam. Nesse momento, o agressor é advertido pela voz da esposa de Guga, que certamente estava filmando, para que não “chegasse perto”.
Se esses fascistas fazem isso com uma família levando um bebê de meses de vida, o que não fariam se o rapaz estivesse sozinho?
Poderia ter acontecido uma fatalidade. O idoso fascista e exaltado chegou a empurrar a esposa de Noblat, como o vídeo deixa claro. Se Guga reagisse como qualquer marido poderia reagir ao ver a esposa sendo empurrada, seria linchado a socos, pontapés e, quiçá, paneladas.
O pior é que muitos desses que promovem esses protestos fascistas podem ter filhos, netos, irmãos, pai, mãe, enfim, familiares ou até amigos próximos que tenham opinião política favorável ao PT ou que, inadvertidamente, possam ter escolhido se vestir com a cor que um bando de lunáticos resolveu “proibir” na rua. E que podem ser feridos ou até assassinados em um momento de descontrole como o que você viu no vídeo acima.
O mais impressionante em tudo isso é que no vídeo se vê pessoas que estavam naquele ato de ódio recriminando o rapaz por não sair com o rabo entre as pernas por ter sido xingado ao chegar em casa.
O post-denúncia que Guga colocou no Facebook, até o meio da tarde de segunda-feira já tinha cerca de 1.300 compartilhamentos. A grande maioria das centenas de comentários o apoiou, mas havia vários comentários recriminando-o por se revoltar ao ser insultado e apupado simplesmente por estar na rua usando uma camiseta vermelha.
O mais impressionante é que ao menos este blogueiro não conseguiu achar um único post do pai de Guga, avô da filha de Guga, indignando-se com a agressão de que o filho, a nora e a neta foram alvo. O que será que Ricardo Noblat faria se tivesse ocorrido uma tragédia?
O que gente como Noblat e tantos outros “jornalistas” da grande mídia estão semeando é um horror do qual só se darão conta quando a desgraça lhes bater à porta. E que ninguém se engane, isso ocorrerá. Cedo ou tarde.
O colunista e Blogueiro da Globo Ricardo Noblat é um dos pontas-de-lança dessa direita midiática que bate panelas cravejadas de brilhante e copos de cristal em restaurantes contra os programas sociais do PT.
Seguramente, o jornalista, em seu Blog e em sua coluna no jornal O Globo, deu uma contribuição sem par para o ódio contra o PT. De cada dez matérias que publica no Blog, onze atacam o PT, Lula, Dilma ou aliados deles que os apoiam – porque há “aliados” do partido que nem agem como adversários, mas como inimigos.
O que mais reflete o viés de um blog político – ainda que alguns blogueiros e jornalistas tenham a mania de tentar vender que não têm inclinações políticas – é o teor da maioria dos comentários de seus leitores.
Basta entrar no Blog do Noblat para perceber qual é o viés político de sua página. Os defensores da ditadura militar pretérita e da “intervenção militar” presente são maioria esmagadora dos comentaristas.
Na tarde de domingo, 17 de maio, porém, ocorreu uma agressão a um filho de Noblat que se este tiver algum resquício de consciência irá refletir que derivou da militância política escancarada que faz nos espaços em que escreve.
Guga Noblat integrou a trupe de “repórteres-humoristas” do programa CQC (Custe o Que Custar), da Band, de 2012 a 2014. Na 8ª temporada, em 2015, foi demitido. Isso ocorreu justamente após passar a ser hostilizado na rua por sua opção política – é tido como simpatizante do PT.
Guga já sofreu várias agressões por suas ideias políticas, sobretudo quando trabalhava para a Band, em serviço. No domingo, porém, o que aconteceu com ele foi inaceitável. Chega a ser espantoso que no Blog de seu pai não tenha saído uma mísera nota sobre o episódio.
Guga mora ao lado do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, popularmente conhecido como MASP, na avenida Paulista. Estava chegando em casa com sua esposa e filho quando encontrou, no caminho, uma turba de endinheirados de extrema-direita que batia panela contra o PT.
Tão logo foi reconhecido, passou a ser agredido apesar de levar uma criança presa ao corpo, um bebê, sua filha, neta de Ricardo Noblat. Guga foi agredido por ter sido reconhecido como petista notório ou por simplesmente estar usando uma camiseta vermelha?
Quem conhece esses maníacos da avenida Paulista sabe que tanto faz. Um anônimo que passasse perto dessa gente vestindo vermelho teria sido agredido verbal e fisicamente.
No vídeo, curtíssimo, pode-se notar que um idoso exaltado tenta empurrar Guga e sua esposa, obrigando-os a sair do espaço público em que todos estavam. Nesse momento, o agressor é advertido pela voz da esposa de Guga, que certamente estava filmando, para que não “chegasse perto”.
Se esses fascistas fazem isso com uma família levando um bebê de meses de vida, o que não fariam se o rapaz estivesse sozinho?
Poderia ter acontecido uma fatalidade. O idoso fascista e exaltado chegou a empurrar a esposa de Noblat, como o vídeo deixa claro. Se Guga reagisse como qualquer marido poderia reagir ao ver a esposa sendo empurrada, seria linchado a socos, pontapés e, quiçá, paneladas.
O pior é que muitos desses que promovem esses protestos fascistas podem ter filhos, netos, irmãos, pai, mãe, enfim, familiares ou até amigos próximos que tenham opinião política favorável ao PT ou que, inadvertidamente, possam ter escolhido se vestir com a cor que um bando de lunáticos resolveu “proibir” na rua. E que podem ser feridos ou até assassinados em um momento de descontrole como o que você viu no vídeo acima.
O mais impressionante em tudo isso é que no vídeo se vê pessoas que estavam naquele ato de ódio recriminando o rapaz por não sair com o rabo entre as pernas por ter sido xingado ao chegar em casa.
O post-denúncia que Guga colocou no Facebook, até o meio da tarde de segunda-feira já tinha cerca de 1.300 compartilhamentos. A grande maioria das centenas de comentários o apoiou, mas havia vários comentários recriminando-o por se revoltar ao ser insultado e apupado simplesmente por estar na rua usando uma camiseta vermelha.
O mais impressionante é que ao menos este blogueiro não conseguiu achar um único post do pai de Guga, avô da filha de Guga, indignando-se com a agressão de que o filho, a nora e a neta foram alvo. O que será que Ricardo Noblat faria se tivesse ocorrido uma tragédia?
O que gente como Noblat e tantos outros “jornalistas” da grande mídia estão semeando é um horror do qual só se darão conta quando a desgraça lhes bater à porta. E que ninguém se engane, isso ocorrerá. Cedo ou tarde.
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