Por Altamiro Borges
O “capetão” Jair Bolsonaro, que ainda se recupera de uma cirurgia, jurou que vai participar – “nem que tenha que ir de cadeira de rodas” – da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. O discurso de abertura tradicionalmente cabe ao presidente brasileiro e será feito em 24 de setembro. Apesar da convalescença, o fascistoide não terá sossego no evento. Especula-se, inclusive, que alguns países poderão até boicotar suas bravatas de abertura, retirando seus representantes da solenidade oficial nos EUA.
Nos últimos dias, conforme relatos do jornalista Jamil Chade, o laranjal de Jair Bolsonaro tem sofrido duras críticas em fóruns da ONU. Nessa quarta-feira (11), em Genebra, “a Ordem dos Advogados do Brasil se uniu ao Instituto Vladimir Herzog para denunciar as ameaças ao ‘frágil processo de redemocratização’ no país. Entidades solicitaram que as Nações Unidas monitorem a atitude do governo sobre crimes da ditadura... A intervenção da OAB ocorre um dia depois que o governo brasileiro se recusou a responder se considera que houve um golpe de estado em 1964, num evento na ONU. Nesta quarta-feira, o governo voltou a se recusar a responder sobre os comentários elogiosos de Bolsonaro a ditadores no Cone Sul”.
Além das críticas ao “capetão” por sua apologia a ditadores, torturadores e assassinos – não só do Brasil, mas também do Chile (Augusto Pinochet), do Paraguai (Alfredo Strossner) e de outras partes do mundo –, a ONU também tem rejeitado a retórica armamentista do governo brasileiro. Apresentado em Genebra, um estudo feito recentemente pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos concluiu que “o maior acesso de civis a armas de fogo, incluindo armas legalmente adquiridas, leva a um aumento dos níveis de violência e insegurança que afetam negativamente os direitos humanos”.
Ainda de acordo com o estudo, elaborado após ampla consulta a pesquisas empíricas e a especialistas, “a aquisição, posse e uso civil de armas de fogo representam riscos diretos para os direitos à vida, à segurança da pessoa, à liberdade de religião, à liberdade de expressão e à liberdade de desfrutar da sua cultura, religião e língua”. Foi com base nesse levantamento que a chilena Michele Bachelet, que chefia o Escritório do Alto Comissariado, criticou recentemente os retrocessos no Brasil e foi covardemente agredida pelo “capetão” – que elogiou o assassinato do seu pai durante a sanguinária ditadura militar chilena.
Por essas e outras razões, mesmo que vá de “cadeira de rodas” à assembleia da ONU nos EUA, Jair Bolsonaro terá que esconder suas arminhas. O fascista nativo virou um pária internacional e está cada dia mais isolado e desmoralizado. Como desabafou recentemente Emmanuel Macron, presidente da França, numa conversa de bastidor flagrada em vídeo com Angela Merkel (Alemanha) e Sebastian Piñera (Chile), o “capetão” brasileiro “não tem atitude de presidente”. É um desqualificado!
O “capetão” Jair Bolsonaro, que ainda se recupera de uma cirurgia, jurou que vai participar – “nem que tenha que ir de cadeira de rodas” – da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. O discurso de abertura tradicionalmente cabe ao presidente brasileiro e será feito em 24 de setembro. Apesar da convalescença, o fascistoide não terá sossego no evento. Especula-se, inclusive, que alguns países poderão até boicotar suas bravatas de abertura, retirando seus representantes da solenidade oficial nos EUA.
Nos últimos dias, conforme relatos do jornalista Jamil Chade, o laranjal de Jair Bolsonaro tem sofrido duras críticas em fóruns da ONU. Nessa quarta-feira (11), em Genebra, “a Ordem dos Advogados do Brasil se uniu ao Instituto Vladimir Herzog para denunciar as ameaças ao ‘frágil processo de redemocratização’ no país. Entidades solicitaram que as Nações Unidas monitorem a atitude do governo sobre crimes da ditadura... A intervenção da OAB ocorre um dia depois que o governo brasileiro se recusou a responder se considera que houve um golpe de estado em 1964, num evento na ONU. Nesta quarta-feira, o governo voltou a se recusar a responder sobre os comentários elogiosos de Bolsonaro a ditadores no Cone Sul”.
Além das críticas ao “capetão” por sua apologia a ditadores, torturadores e assassinos – não só do Brasil, mas também do Chile (Augusto Pinochet), do Paraguai (Alfredo Strossner) e de outras partes do mundo –, a ONU também tem rejeitado a retórica armamentista do governo brasileiro. Apresentado em Genebra, um estudo feito recentemente pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos concluiu que “o maior acesso de civis a armas de fogo, incluindo armas legalmente adquiridas, leva a um aumento dos níveis de violência e insegurança que afetam negativamente os direitos humanos”.
Ainda de acordo com o estudo, elaborado após ampla consulta a pesquisas empíricas e a especialistas, “a aquisição, posse e uso civil de armas de fogo representam riscos diretos para os direitos à vida, à segurança da pessoa, à liberdade de religião, à liberdade de expressão e à liberdade de desfrutar da sua cultura, religião e língua”. Foi com base nesse levantamento que a chilena Michele Bachelet, que chefia o Escritório do Alto Comissariado, criticou recentemente os retrocessos no Brasil e foi covardemente agredida pelo “capetão” – que elogiou o assassinato do seu pai durante a sanguinária ditadura militar chilena.
Por essas e outras razões, mesmo que vá de “cadeira de rodas” à assembleia da ONU nos EUA, Jair Bolsonaro terá que esconder suas arminhas. O fascista nativo virou um pária internacional e está cada dia mais isolado e desmoralizado. Como desabafou recentemente Emmanuel Macron, presidente da França, numa conversa de bastidor flagrada em vídeo com Angela Merkel (Alemanha) e Sebastian Piñera (Chile), o “capetão” brasileiro “não tem atitude de presidente”. É um desqualificado!
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