Do site Vermelho:
Ignorando o 'Não' no referendo do dia 5 de julho, nesta segunda-feira (13), a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, o premiê grego Alexis Tsipras e o presidente do Conselho Europeu Donald Tusk apresentaram o chamado acordo de compromisso sobre a questão da dívida grega na cúpula da zona do euro após negociações durante o domingo (12), em Bruxelas.
A dívida da Grécia no momento é US$ 350 bilhões e, deste montante, US$ 270 correspondem à dívida ao Banco Central Europeu, ao Fundo Monetário Internacional e aos países da União Europeia.
Em 5 de julho, 61 por cento dos gregos votaram no referendo nacional contra as medidas propostas pelos credores da Grécia, enquanto 39 por cento votaram a favor. Em 9 de julho as autoridades gregas apresentaram aos seus credores um novo plano de reformas com vistas à obtenção de um terceiro resgate financeiro.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que seu governo travou uma “batalha dura” durante seis meses e “lutou até o final por um acordo que permitirá ao país se recuperar”. “Enfrentamos dilemas difíceis e tivemos que fazer difíceis concessões para evitar a aplicação dos planos de alguns círculos ultraconservadores europeus”, disse Tsipras ao final do encontro.
As conversações resultaram em um terceiro programa de resgate à Grécia e impõe duras condições de arrrocho econômico ao país com calendários de curto prazo.
Até quarta-feira (15), o Parlamento grego tem que aprovar medidas como o aumento de impostos e o alargamento da base tributária para aumentar as receitas fiscais e a reforma do sistema de pensões.
Os líderes da zona do euro destacam que imediatamente após a adoção do primeiro pacote de medidas (as mais urgentes), bem como a validação parlamentar dos compromissos constantes no acordo, é que pode ser decidido um mandato para que as instituições negociem um memorando de entendimento com Atenas.
Até outubro, as autoridades gregas têm também que implementar amplas reformas nas pensões e aplicar a cláusula do déficit zero ou medidas alternativas aceitas pelas partes. O texto prevê também a privatização do operador de distribuição de energia elétrica (Admie) ou medidas de substituição, com valor equivalente.
Sobre o mercado de trabalho, o acordo prevê mudanças na negociação coletiva, incluindo as demissões. Um programa de privatizações também está inscrito no acordo, sendo as verbas destinadas a um fundo de financiamento ativo para os gregos.
A União Europeia endureceu suas posições e impôs à Grécia medidas que resultarão em maior deterioração das condições de vida do povo e restringem ainda mais a soberania nacional do país.
Ignorando o 'Não' no referendo do dia 5 de julho, nesta segunda-feira (13), a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, o premiê grego Alexis Tsipras e o presidente do Conselho Europeu Donald Tusk apresentaram o chamado acordo de compromisso sobre a questão da dívida grega na cúpula da zona do euro após negociações durante o domingo (12), em Bruxelas.
A dívida da Grécia no momento é US$ 350 bilhões e, deste montante, US$ 270 correspondem à dívida ao Banco Central Europeu, ao Fundo Monetário Internacional e aos países da União Europeia.
Em 5 de julho, 61 por cento dos gregos votaram no referendo nacional contra as medidas propostas pelos credores da Grécia, enquanto 39 por cento votaram a favor. Em 9 de julho as autoridades gregas apresentaram aos seus credores um novo plano de reformas com vistas à obtenção de um terceiro resgate financeiro.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou que seu governo travou uma “batalha dura” durante seis meses e “lutou até o final por um acordo que permitirá ao país se recuperar”. “Enfrentamos dilemas difíceis e tivemos que fazer difíceis concessões para evitar a aplicação dos planos de alguns círculos ultraconservadores europeus”, disse Tsipras ao final do encontro.
As conversações resultaram em um terceiro programa de resgate à Grécia e impõe duras condições de arrrocho econômico ao país com calendários de curto prazo.
Até quarta-feira (15), o Parlamento grego tem que aprovar medidas como o aumento de impostos e o alargamento da base tributária para aumentar as receitas fiscais e a reforma do sistema de pensões.
Os líderes da zona do euro destacam que imediatamente após a adoção do primeiro pacote de medidas (as mais urgentes), bem como a validação parlamentar dos compromissos constantes no acordo, é que pode ser decidido um mandato para que as instituições negociem um memorando de entendimento com Atenas.
Até outubro, as autoridades gregas têm também que implementar amplas reformas nas pensões e aplicar a cláusula do déficit zero ou medidas alternativas aceitas pelas partes. O texto prevê também a privatização do operador de distribuição de energia elétrica (Admie) ou medidas de substituição, com valor equivalente.
Sobre o mercado de trabalho, o acordo prevê mudanças na negociação coletiva, incluindo as demissões. Um programa de privatizações também está inscrito no acordo, sendo as verbas destinadas a um fundo de financiamento ativo para os gregos.
A União Europeia endureceu suas posições e impôs à Grécia medidas que resultarão em maior deterioração das condições de vida do povo e restringem ainda mais a soberania nacional do país.
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