Por Fernando Brito, em seu blog:
Manchete da Folha, hoje: Indefinição leva a risco de paralisia na PF, que cobra Moro.
Dado o estado das instituições públicas brasileiras, não causa espanto algo que deveria ser escandaloso do ponto de vista institucional.
Polícia não é partido político, nem delegado é deputado que age assim ou assado nas suas funções para cobrar governos.
Como não deveriam ser juízes, procuradores, fiscais da Receita, porque seu poder de repressão, dado pelo Estado, exige total afastamento de interesses pessoais ou corporativos.
A direita brasileira, porém, passou a utilizar o aparato repressivo estatal para servir às suas necessidades de retomada do poder e, assim, fez com que se tornassem partidos políticos.
Agora, cobram o seu quinhão, como “base” do Governo: seu autocontrole, o “direito” de uma autonomia que, de forma alguma, quer dizer isenção.
É isso que Moro não pode lhes entregar, porque Jair Bolsonaro sabe que irá voltar-se contra ele.
Está, portanto, entre duas cobras, encolhido como um rato.
Manchete da Folha, hoje: Indefinição leva a risco de paralisia na PF, que cobra Moro.
Dado o estado das instituições públicas brasileiras, não causa espanto algo que deveria ser escandaloso do ponto de vista institucional.
Polícia não é partido político, nem delegado é deputado que age assim ou assado nas suas funções para cobrar governos.
Como não deveriam ser juízes, procuradores, fiscais da Receita, porque seu poder de repressão, dado pelo Estado, exige total afastamento de interesses pessoais ou corporativos.
A direita brasileira, porém, passou a utilizar o aparato repressivo estatal para servir às suas necessidades de retomada do poder e, assim, fez com que se tornassem partidos políticos.
Agora, cobram o seu quinhão, como “base” do Governo: seu autocontrole, o “direito” de uma autonomia que, de forma alguma, quer dizer isenção.
É isso que Moro não pode lhes entregar, porque Jair Bolsonaro sabe que irá voltar-se contra ele.
Está, portanto, entre duas cobras, encolhido como um rato.
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