Por Valter Pomar, em seu blog:
A direita inflou seus bonecos em Natal (RN). Os bonecos foram esvaziados. Um militante do PT foi agredido.
Os fatos estão descritos, entre outros, no seguinte texto:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/professor-petista-foi-ver-ato-pro-impeachment-acabou-xingado-e-espancado-por-fascistas-um-me-aplicou-choque-eletrico-como-os-torturadores-do-doi-codi-a-pm-assistiu-a-tudo-e-nada-f.html
Os bonecos foram inflados com a colaboração de assessores dos deputados Rogério Marinho e Felipe Maia, como se pode ler aqui:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/assessores-de-deputados-do-dem-e-psdb-organizam-ato-contra-dilma-e-lula-em-natal-um-deles-trabalha-para-filho-de-agripino-maia.html
Portanto, ato midiático, poucos manifestantes, muitos seguranças e gente contratada, com direito a uso de choque elétrico (homenagem póstuma a Bolsonaro?).
Diante da repercussão, inclusive do texto do militante petista Daniel Valença, que denunciou o envolvimento da assessoria do deputado, Rogério Marinho se viu forçado a cometer o texto "Quem são os fascistas?"
O texto de Rogério Marinho está aqui (e reproduzido ao final):
http://www.robsonpiresxerife.com/notas/em-novo-artigo-rogerio-marinho-diz-que-pt-e-seus-satelites-sao-os-verdadeiros-fascistas/
A "tese" central do texto cometido por Marinho é a seguinte: "o nazi-fascismo pode ser considerado uma aberração política irmã do comunismo".
Esta "tese" foi criada há muito tempo e serviu para tentar "justificar" o anticomunismo depois da Segunda Guerra Mundial.
A saber: a luta contra a União Soviética seria supostamente uma legítima continuação da luta das democracias contra o nazifascismo. E a URSS teria que ser derrotada do mesmo jeito como foi derrotada a Alemanha Nazista: de fora para dentro, por meio de uma guerra.
Na vida real, esta "tese" serviu para justificar todo tipo de barbaridade. Mas vale tanto quanto uma nota de três reais.
Por exemplo: Mussolini foi do Partido Socialista, assim como Carlos Lacerda foi do Partido Comunista, José Serra foi da Ação Popular e o senador Aloysio Nunes participou da luta armada.
Estas e outras trajetórias biográficas revelam apenas que a "formação" juvenil de alguém pode ser "essencialmente" comunista, sem que as idéias comunistas (ou socialistas, ou de esquerda) sejam por isto determinantes ou influentes nos descaminhos posteriores desta mesma pessoa.
O que pode ser dito, isto sim, é que o ambiente de crise econômica e social presente na Itália dos anos 1920 e na Alemanha dos anos 1930 empurrou milhões de pessoas para posições radicais.
Algumas, para o radicalismo de esquerda, outras para o radicalismo de direita. Se há alguma "irmandande" nisto, está mais para aquela que dizem ter existido entre Caim e Abel...
Basta dizer que Mussolini foi pessoalmente responsável pelo martírio de Antonio Gramsci, principal dirigente do Partido Comunista Italiano na época.
Outro "fato histórico" é que o comunismo combateu o nazifascismo e vice-versa.
Aliás, Hitler virou chefe de governo na Alemanha não por ter vencido as eleições, mas porque a direita alemã queria um governo "forte", que reprimisse duramente a esquerda.
E a elite dos governos europeus tolerou e estimulou Hitler o quanto pode, com o objetivo declarado que este atacasse e destruísse a URSS.
Concordemos ou não, o "fato histórico" é que o pacto Ribentrop-Molotov contribuiu para adiar o ataque da Alemanha Nazista contra a URSS, ataque que quando ocorreu custou a vida de 28 milhões de cidadãos soviéticos.
Vale lembrar: quando as tropas alemãs chegavam às cidades russas, cumpriam uma diretriz do alto comando: comunistas não eram feitos prisioneiros, mas sim executados imediatamente.
Que o deputado não conheça esta "pequena" parte da história, compreende-se. Mas para quem a conhece, como nós, é um escárnio falar de "irmandade" entre nazistas/fascistas e comunistas/socialistas.
De toda forma, para além dos verdadeiros fatos históricos e do conflito político-militar entre nazi-fascistas e comunistas, será que haveria algum tipo de "irmandade filosófica"?
O deputado acha que sim. Ele chega a dizer que "na filosofia política, as principais teses do comunismo do e nazifascistas são idênticas".
