A mais nova rodada da pesquisa PoderData, divulgada nesta quarta-feira (17), indica uma crescente rejeição ao presidente Jair Bolsonaro. Num intervalo de apenas 15 dias, o número de brasileiros que avaliam a gestão bolsonarista como “ruim” ou “péssima” passou de 41% para 48%. Já a aprovação caiu de 33% para 31%.
O patamar atual de desaprovação é similar ao de junho de 2020, mas há grande diferença entre esses dois cenários. No ano passado – quando sua rejeição atingiu pela primeira vez o índice recorde de 48% –, o governo Bolsonaro detectou o amplo apoio da população ao auxílio emergencial e passou a vender o presidente, fraudulentamente, como o suposto “pai” do benefício aos trabalhadores afetados pela pandemia de Covid-19.
Cerca de 64 milhões de brasileiros chegaram a receber o auxílio – uma conquista dos movimentos sociais e da oposição que ajudou a mitigar os efeitos do estado de calamidade pública. A concentração dos pagamentos num banco federal (a Caixa Econômica) e propaganda enganosa do governo ajudaram Bolsonaro a recuperar parte da popularidade perdida.
Porém, já no último trimestre de 2020, com o valor-base do auxílio reduzido à metade – de R$ 600 para R$ 300 –, a aprovação ao governo oscilava, ao mesmo tempo em que os índices de pobreza e de pobreza extrema voltavam a crescer. Ao valor menor do benefício se somaram, ainda, fatores como a alta do desemprego e a inflação de itens como alimentos e combustíveis.
O fim em definitivo do pagamento do auxílio emergencial, em dezembro passado, voltou a deixar trabalhadores informais ou desempregados às voltas com o fantasma da miséria e da fome. Mesmo com o retorno da rejeição de Bolsonaro ao percentual recorde de 48%, a equipe econômica se limita a falar, de forma cifrada e informal, em novos pagamentos – só que em valores de R$ 200 a R$ 250 e só para metade dos ex-beneficiários do auxílio.
Com ou sem uma renda provisória à população mais pobre, o fato é que as respostas à crise econômica são dificultadas pela forma criminosa como o governo continua a tratar a pandemia do novo coronavírus. O presidente ziguezagueia entre o negacionismo, a negligência e a própria incompetência. No final de 2020, 50 países já haviam iniciado a vacinação contra a Covid-19, enquanto a gestão Bolsonaro não tinha nem sequer um cronograma, com datas e metas para a imunização em massa.
Assim, em diversas regiões do País – mais notadamente na região Norte –, os brasileiros sofrem com o repique da Covid, a absurda falta de oxigênio, leitos hospitalares novamente superlotados e os sucessivos fiascos do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. Para piorar, com menos de um mês de vacinação, Rio de Janeiro, Cuiabá, Salvador e outras cidades grandes já estão sem vacina, sendo forçadas a interromper a imunização, em nova e revoltante evidência do descaso bolsonarista com o povo brasileiro.
Num Brasil ainda sob a pandemia e a crise econômica, mas sem auxílio emergencial nem um programa eficiente de vacinação em massa contra a Covid, é natural prever que a rejeição a Bolsonaro vai crescer ainda mais. A luta em defesa do auxílio emergencial e da vacina já para todos ganha cada vez mais respaldo popular, força e urgência. É preciso derrotar Bolsonaro e seu governo negacionista!
O patamar atual de desaprovação é similar ao de junho de 2020, mas há grande diferença entre esses dois cenários. No ano passado – quando sua rejeição atingiu pela primeira vez o índice recorde de 48% –, o governo Bolsonaro detectou o amplo apoio da população ao auxílio emergencial e passou a vender o presidente, fraudulentamente, como o suposto “pai” do benefício aos trabalhadores afetados pela pandemia de Covid-19.
Cerca de 64 milhões de brasileiros chegaram a receber o auxílio – uma conquista dos movimentos sociais e da oposição que ajudou a mitigar os efeitos do estado de calamidade pública. A concentração dos pagamentos num banco federal (a Caixa Econômica) e propaganda enganosa do governo ajudaram Bolsonaro a recuperar parte da popularidade perdida.
Porém, já no último trimestre de 2020, com o valor-base do auxílio reduzido à metade – de R$ 600 para R$ 300 –, a aprovação ao governo oscilava, ao mesmo tempo em que os índices de pobreza e de pobreza extrema voltavam a crescer. Ao valor menor do benefício se somaram, ainda, fatores como a alta do desemprego e a inflação de itens como alimentos e combustíveis.
O fim em definitivo do pagamento do auxílio emergencial, em dezembro passado, voltou a deixar trabalhadores informais ou desempregados às voltas com o fantasma da miséria e da fome. Mesmo com o retorno da rejeição de Bolsonaro ao percentual recorde de 48%, a equipe econômica se limita a falar, de forma cifrada e informal, em novos pagamentos – só que em valores de R$ 200 a R$ 250 e só para metade dos ex-beneficiários do auxílio.
Com ou sem uma renda provisória à população mais pobre, o fato é que as respostas à crise econômica são dificultadas pela forma criminosa como o governo continua a tratar a pandemia do novo coronavírus. O presidente ziguezagueia entre o negacionismo, a negligência e a própria incompetência. No final de 2020, 50 países já haviam iniciado a vacinação contra a Covid-19, enquanto a gestão Bolsonaro não tinha nem sequer um cronograma, com datas e metas para a imunização em massa.
Assim, em diversas regiões do País – mais notadamente na região Norte –, os brasileiros sofrem com o repique da Covid, a absurda falta de oxigênio, leitos hospitalares novamente superlotados e os sucessivos fiascos do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. Para piorar, com menos de um mês de vacinação, Rio de Janeiro, Cuiabá, Salvador e outras cidades grandes já estão sem vacina, sendo forçadas a interromper a imunização, em nova e revoltante evidência do descaso bolsonarista com o povo brasileiro.
Num Brasil ainda sob a pandemia e a crise econômica, mas sem auxílio emergencial nem um programa eficiente de vacinação em massa contra a Covid, é natural prever que a rejeição a Bolsonaro vai crescer ainda mais. A luta em defesa do auxílio emergencial e da vacina já para todos ganha cada vez mais respaldo popular, força e urgência. É preciso derrotar Bolsonaro e seu governo negacionista!
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