Por Bepe Damasco, em seu blog:
Na verdade, Lula não responde a nenhum processo que mereça ser visto como tal. O ex-presidente é vítima, isto sim, da maior fraude da história do judiciário brasileiro e de um cerco criminoso cuja articulação envolve instituições do Estado brasileiro e agentes do governo estadunidense, além de outras ramificações internacionais.
Entretanto, definitivamente não gosto da palavra de ordem “Cadê as provas?” cunhada para enfrentar a condenação sem crime de Lula. Fica a impressão de que ele foi capaz esconder as provas. O caso é bem mais grave : Lula é alvo de uma ignomínia, palavra da língua portuguesa cujo significado, infâmia pública, é a mais perfeita tradução do calvário vivido por ele nesta quadra terrível da história do país.
Mesmo com o ônus da prova cabendo ao acusador, é sempre importante repetir que a defesa de Lula reuniu provas cabais de que o malfadado triplex pertence à OAS. A empreiteira incluiu o imóvel em sua lista de bens a serem penhorados num processo de execução de dívida junto à Caixa Econômica Federal. Não sei por que motivo a militância da esquerda raramente usa esse argumento demolidor.
Na guerra das narrativas entre os democratas e os golpistas, também é pouco utilizado um episódio que desnuda a caçada ao ex-presidente: Moro, por ocasião do interrogatório a Lula em Curitiba, perguntou-lhe sobre as obras no triplex, especialmente a instalação de um elevador privativo. Mas o Brasil logo saberia por que Moro negara todos os pedidos dos advogados de Lula para a realização de uma perícia.
A ocupação do apartamento do Guarujá pelo MTST mostrou a que ponto pode chegar um sistema de justiça corrompido como o nosso. E os acontecimentos de 8 de julho são eloquentes quanto ao adiantado estado de putrefação de um poder entregue à anarquia, com o objetivo de impor a Lula o direito penal do inimigo. Garantias constitucionais que valem para todos, não valem para ele.
Submetido ao isolamento de uma prisão ilegal e inconstitucional, Lula enfrenta de cabeça erguida seu martírio como preso político da era lavajateana. Mas sua resistência contribui para que um número cada vez maior de pessoas forme opinião crítica a Moro e seus procuradores fascistas.
Dia desses ouvi com enorme satisfação um comentário de uma senhora para uma amiga dentro do vagão do Metrô : “Não sou da política, mas não entendo essa acusação de que Lula é chefe de organização criminosa. Como pode o poderoso chefão se contentar com uma porcaria de um apartamento e um sitiozinho ? Precisa ser bem burrinho para acreditar nisso. Ainda mais quando se vê todo dia gente acusada de roubar verdadeiras fortunas.”
É por essas e por tantas outras que o juízo que a pessoa faz do caso Lula serve como parâmetro de avaliação de seu caráter. Tirando quem não tem qualquer acesso à informação minimamente independente e que teve o coração e a mente capturados pela mídia da Casa Grande, os que teimam em se somar ao linchamento midiático-judicial a Lula revelam forte indício de desvio de caráter. É isso.
Na verdade, Lula não responde a nenhum processo que mereça ser visto como tal. O ex-presidente é vítima, isto sim, da maior fraude da história do judiciário brasileiro e de um cerco criminoso cuja articulação envolve instituições do Estado brasileiro e agentes do governo estadunidense, além de outras ramificações internacionais.
Entretanto, definitivamente não gosto da palavra de ordem “Cadê as provas?” cunhada para enfrentar a condenação sem crime de Lula. Fica a impressão de que ele foi capaz esconder as provas. O caso é bem mais grave : Lula é alvo de uma ignomínia, palavra da língua portuguesa cujo significado, infâmia pública, é a mais perfeita tradução do calvário vivido por ele nesta quadra terrível da história do país.
Mesmo com o ônus da prova cabendo ao acusador, é sempre importante repetir que a defesa de Lula reuniu provas cabais de que o malfadado triplex pertence à OAS. A empreiteira incluiu o imóvel em sua lista de bens a serem penhorados num processo de execução de dívida junto à Caixa Econômica Federal. Não sei por que motivo a militância da esquerda raramente usa esse argumento demolidor.
Na guerra das narrativas entre os democratas e os golpistas, também é pouco utilizado um episódio que desnuda a caçada ao ex-presidente: Moro, por ocasião do interrogatório a Lula em Curitiba, perguntou-lhe sobre as obras no triplex, especialmente a instalação de um elevador privativo. Mas o Brasil logo saberia por que Moro negara todos os pedidos dos advogados de Lula para a realização de uma perícia.
A ocupação do apartamento do Guarujá pelo MTST mostrou a que ponto pode chegar um sistema de justiça corrompido como o nosso. E os acontecimentos de 8 de julho são eloquentes quanto ao adiantado estado de putrefação de um poder entregue à anarquia, com o objetivo de impor a Lula o direito penal do inimigo. Garantias constitucionais que valem para todos, não valem para ele.
Submetido ao isolamento de uma prisão ilegal e inconstitucional, Lula enfrenta de cabeça erguida seu martírio como preso político da era lavajateana. Mas sua resistência contribui para que um número cada vez maior de pessoas forme opinião crítica a Moro e seus procuradores fascistas.
Dia desses ouvi com enorme satisfação um comentário de uma senhora para uma amiga dentro do vagão do Metrô : “Não sou da política, mas não entendo essa acusação de que Lula é chefe de organização criminosa. Como pode o poderoso chefão se contentar com uma porcaria de um apartamento e um sitiozinho ? Precisa ser bem burrinho para acreditar nisso. Ainda mais quando se vê todo dia gente acusada de roubar verdadeiras fortunas.”
É por essas e por tantas outras que o juízo que a pessoa faz do caso Lula serve como parâmetro de avaliação de seu caráter. Tirando quem não tem qualquer acesso à informação minimamente independente e que teve o coração e a mente capturados pela mídia da Casa Grande, os que teimam em se somar ao linchamento midiático-judicial a Lula revelam forte indício de desvio de caráter. É isso.
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