Novamente, as idéias do deputado não são novas: aliás, as vezes parece que o senhor Marinho cometeu seu texto influenciado pelo revival do filme "De volta para o futuro".
Mas no passado de onde o deputado veio, as aulas de filosofia política e de história eram meio digamos... estranhas.
Primeiro, é óbvio que não há "identidade" entre comunismo e nazifascismo. Se houvesse "identidade", então o fenômeno seria no fundamental o mesmo, apenas com nomes diferentes. Mas o próprio deputado é obrigado a dizer que há importantes diferenças, como o nacionalismo de um e o internacionalismo de outro.
Segundo, o deputado poderia quem sabe apontar no mapa onde ficavam os fornos em que os soviéticos mataram e queimaram milhões de ciganos, homossexuais, judeus e opositores. Isto lhe renderia um prêmio de investigação histórica. Afinal, os campos de concentração onde os nazistas implementaram sua "solução final", estes têm localização conhecida. Os outros fazem parte da fértil fantasia de gente como o senhor Marinho.´
Aliás, genocídio é uma palavra de significado muito preciso: refere-se por exemplo ao "extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso".
Por mais que se fale de atrocidades e que se multipliquem os números (150 milhões??? Mais do que a Primeira e a Segunda guerras mundiais somadas??? O deputado precisa refletir antes de vomitar números!!!), isto não altera um fato: o nazi-fascismo alemão e japonês foi genocida. O comunismo não.
Mas como exigir definições corretas de alguém que acha que o Foro de São Paulo quer "exportar" o "comunismo bolivariano na América Latina"???
A impressão desta e de outras passagens do texto, é a de que o deputado ouviu falar do assunto, mas não sabe direito do que se trata.
E mesmo quando chega perto da verdade, não tira as consequências.
Quanto a ser antiliberal, isto era usual nos anos 1930. A crise de 1929 tinha desmoralizado o liberalismo. O presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, era antiliberal. E não consta que fosse comunista nem nazista.
Poderíamos prosseguir ponto a ponto, mas a impressão é que o deputado simplesmente não sabe do que está falando. Não há nada de idêntico entre nazismo e comunismo, até porque visam objetivos opostos.
Isto posto, o deputado tem razão numa coisa: está na moda a esquerda acusar a direita de fascista. Mas está na moda porque os fascistas resolveram sair do armário. Claro, nem toda direita é fascista.
Além disso, pouca gente gosta de assumir que é de direita, ou que é fascista. Preferem se denominar "liberais" ou outros adjetivos.
Acontece que vivemos num país em que o liberalismo conviveu e defendeu o trabalho escravo. Não admira, pois, que hoje alguns "liberais" se achem no direito de mentir descaradamente sobre o PT, sobre Dilma e sobre Lula. Se achem no direito de tentar interditar um governo eleito, sem que haja nenhuma base legal para isto. Se achem no direito de realizar manifestações onde se defende a ditadura militar e a tortura. Se achem no direito de agredir o Stédile, o Suplicy, o Haddad, o Mantega, o Padilha. Se achem no direito de por bombas em sedes do PT e do Instituto Lula. Se achem no direito de enforcar num viaduto bonecos representando Lula e Dilma. Se achem no direito de espalhar adesivos ofensivos a presidenta Dilma.
E também achem - bem de acordo com a visão que os "liberais" tinham acerca de qual deveria ser o comportamento dos escravos - que o lado de cá deve assistir passiva e bovinamente tudo isto!!!
Claro, embora seja um festival de besteirol, o deputado tem todo o direito de afirmar que do lado de cá há uma "prática de violência e intimidação", "adeptos de assassinos", "massa de manobra", "falsos democratas", "bonecos de ventríloquos", "covardes e marginais". Assim como o deputado tem todo o direito de falar acerca do que acha que teria ocorrido em outros países.
Mas vamos falar do Brasil, deputado.
Aqui no nosso país houve tortura, desaparecimento e assassinato durante a ditadura militar. E continua havendo tortura e extermínio nos dias de hoje, vitimando indígenas, trabalhadores rurais, moradores de periferia, de jovens negros.
Me diga, deputado, com sinceridade: as pessoas que defendem, toleram, praticaram e/ou praticam estes atos criminosos comparecem em quais manifestações? Nas do impeachment ou nas contrárias? Estas pessoas enchem bonecos ou esvaziam bonecos?
