Editorial do site Vermelho:
O vitorioso da eleição presidencial deste domingo (20) na Venezuela tem nome e endereço conhecidos, ao contrário do grande derrotado, cujo rosto é difuso embora também muito conhecido – a oligarquia, a direita, o imperialismo (com os EUA à frente), e a mídia patronal conservadora que difunde mentiras e falsidades sobre a revolução bolivariana, quer a desestabilização do país, mesmo a custo de uma guerra civil, ou da invasão estrangeira.
Nicolás Maduro, que teve 68% dos votos (5.823.728 no total, contra 1.820.552 do segundo colocado – três vezes mais), personifica a continuidade da revolução bolivariana, iniciada pela eleição presidencial de Hugo Chávez em 1998, que alcançou então 56% dos votos.
Esta é a marca democrática que distingue a revolução na Venezuela – a frequente realização de eleições. Base da acusação falsa da direita quando tenta desqualificar como plebiscitário o processo político venezuelano. Mas, mesmo na intensidade inaudita da luta de classes no país, os conflitos têm sido julgados pelo povo, com o voto nas urnas. Foram 24 eleições desde 1999 – mais de uma em cada ano nestes 19 anos de revolução popular, democrática e patriótica. Apenas duas foram vencidas pela oposição oligárquica e aliada do imperialismo – as eleições de 2007 (referendo sobre reforma constitucional) e de 2015 (para a Assembleia Nacional), cujos resultados foram amplamente acatados pelo governo.
A vitória deste domingo recoloca para o governo bolivariano os enormes desafios, definidos no programa da vitoriosa Frente Ampla da Pátria (Partido Socialista Unido da Venezuela - PSUV, Partido Comunista - PCV, Pátria Para Todos - PPT, Movimento Somos Venezuela e outras forças democráticas e populares). Cujos pontos são resumidos no Plano Pátria 2019 – 2025: universalização da educação pública e gratuita; expandir e melhorar o sistema de saúde pública, gratuita e de qualidade; entregar até 5 milhões de casas populares; fortalecer o Carnê da Pátria para proteger 16 milhões de venezuelanos e melhorar a distribuição de renda; consolidar os CLAP (Comitês Locais de Abastecimento e Produção) e assegurar o abastecimento da população, combatendo o mercado paralelo; impulsionar a criptomoeda Petro e ações econômicas contra o bloqueio internacional.
O desafio não é pequeno. Ele tem a dimensão política, de consolidar a democracia e vencer a oligarquia, a direita golpista fortemente apoiada pelo imperialismo, que não recua ante as ameaças de golpe contra o regime bolivariano, e não recua mesmo ante o propósito de começar uma guerra contra o país. A dimensão econômica do desafio é estabilizar e normalizar a economia, derrotar a inflação galopante, retomar o desenvolvimento, a distribuição de renda e assegurar o abastecimento popular.
São desafios enormes. Em seu discurso, logo depois do anúncio de sua vitória, Nicolás Maduro apelou para a paz e a unidade dos os venezuelanos. Foi, disse, uma vitória da paz e da democracia. E estendeu a mão, como presidente de todos os venezuelanos, para reconciliação nacional, a retomada do desenvolvimento e à paz e normalidade no país. Fez um chamado aos dirigentes da oposição: “Henri Falcón, Javier Bertucci (...) todos os líderes da oposição, que nos reunamos, nos encontremos e falemos da Venezuela, convido-os aqui e assumo a responsabilidade deste chamado”, disse.
Maduro revela-se um estadista à altura dos desafios e das tarefas que a história põe à frente do “socialismo do século 21”, que requer a ampla união de todos aqueles que, sinceramente, enfrentam os desafios da democracia, do desenvolvimento, e do bem-estar do povo e da nação.
O vitorioso da eleição presidencial deste domingo (20) na Venezuela tem nome e endereço conhecidos, ao contrário do grande derrotado, cujo rosto é difuso embora também muito conhecido – a oligarquia, a direita, o imperialismo (com os EUA à frente), e a mídia patronal conservadora que difunde mentiras e falsidades sobre a revolução bolivariana, quer a desestabilização do país, mesmo a custo de uma guerra civil, ou da invasão estrangeira.
Nicolás Maduro, que teve 68% dos votos (5.823.728 no total, contra 1.820.552 do segundo colocado – três vezes mais), personifica a continuidade da revolução bolivariana, iniciada pela eleição presidencial de Hugo Chávez em 1998, que alcançou então 56% dos votos.
Esta é a marca democrática que distingue a revolução na Venezuela – a frequente realização de eleições. Base da acusação falsa da direita quando tenta desqualificar como plebiscitário o processo político venezuelano. Mas, mesmo na intensidade inaudita da luta de classes no país, os conflitos têm sido julgados pelo povo, com o voto nas urnas. Foram 24 eleições desde 1999 – mais de uma em cada ano nestes 19 anos de revolução popular, democrática e patriótica. Apenas duas foram vencidas pela oposição oligárquica e aliada do imperialismo – as eleições de 2007 (referendo sobre reforma constitucional) e de 2015 (para a Assembleia Nacional), cujos resultados foram amplamente acatados pelo governo.
A vitória deste domingo recoloca para o governo bolivariano os enormes desafios, definidos no programa da vitoriosa Frente Ampla da Pátria (Partido Socialista Unido da Venezuela - PSUV, Partido Comunista - PCV, Pátria Para Todos - PPT, Movimento Somos Venezuela e outras forças democráticas e populares). Cujos pontos são resumidos no Plano Pátria 2019 – 2025: universalização da educação pública e gratuita; expandir e melhorar o sistema de saúde pública, gratuita e de qualidade; entregar até 5 milhões de casas populares; fortalecer o Carnê da Pátria para proteger 16 milhões de venezuelanos e melhorar a distribuição de renda; consolidar os CLAP (Comitês Locais de Abastecimento e Produção) e assegurar o abastecimento da população, combatendo o mercado paralelo; impulsionar a criptomoeda Petro e ações econômicas contra o bloqueio internacional.
O desafio não é pequeno. Ele tem a dimensão política, de consolidar a democracia e vencer a oligarquia, a direita golpista fortemente apoiada pelo imperialismo, que não recua ante as ameaças de golpe contra o regime bolivariano, e não recua mesmo ante o propósito de começar uma guerra contra o país. A dimensão econômica do desafio é estabilizar e normalizar a economia, derrotar a inflação galopante, retomar o desenvolvimento, a distribuição de renda e assegurar o abastecimento popular.
São desafios enormes. Em seu discurso, logo depois do anúncio de sua vitória, Nicolás Maduro apelou para a paz e a unidade dos os venezuelanos. Foi, disse, uma vitória da paz e da democracia. E estendeu a mão, como presidente de todos os venezuelanos, para reconciliação nacional, a retomada do desenvolvimento e à paz e normalidade no país. Fez um chamado aos dirigentes da oposição: “Henri Falcón, Javier Bertucci (...) todos os líderes da oposição, que nos reunamos, nos encontremos e falemos da Venezuela, convido-os aqui e assumo a responsabilidade deste chamado”, disse.
Maduro revela-se um estadista à altura dos desafios e das tarefas que a história põe à frente do “socialismo do século 21”, que requer a ampla união de todos aqueles que, sinceramente, enfrentam os desafios da democracia, do desenvolvimento, e do bem-estar do povo e da nação.
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