Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
No filme “Desaparecido”, de Costa Gavras, baseado em fatos reais, o empresário americano Ed Horman (Jack Lemon), um republicano conservador, vai com a nora até o Chile em busca do filho que sumiu.
Charlie Horman, um jornalista simpático a Salvador Allende, fora capturado por agentes de Pinochet. O pai o acusava de ter visões políticas “radicais” e de ser um idealista. Nunca os EUA participariam de um golpe. Para encurtar uma história longa, Ed fica sabendo da pior maneira que o radicalismo homicida estava do outro lado. O despertar de Ed durou até o fim de seus dias.
Ricardo Noblat finalmente se manifestou sobre a agressão sofrida por seu filho Guga e sua neta na avenida Paulista, quando foram cercados por paneleiros histéricos. Preferiu o Facebook à sua coluna no Globo.
Segundo Noblat, foi uma violência contra a liberdade de expressão. “Alguns manifestantes reconheceram Guga da época em que ele foi repórter do CQC. Partiram para insultá-lo”, escreveu.
“Guga, infelizmente, está provando na pele o quanto dura e arriscada pode ser a vida de um jornalista. Ele mesmo, quando adolescente em Brasília, foi vítima de uma agressão que quase o deixou com parte do rosto paralisado.”
No festival de sofismas nas redes para culpar a vítima, um dos mais utilizados foi: “como é que pode ser filho do Noblat?” O colunista é uma espécie de herói para essa gente. Fofocas como a da suposta agressão de Dilma a uma camareira do Planalto, requentada por ele, alimentam o ódio de revoltados on line por semanas a fio.
Onde está sua indignação veemente, tantas vezes demonstrada em sua coluna, quando uma súcia ameaça sua neta de 7 meses? Ele definiu Dilma certa vez: “Uma pessoa que não ama seus semelhantes, ou que não sabe expressar seu amor por eles, não pode ser amada.”
Os degenerados que hostilizaram Guga e a pequena amam a quem? Esse ódio brota de onde?
Guga Noblat está experimentando as agruras de ser jornalista e encontrar cães raivosos. Ok. Duro é quando quem ajuda a servir a ração, do outro lado, é o próprio pai. A culpa? É do governo, claro.
Charlie Horman, um jornalista simpático a Salvador Allende, fora capturado por agentes de Pinochet. O pai o acusava de ter visões políticas “radicais” e de ser um idealista. Nunca os EUA participariam de um golpe. Para encurtar uma história longa, Ed fica sabendo da pior maneira que o radicalismo homicida estava do outro lado. O despertar de Ed durou até o fim de seus dias.
Ricardo Noblat finalmente se manifestou sobre a agressão sofrida por seu filho Guga e sua neta na avenida Paulista, quando foram cercados por paneleiros histéricos. Preferiu o Facebook à sua coluna no Globo.
Segundo Noblat, foi uma violência contra a liberdade de expressão. “Alguns manifestantes reconheceram Guga da época em que ele foi repórter do CQC. Partiram para insultá-lo”, escreveu.
“Guga, infelizmente, está provando na pele o quanto dura e arriscada pode ser a vida de um jornalista. Ele mesmo, quando adolescente em Brasília, foi vítima de uma agressão que quase o deixou com parte do rosto paralisado.”
No festival de sofismas nas redes para culpar a vítima, um dos mais utilizados foi: “como é que pode ser filho do Noblat?” O colunista é uma espécie de herói para essa gente. Fofocas como a da suposta agressão de Dilma a uma camareira do Planalto, requentada por ele, alimentam o ódio de revoltados on line por semanas a fio.
Onde está sua indignação veemente, tantas vezes demonstrada em sua coluna, quando uma súcia ameaça sua neta de 7 meses? Ele definiu Dilma certa vez: “Uma pessoa que não ama seus semelhantes, ou que não sabe expressar seu amor por eles, não pode ser amada.”
Os degenerados que hostilizaram Guga e a pequena amam a quem? Esse ódio brota de onde?
Guga Noblat está experimentando as agruras de ser jornalista e encontrar cães raivosos. Ok. Duro é quando quem ajuda a servir a ração, do outro lado, é o próprio pai. A culpa? É do governo, claro.
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