Enquanto o deputado pensa a respeito, agrego o seguinte: quando o senhor Marinho diz que pretende se ver "livre" do PT e seus "satélites" (outra expressão saída do repertório da Guerra Fria), sabemos muito bem o que isto realmente quer dizer. Afinal, os fascistas estão por aí, babando.
Segue o texto do deputado.
*****
http://www.robsonpiresxerife.com/notas/em-novo-artigo-rogerio-marinho-diz-que-pt-e-seus-satelites-sao-os-verdadeiros-fascistas/
A direita inflou seus bonecos em Natal (RN). Os bonecos foram esvaziados. Um militante do PT foi agredido.
Os fatos estão descritos, entre outros, no seguinte texto:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/professor-petista-foi-ver-ato-pro-impeachment-acabou-xingado-e-espancado-por-fascistas-um-me-aplicou-choque-eletrico-como-os-torturadores-do-doi-codi-a-pm-assistiu-a-tudo-e-nada-f.html
Os bonecos foram inflados com a colaboração de assessores dos deputados Rogério Marinho e Felipe Maia, como se pode ler aqui:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/assessores-de-deputados-do-dem-e-psdb-organizam-ato-contra-dilma-e-lula-em-natal-um-deles-trabalha-para-filho-de-agripino-maia.html
Portanto, ato midiático, poucos manifestantes, muitos seguranças e gente contratada, com direito a uso de choque elétrico (homenagem póstuma a Bolsonaro?).
Diante da repercussão, inclusive do texto do militante petista Daniel Valença, que denunciou o envolvimento da assessoria do deputado, Rogério Marinho se viu forçado a cometer o texto "Quem são os fascistas?"
O texto de Rogério Marinho está aqui (e reproduzido ao final):
http://www.robsonpiresxerife.com/notas/em-novo-artigo-rogerio-marinho-diz-que-pt-e-seus-satelites-sao-os-verdadeiros-fascistas/
A "tese" central do texto cometido por Marinho é a seguinte: "o nazi-fascismo pode ser considerado uma aberração política irmã do comunismo".
Esta "tese" foi criada há muito tempo e serviu para tentar "justificar" o anticomunismo depois da Segunda Guerra Mundial.
A saber: a luta contra a União Soviética seria supostamente uma legítima continuação da luta das democracias contra o nazifascismo. E a URSS teria que ser derrotada do mesmo jeito como foi derrotada a Alemanha Nazista: de fora para dentro, por meio de uma guerra.
Na vida real, esta "tese" serviu para justificar todo tipo de barbaridade. Mas vale tanto quanto uma nota de três reais.
Por exemplo: Mussolini foi do Partido Socialista, assim como Carlos Lacerda foi do Partido Comunista, José Serra foi da Ação Popular e o senador Aloysio Nunes participou da luta armada.
Estas e outras trajetórias biográficas revelam apenas que a "formação" juvenil de alguém pode ser "essencialmente" comunista, sem que as idéias comunistas (ou socialistas, ou de esquerda) sejam por isto determinantes ou influentes nos descaminhos posteriores desta mesma pessoa.
O que pode ser dito, isto sim, é que o ambiente de crise econômica e social presente na Itália dos anos 1920 e na Alemanha dos anos 1930 empurrou milhões de pessoas para posições radicais.
Algumas, para o radicalismo de esquerda, outras para o radicalismo de direita. Se há alguma "irmandande" nisto, está mais para aquela que dizem ter existido entre Caim e Abel...
Basta dizer que Mussolini foi pessoalmente responsável pelo martírio de Antonio Gramsci, principal dirigente do Partido Comunista Italiano na época.
Outro "fato histórico" é que o comunismo combateu o nazifascismo e vice-versa.
Aliás, Hitler virou chefe de governo na Alemanha não por ter vencido as eleições, mas porque a direita alemã queria um governo "forte", que reprimisse duramente a esquerda.
E a elite dos governos europeus tolerou e estimulou Hitler o quanto pode, com o objetivo declarado que este atacasse e destruísse a URSS.
Concordemos ou não, o "fato histórico" é que o pacto Ribentrop-Molotov contribuiu para adiar o ataque da Alemanha Nazista contra a URSS, ataque que quando ocorreu custou a vida de 28 milhões de cidadãos soviéticos.
Vale lembrar: quando as tropas alemãs chegavam às cidades russas, cumpriam uma diretriz do alto comando: comunistas não eram feitos prisioneiros, mas sim executados imediatamente.
Que o deputado não conheça esta "pequena" parte da história, compreende-se. Mas para quem a conhece, como nós, é um escárnio falar de "irmandade" entre nazistas/fascistas e comunistas/socialistas.
