Por Bepe Damasco, em seu blog:
O direito ao trabalho é o mais importante dos direitos sociais. Sem emprego, a vida do trabalhador vira literalmente pelo avesso. Se o desempregado demora a encontrar uma nova ocupação, então, nem se fala. Logo seu cotidiano vira um calvário.
O saudoso Gonzaguinha foi preciso na canção Um homem também chora (guerreiro menino) : "Um homem se humilha se castram seu sonho, seu sonho é sua vida, e vida é trabalho. E sem o seu trabalho, o homem não tem honra, e sem a sua honra, se morre, se mata. Não dá para ser feliz, não dá para ser feliz."
Na véspera de sua demissão da GloboNews, onde trabalhava desde 1997, o jornalista Sidney Resende pôs o dedo na ferida, chamando a atenção que a obsessão da mídia "em ver no governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo."
Bingo. Longe de apagar os 18 anos nos quais Sidney prestou serviços às Organizações Globo sem demonstrar um mínimo de contrariedade, devidamente enquadrado pelas "normas da casa", seu texto publicado no facebook tem inegável importância. O artigo desnuda o jornalismo partidarizado e indigente praticado pelo monopólio da mídia.
Mas vale destacar o "envenenamento da sociedade e o engessamento do setor produtivo" denunciados pelo ex-âncora da CBN. Bombardeado por notícias ruins dia e noite, muitas delas distorcidas, amplificadas e até inventadas, que empresário se sente seguro para investir na produção e gerar empregos ?
Liderada pelos barões da mídia, não há trégua na campanha de criminalização do PT, Lula, Dilma e da política em geral via Operação Lava Jato, ações seletivas em série da Polícia Federal e um mar de suspeições lançadas pelo Ministério Público contra petistas, quadros do governo e parentes do ex-presidente Lula. É impossível não reconhecer que boa parte da população se contaminou por essa praga.
No afã de destruir o governo Dilma e obter o impedimento da presidenta, contra quem não cabe uma acusação sequer, a imprensa não hesita em destruir centenas de milhares de postos de trabalho, sabotando a economia do país.
As convicções antinacionais e antipopulares da mídia são inquebrantáveis. Por isso, ela trabalha contra os acordos de leniência, através dos quais os executivos e empreiteiros envolvidos em corrupção são punidos, mas as empresas se mantêm idôneas, condição indispensável para que participem de licitações de obras públicas e possam continuar absorvendo mão de obra.
E, como o patriotismo passa ao largo das nove famílias que concentram as plataformas de comunicação do país, dane-se a engenharia nacional e a imprescindível melhoria da infraestrutura para o desenvolvimento do país.
No dia em que o Brasil fizer o que todo o mundo democrático já fez e democratizar sua mídia, tornando-a plural e aberta a todos os segmentos que compõem uma sociedade complexa como a nossa, não haverá mais espaços para ações lesa-pátrias como essas. Ate lá, resistir é preciso.
O direito ao trabalho é o mais importante dos direitos sociais. Sem emprego, a vida do trabalhador vira literalmente pelo avesso. Se o desempregado demora a encontrar uma nova ocupação, então, nem se fala. Logo seu cotidiano vira um calvário.
O saudoso Gonzaguinha foi preciso na canção Um homem também chora (guerreiro menino) : "Um homem se humilha se castram seu sonho, seu sonho é sua vida, e vida é trabalho. E sem o seu trabalho, o homem não tem honra, e sem a sua honra, se morre, se mata. Não dá para ser feliz, não dá para ser feliz."
Na véspera de sua demissão da GloboNews, onde trabalhava desde 1997, o jornalista Sidney Resende pôs o dedo na ferida, chamando a atenção que a obsessão da mídia "em ver no governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo."
Bingo. Longe de apagar os 18 anos nos quais Sidney prestou serviços às Organizações Globo sem demonstrar um mínimo de contrariedade, devidamente enquadrado pelas "normas da casa", seu texto publicado no facebook tem inegável importância. O artigo desnuda o jornalismo partidarizado e indigente praticado pelo monopólio da mídia.
Mas vale destacar o "envenenamento da sociedade e o engessamento do setor produtivo" denunciados pelo ex-âncora da CBN. Bombardeado por notícias ruins dia e noite, muitas delas distorcidas, amplificadas e até inventadas, que empresário se sente seguro para investir na produção e gerar empregos ?
Liderada pelos barões da mídia, não há trégua na campanha de criminalização do PT, Lula, Dilma e da política em geral via Operação Lava Jato, ações seletivas em série da Polícia Federal e um mar de suspeições lançadas pelo Ministério Público contra petistas, quadros do governo e parentes do ex-presidente Lula. É impossível não reconhecer que boa parte da população se contaminou por essa praga.
No afã de destruir o governo Dilma e obter o impedimento da presidenta, contra quem não cabe uma acusação sequer, a imprensa não hesita em destruir centenas de milhares de postos de trabalho, sabotando a economia do país.
As convicções antinacionais e antipopulares da mídia são inquebrantáveis. Por isso, ela trabalha contra os acordos de leniência, através dos quais os executivos e empreiteiros envolvidos em corrupção são punidos, mas as empresas se mantêm idôneas, condição indispensável para que participem de licitações de obras públicas e possam continuar absorvendo mão de obra.
E, como o patriotismo passa ao largo das nove famílias que concentram as plataformas de comunicação do país, dane-se a engenharia nacional e a imprescindível melhoria da infraestrutura para o desenvolvimento do país.
No dia em que o Brasil fizer o que todo o mundo democrático já fez e democratizar sua mídia, tornando-a plural e aberta a todos os segmentos que compõem uma sociedade complexa como a nossa, não haverá mais espaços para ações lesa-pátrias como essas. Ate lá, resistir é preciso.
0 comentários:
Postar um comentário