Editorial do site Vermelho:
Fevereiro está chegando. É o mês que sinaliza dois grandes eventos no Brasil. Um deles é o carnaval que, este ano, ocorrerá logo no início do mês. O outro é a reabertura das atividades políticas no Congresso Nacional com o fim do recesso de final de ano.
Todos se lembram da conjuntura que o país vivia em dezembro, quando a oposição de direita viveu importantes derrotas em sua tentativa de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
O cenário de uma delas foi o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), que barrou a tentativa de golpe “paraguaio” da oposição neoliberal liderada pelo tucano Aécio Neves e pelo hoje principal partido da direita, o PSDB.
A outra derrota importante aconteceu nas ruas, ocupadas em 16 de dezembro pelo povo organizado em defesa da democracia e da legalidade.
Aquelas derrotas fizeram refluir o ímpeto golpista da direita, e muita gente voltou a defender o mandato legítimo de Dilma Rousseff e a denunciar as intenções antidemocráticas e ditatoriais em curso.
O ano político recomeça em fevereiro justamente neste diapasão – o golpismo na defensiva, mas não derrotado; o governo retomando a inciativa; e o povo, vigilante e mobilizado, de olho na conjuntura.
Em pouco mais de um mês de recesso algumas mudanças importantes ocorreram. Cresce a rejeição ao nome de Eduardo Cunha, envolvido em denúncias de corrupção e tramoias para se manter à frente da Presidência da Câmara.
Outro fato que merece registro foi o recuo do vice-presidente Michel Temer e o aumento das chances de reorganização da base aliada no Congresso, em torno dos parlamentares do PT, seus aliados à esquerda (com destaque para o PCdoB) e parte significativa do PMDB.
É neste quadro que a presidenta Dilma Rousseff realiza, na quinta-feira (28), a reunião do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), com representantes de empresários (entre eles alguns pesos pesados do PIB brasileiro), trabalhadores, governo e sociedade civil, entre os quais os presidentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, e da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral.
A mídia conservadora faz caretas, mas os conselheiros vão debater algo fundamental para deixar a crise para trás – a luta contra a inflação, a retomada do desenvolvimento e o crescimento sustentável.
São movimentações importantes. Mesmo porque, embora o golpismo esteja esmaecido, suas vivandeiras e pregoeiros estão em alvoroço, no Congresso e na mídia conservadora. Farão de tudo para criar obstáculos ao governo das forças democráticas e progressistas. Alguns insistem no delírio golpista, como Aécio Neves. Outros nem tanto, mas procurarão derrotar a esquerda e os democratas na eleição municipal deste ano (com destaque para São Paulo) e em 2018.
O objetivo da direita é inviabilizar qualquer candidatura do campo popular e democrático que dê continuidade à série de governos progressistas iniciada em 2003 e que está mudando em profundidade o Brasil.
A tentativa de envolver o presidente Lula em crimes imaginários é permanente – a mídia conservadora (com destaque para o panfleto da famíglia Civita – Veja – e O Estado de S. Paulo), setores conservadores do Ministério Público e da Polícia Federal, junto com a oposição de direita, sonham com uma imagem de Lula preso, para poderem, com acusações forjadas, reduzir suas chances de candidatar-se em 2018.
O golpismo tem objetivos imediatos (o afastamento de Dilma Rousseff) e de médio prazo (2018). A única garantia contra ele é a vigilância permanente dos democratas, dos progressistas e das forças de esquerda.
E do governo. Dilma Rousseff precisa dirigir a resistência democrática; cabe a ela articular o apoio ao governo no Congresso Nacional. E também ir para as ruas. Como bem disse o ex-presidente Lula, durante a entrevista com blogueiros (no dia 20), enquanto a grande mídia tenta pautar o governo, a presidenta precisa viajar pelo país para explicar ao povo as medidas que pretende adotar, e construir junto com ele a pauta de governo. Quem quiser bater panela que bata, afinal serão mais panelas vendidas e mais produção para o país!