De toda forma, para além dos verdadeiros fatos históricos e do conflito político-militar entre nazi-fascistas e comunistas, será que haveria algum tipo de "irmandade filosófica"?
O deputado acha que sim. Ele chega a dizer que "na filosofia política, as principais teses do comunismo do e nazifascistas são idênticas".
Novamente, as idéias do deputado não são novas: aliás, as vezes parece que o senhor Marinho cometeu seu texto influenciado pelo revival do filme "De volta para o futuro".
Mas no passado de onde o deputado veio, as aulas de filosofia política e de história eram meio digamos... estranhas.
Primeiro, é óbvio que não há "identidade" entre comunismo e nazifascismo. Se houvesse "identidade", então o fenômeno seria no fundamental o mesmo, apenas com nomes diferentes. Mas o próprio deputado é obrigado a dizer que há importantes diferenças, como o nacionalismo de um e o internacionalismo de outro.
Segundo, o deputado poderia quem sabe apontar no mapa onde ficavam os fornos em que os soviéticos mataram e queimaram milhões de ciganos, homossexuais, judeus e opositores. Isto lhe renderia um prêmio de investigação histórica. Afinal, os campos de concentração onde os nazistas implementaram sua "solução final", estes têm localização conhecida. Os outros fazem parte da fértil fantasia de gente como o senhor Marinho.´
Aliás, genocídio é uma palavra de significado muito preciso: refere-se por exemplo ao "extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso".
Por mais que se fale de atrocidades e que se multipliquem os números (150 milhões??? Mais do que a Primeira e a Segunda guerras mundiais somadas??? O deputado precisa refletir antes de vomitar números!!!), isto não altera um fato: o nazi-fascismo alemão e japonês foi genocida. O comunismo não.
Mas como exigir definições corretas de alguém que acha que o Foro de São Paulo quer "exportar" o "comunismo bolivariano na América Latina"???
A impressão desta e de outras passagens do texto, é a de que o deputado ouviu falar do assunto, mas não sabe direito do que se trata.
E mesmo quando chega perto da verdade, não tira as consequências.
Por exemplo: o nazifascismo tinha um componente de nacionalismo imperialista, de nacionalismo agressor. Já o comunismo era internacionalista. Isto não é um detalhe: significa que o comunismo não é racista, não considera uma raça ou uma nacionalidade superior as outras. Já o nazifascismo é racista.
Outro "detalhe": Hitler não era materialista, aliás dizia-se cristão. E seu governo (assim como o de Mussolini) foram apoiados pela hierarquia da Igreja Católica. Por outro lado, há muitos comunistas cristãos, assim como há cristãos amigos do comunismo, do socialismo e do petismo.
Enquanto doutrina, contudo, o comunismo se reporta ao materialismo dialético e histórico; já o nazismo não se reporta ao materialismo.
Outro "detalhe": Hitler não era materialista, aliás dizia-se cristão. E seu governo (assim como o de Mussolini) foram apoiados pela hierarquia da Igreja Católica. Por outro lado, há muitos comunistas cristãos, assim como há cristãos amigos do comunismo, do socialismo e do petismo.
Enquanto doutrina, contudo, o comunismo se reporta ao materialismo dialético e histórico; já o nazismo não se reporta ao materialismo.
Quanto a ser antiliberal, isto era usual nos anos 1930. A crise de 1929 tinha desmoralizado o liberalismo. O presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, era antiliberal. E não consta que fosse comunista nem nazista.
Poderíamos prosseguir ponto a ponto, mas a impressão é que o deputado simplesmente não sabe do que está falando. Não há nada de idêntico entre nazismo e comunismo, até porque visam objetivos opostos.
Isto posto, o deputado tem razão numa coisa: está na moda a esquerda acusar a direita de fascista. Mas está na moda porque os fascistas resolveram sair do armário. Claro, nem toda direita é fascista.
Além disso, pouca gente gosta de assumir que é de direita, ou que é fascista. Preferem se denominar "liberais" ou outros adjetivos.
Acontece que vivemos num país em que o liberalismo conviveu e defendeu o trabalho escravo. Não admira, pois, que hoje alguns "liberais" se achem no direito de mentir descaradamente sobre o PT, sobre Dilma e sobre Lula. Se achem no direito de tentar interditar um governo eleito, sem que haja nenhuma base legal para isto. Se achem no direito de realizar manifestações onde se defende a ditadura militar e a tortura. Se achem no direito de agredir o Stédile, o Suplicy, o Haddad, o Mantega, o Padilha. Se achem no direito de por bombas em sedes do PT e do Instituto Lula. Se achem no direito de enforcar num viaduto bonecos representando Lula e Dilma. Se achem no direito de espalhar adesivos ofensivos a presidenta Dilma.
