Por Bepe Damasco, em seu blog:
Não adianta a mídia tentar limitar o tenebroso caso da gravação de Jucá a uma mera derrapada do ministro golpista do Planejamento. O conteúdo estarrecedor da conversa entre Jucá e Sérgio Machado, no qual as vísceras do golpe são revolvidas, só confirma o que boa parte da sociedade já sabia: o afastamento de Dilma é um grande arranjo entre bandidos.
Desde as primeiras das muitas e numerosas manifestações contra o golpe, os movimentos sociais e partidos que compõem a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo vêm denunciando à população que a argamassa que solidificou os interesses difusos e nada republicanos da malta golpista era justamente o desespero para garantir sua impunidade.
Com Dilma no governo, como fica claro no áudio que vazou para a Folha de São Paulo, a casa cairia para todos eles na Lava Jato. A dupla cita a corda no pescoço do partido deles, o PMDB, além do PSDB e de Aécio Neves, falando da urgência de "estancar a sangria e botar o Michel, num grande acordo nacional, com o Supremo e tudo."
A citação do STF como parte integrante na trama sórdida contra a democracia não surpreende. Sócia do golpe, a mais alta corte brasileira sabe mais do que ninguém que a Constituição não prevê impeachment sem crime de responsabilidade.
Mas, desgraçadamente para a jovem democracia brasileira, cerrou fileiras com a escória da política brasileira para golpear uma presidenta honesta.
Não fosse o conluio formado pelos barões da imprensa, Polícia Federal, Ministério Público, Judiciário e o Congresso Nacional de composição mais indigente da história, a quartelada parlamentar teria de ser anulada e os responsáveis pelo crime de lesa-democracia punidos.
Mas não se iludam os golpistas. Nunca um governo foi tão contestado por tanta gente em tão pouco tempo. A resistência se faz sentir em toda parte. Os atos de rua espontâneos ou organizados, os shows de música, a indignação dos artistas, a condenação dos juristas, os escrachos dos jovens, as ocupações de prédios públicos e as marchas dos sem-terra e dos sem-teto revelam que o Brasil do bem está unido contra o golpe.
E os seguidos anúncios de cortes em programas sociais por parte do governo ilegítimo, com o pesado sacrifício dos mais pobres, o cavalo de pau na política externa, bem como um ministério desqualificado e corrupto, só coloca lenha na fogueira da resistência democrática. Nem mesmo a repressão brutal, como a empregada contra os manifestantes que se concentraram perto da casa de Temer, será capaz de deter a roda da história.
O usurpadores não perdem por esperar.
Não adianta a mídia tentar limitar o tenebroso caso da gravação de Jucá a uma mera derrapada do ministro golpista do Planejamento. O conteúdo estarrecedor da conversa entre Jucá e Sérgio Machado, no qual as vísceras do golpe são revolvidas, só confirma o que boa parte da sociedade já sabia: o afastamento de Dilma é um grande arranjo entre bandidos.
Desde as primeiras das muitas e numerosas manifestações contra o golpe, os movimentos sociais e partidos que compõem a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo vêm denunciando à população que a argamassa que solidificou os interesses difusos e nada republicanos da malta golpista era justamente o desespero para garantir sua impunidade.
Com Dilma no governo, como fica claro no áudio que vazou para a Folha de São Paulo, a casa cairia para todos eles na Lava Jato. A dupla cita a corda no pescoço do partido deles, o PMDB, além do PSDB e de Aécio Neves, falando da urgência de "estancar a sangria e botar o Michel, num grande acordo nacional, com o Supremo e tudo."
A citação do STF como parte integrante na trama sórdida contra a democracia não surpreende. Sócia do golpe, a mais alta corte brasileira sabe mais do que ninguém que a Constituição não prevê impeachment sem crime de responsabilidade.
Mas, desgraçadamente para a jovem democracia brasileira, cerrou fileiras com a escória da política brasileira para golpear uma presidenta honesta.
Não fosse o conluio formado pelos barões da imprensa, Polícia Federal, Ministério Público, Judiciário e o Congresso Nacional de composição mais indigente da história, a quartelada parlamentar teria de ser anulada e os responsáveis pelo crime de lesa-democracia punidos.
Mas não se iludam os golpistas. Nunca um governo foi tão contestado por tanta gente em tão pouco tempo. A resistência se faz sentir em toda parte. Os atos de rua espontâneos ou organizados, os shows de música, a indignação dos artistas, a condenação dos juristas, os escrachos dos jovens, as ocupações de prédios públicos e as marchas dos sem-terra e dos sem-teto revelam que o Brasil do bem está unido contra o golpe.
E os seguidos anúncios de cortes em programas sociais por parte do governo ilegítimo, com o pesado sacrifício dos mais pobres, o cavalo de pau na política externa, bem como um ministério desqualificado e corrupto, só coloca lenha na fogueira da resistência democrática. Nem mesmo a repressão brutal, como a empregada contra os manifestantes que se concentraram perto da casa de Temer, será capaz de deter a roda da história.
O usurpadores não perdem por esperar.
1 comentários:
Não podemos esquecer que tudo começou com o chato, que sera comido primeiro.
Nardes do TCU deu o aval de pedaladas.
PMDB, PSDB, Demo, SD, PP, PTB e outros citados foram embarcando.
Nós sabíamos por deduções até que as provas cabais dos áudios se confirmaram.
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