Fevereiro está chegando. É o mês que sinaliza dois grandes eventos no Brasil. Um deles é o carnaval que, este ano, ocorrerá logo no início do mês. O outro é a reabertura das atividades políticas no Congresso Nacional com o fim do recesso de final de ano.
Todos se lembram da conjuntura que o país vivia em dezembro, quando a oposição de direita viveu importantes derrotas em sua tentativa de golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.
O cenário de uma delas foi o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal), que barrou a tentativa de golpe “paraguaio” da oposição neoliberal liderada pelo tucano Aécio Neves e pelo hoje principal partido da direita, o PSDB.
A outra derrota importante aconteceu nas ruas, ocupadas em 16 de dezembro pelo povo organizado em defesa da democracia e da legalidade.
Aquelas derrotas fizeram refluir o ímpeto golpista da direita, e muita gente voltou a defender o mandato legítimo de Dilma Rousseff e a denunciar as intenções antidemocráticas e ditatoriais em curso.
O ano político recomeça em fevereiro justamente neste diapasão – o golpismo na defensiva, mas não derrotado; o governo retomando a inciativa; e o povo, vigilante e mobilizado, de olho na conjuntura.
Em pouco mais de um mês de recesso algumas mudanças importantes ocorreram. Cresce a rejeição ao nome de Eduardo Cunha, envolvido em denúncias de corrupção e tramoias para se manter à frente da Presidência da Câmara.
Outro fato que merece registro foi o recuo do vice-presidente Michel Temer e o aumento das chances de reorganização da base aliada no Congresso, em torno dos parlamentares do PT, seus aliados à esquerda (com destaque para o PCdoB) e parte significativa do PMDB.
É neste quadro que a presidenta Dilma Rousseff realiza, na quinta-feira (28), a reunião do Conselhão (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), com representantes de empresários (entre eles alguns pesos pesados do PIB brasileiro), trabalhadores, governo e sociedade civil, entre os quais os presidentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, e da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral.
A mídia conservadora faz caretas, mas os conselheiros vão debater algo fundamental para deixar a crise para trás – a luta contra a inflação, a retomada do desenvolvimento e o crescimento sustentável.
São movimentações importantes. Mesmo porque, embora o golpismo esteja esmaecido, suas vivandeiras e pregoeiros estão em alvoroço, no Congresso e na mídia conservadora. Farão de tudo para criar obstáculos ao governo das forças democráticas e progressistas. Alguns insistem no delírio golpista, como Aécio Neves. Outros nem tanto, mas procurarão derrotar a esquerda e os democratas na eleição municipal deste ano (com destaque para São Paulo) e em 2018.
O objetivo da direita é inviabilizar qualquer candidatura do campo popular e democrático que dê continuidade à série de governos progressistas iniciada em 2003 e que está mudando em profundidade o Brasil.
A tentativa de envolver o presidente Lula em crimes imaginários é permanente – a mídia conservadora (com destaque para o panfleto da famíglia Civita – Veja – e O Estado de S. Paulo), setores conservadores do Ministério Público e da Polícia Federal, junto com a oposição de direita, sonham com uma imagem de Lula preso, para poderem, com acusações forjadas, reduzir suas chances de candidatar-se em 2018.
O golpismo tem objetivos imediatos (o afastamento de Dilma Rousseff) e de médio prazo (2018). A única garantia contra ele é a vigilância permanente dos democratas, dos progressistas e das forças de esquerda.
E do governo. Dilma Rousseff precisa dirigir a resistência democrática; cabe a ela articular o apoio ao governo no Congresso Nacional. E também ir para as ruas. Como bem disse o ex-presidente Lula, durante a entrevista com blogueiros (no dia 20), enquanto a grande mídia tenta pautar o governo, a presidenta precisa viajar pelo país para explicar ao povo as medidas que pretende adotar, e construir junto com ele a pauta de governo. Quem quiser bater panela que bata, afinal serão mais panelas vendidas e mais produção para o país!
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