E também achem - bem de acordo com a visão que os "liberais" tinham acerca de qual deveria ser o comportamento dos escravos - que o lado de cá deve assistir passiva e bovinamente tudo isto!!!
Claro, embora seja um festival de besteirol, o deputado tem todo o direito de afirmar que do lado de cá há uma "prática de violência e intimidação", "adeptos de assassinos", "massa de manobra", "falsos democratas", "bonecos de ventríloquos", "covardes e marginais". Assim como o deputado tem todo o direito de falar acerca do que acha que teria ocorrido em outros países.
Mas vamos falar do Brasil, deputado.
Aqui no nosso país houve tortura, desaparecimento e assassinato durante a ditadura militar. E continua havendo tortura e extermínio nos dias de hoje, vitimando indígenas, trabalhadores rurais, moradores de periferia, de jovens negros.
Me diga, deputado, com sinceridade: as pessoas que defendem, toleram, praticaram e/ou praticam estes atos criminosos comparecem em quais manifestações? Nas do impeachment ou nas contrárias? Estas pessoas enchem bonecos ou esvaziam bonecos?
Enquanto o deputado pensa a respeito, agrego o seguinte: quando o senhor Marinho diz que pretende se ver "livre" do PT e seus "satélites" (outra expressão saída do repertório da Guerra Fria), sabemos muito bem o que isto realmente quer dizer. Afinal, os fascistas estão por aí, babando.
Segue o texto do deputado.
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http://www.robsonpiresxerife.com/notas/em-novo-artigo-rogerio-marinho-diz-que-pt-e-seus-satelites-sao-os-verdadeiros-fascistas/
Em novo artigo, Rogério Marinho diz que “PT e seus satélites são os verdadeiros fascistas”
O ataque de parte da militância jovem do PT e do PC do B aos bonecos Pixuleco e Bandilma – referência ao ex-presidente Lula da Silva e a atual Dilma Rousseff – são o tema principal do novo artigo escrito pelo deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte. O tucano rebate as acusações de que os protestos a favor do impeachment e diz que o PT e seus satélites é que são os verdadeiros fascistas.
O ataque de parte da militância jovem do PT e do PC do B aos bonecos Pixuleco e Bandilma – referência ao ex-presidente Lula da Silva e a atual Dilma Rousseff – são o tema principal do novo artigo escrito pelo deputado federal Rogério Marinho, presidente de honra do PSDB no Rio Grande do Norte. O tucano rebate as acusações de que os protestos a favor do impeachment e diz que o PT e seus satélites é que são os verdadeiros fascistas.
“Eles não irão nos calar com agressões covardes e marginais. Não irão nos intimidar e continuaremos a protestar de forma pacífica tendo como escudo a Constituição na expectativa de termos de volta um país em que novamente possamos nos orgulhar e livres daqueles que o aparelharam e corromperam, o PT e seus satélites, que são os verdadeiros e legítimos fascistas”, diz Rogério no artigo. Leia abaixo, na íntegra.
Quem são os fascistas?
Benito Mussolini (1883-1945) iniciou sua carreira política como militante ativo do Partido Socialista da Itália; seu genitor já era um conhecido e aguerrido comunista. Em 1910, então com 27 anos, o ditador foi nomeado secretário da federação provincial de Forli e depois tornou-se diretor do semanário La Lotta di Classe. Já em 1912, tornou-se definitivamente expoente entre marxistas ao fundar e dirigir o jornal oficial do Partido Avanti. Sua formação foi essencialmente comunista e seu pensamento foi marcado pelas teses da luta de classes e da necessidade de um estado forte, com prevalência sobre a sociedade e comandado por um partido único. Somente em 1921, com 38 anos, ele iria fundar o Partido Nacional Fascista.
A irmandade filosófica entre comunistas, nazifascistas é fato histórico. Assim como o nazi-fascismo pode ser considerado uma aberração política irmã do comunismo que são bastante conhecidos na história humana. Na prática, a junção do nazismo com o comunismo é simbolizada pelo conhecido pacto Ribbentrop-Molotov, firmado no dia 23 de agosto de 1939. Hitler (1889-1945) e Stalin (1878-1953) dividiam as intenções de domínio da Europa. Os produtos mais abjetos do pacto foram a invasão assassina e repartição da Polônia entre alemães e russos. O pacto iria ser quebrado por Hitler em junho de 1941, quando o exército nazista atacou a União Soviética. “Dois bicudos não se beijam”.
Na filosofia política, as principais teses do comunismo do e nazifascistas são idênticas. As duas teorias pregam o totalitarismo de partido único, o uso da violência para o alcance dos objetivos, o antiliberalismo econômico, o materialismo como forma de ver o mundo, perseguição a minorias étnicas, religiosas e sexuais, e o fomento a conflitos sociais, além de total controle da imprensa e aparelhamento do judiciário. Todos chegaram ao poder com o método da destruição dos valores judaico-cristãos e a promessa de expansão territorial. Governaram por meio de líderes manipuladores que pregam o controle absoluto do Estado sobre a economia e as pessoas. A principal diferença entre duas teorias é que nazifascismo se caracteriza por prática nacionalista e comunismo pela exportação da revolução além de suas fronteiras (ver Fórum de São Paulo). No entanto, ambas são fortemente caracterizadas como genocidas.
Na filosofia política, as principais teses do comunismo do e nazifascistas são idênticas. As duas teorias pregam o totalitarismo de partido único, o uso da violência para o alcance dos objetivos, o antiliberalismo econômico, o materialismo como forma de ver o mundo, perseguição a minorias étnicas, religiosas e sexuais, e o fomento a conflitos sociais, além de total controle da imprensa e aparelhamento do judiciário. Todos chegaram ao poder com o método da destruição dos valores judaico-cristãos e a promessa de expansão territorial. Governaram por meio de líderes manipuladores que pregam o controle absoluto do Estado sobre a economia e as pessoas. A principal diferença entre duas teorias é que nazifascismo se caracteriza por prática nacionalista e comunismo pela exportação da revolução além de suas fronteiras (ver Fórum de São Paulo). No entanto, ambas são fortemente caracterizadas como genocidas.
Portanto, nada mais tolo do que marxistas convictos atacarem liberais xingando-os de fascistas, algo que está, infelizmente, em moda no Brasil. A famosa lição do revolucionário comunista russo Lênin (1870-1924), acuse-os do que você faz, xingue-os do que você é, é obedecida caninamente. Ou, ainda, a prática preconizada pelo chefe da propaganda nazista, Joseph Goebbels (1897-1945), de que uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade é o método por trás dos ataques de setores radicais e retrógrados da esquerda brasileira aos cidadãos que lutam para moralizar o Brasil.
Esta semana, militantes do PCdoB e do PT, atacaram armados com facas, paus e canivetes, covardemente, bonecos infláveis Pixuleco e Bandilma (referência bem humorada ao ex-presidente Lula e a atual Dilma Rousseff), durante manifestação pró-impeachment na praça de Mirassol, zona sul de Natal. A manifestação foi organizada pelos movimentos Vem Pra Rua, Ruas Contra Corrupção, Força Democrática e Brasil Livre e os bonecos infláveis vêm sendo usados durante protestos em todo o país.
O ato vândalo segue a lógica de imposição de uma hegemonia política e antidemocrática por parte de grupelho que se apropriou e aparelhou o país em nome da tal revolução bolivariana, implementada inicialmente na Venezuela e idealizada no Foro de São Paulo, organização fundada por Lula e Fidel Castro para a expansão do comunismo bolivariano na América Latina.
Não é de espantar a prática da violência e da intimidação por parte desses pseudomilitantes. Afinal, eles são adeptos de Stalin, Che Guevara, Mao Tsé-Tung, Pol Pot e outros que juntos mataram mais de 150 milhões de pessoas no mundo. O comunismo é a ideologia mais assassina que houve na história humana. Esses militantes não passam de massa de manobra de falsos democratas oportunistas que querem implantar a ditadura bolivariana no Brasil, tendo como modelo a Venezuela. São bonecos de ventríloquos, os quais são nutridos pela violência e pela intimidação para se manterem no poder.
Eles não irão nos calar com agressões covardes e marginais. Não irão nos intimidar e continuaremos a protestar de forma pacífica tendo como escudo a Constituição na expectativa de termos de volta um país em que novamente possamos nos orgulhar e livres daqueles que o aparelharam e corromperam, o PT e seus satélites, que são os verdadeiros e legítimos fascistas.
Rogério Marinho - Deputado Federal.
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