Apesar do cerco que sofre de todos os cantos, nacionais e internacionais – inclusive sob o risco de ter em breve a sua prisão decretada –, o ministro Ricardo Salles segue “passando a boiada” da devastação ambiental. Na sexta-feira (4), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou dados que comprovam que o desmatamento na Amazônia Legal em maio foi o maior registrado desde 2016, quando a série histórica teve início.
Foi o terceiro mês seguido de recorde de destruição da floresta em 2021. Em 28 dias, a devastação atingiu a marca de 1.180 km² - um aumento de 41% em relação ao mesmo mês de 2020. Desde o início da operação do satélite Deter-B do Inpe, é a primeira vez que esse número ultrapassa 1.000 km² no mês.
Covardão, ministro culpa general Mourão
Em nota, o Observatório do Clima, que monitora o desmatamento no país, afirma que “o dado é preocupante, porque o mês de maio marca o início da estação seca, quando a devastação se intensifica, em grande parte da região amazônica. A permanecer a tendência nos próximos dois meses, a taxa oficial de desmatamento de 2021 (medida de agosto a julho) poderá terminar com uma inédita quarta alta consecutiva”.
Questionado pelo jornal Estadão sobre os altos índices, “o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, delegou a responsabilidade pelo controle ao vice-presidente Hamilton Mourão, alegando que, até abril, ainda estava em vigor a chamada Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que enviou militares à Amazônia para apoiar o combate ao desmatamento”.
Ordem de prisão do ministro do STF
Metido a valentão, o desmatador é um covarde que vive fugindo de suas responsabilidades. O cerco, porém, está se fechando. Há boatos de que o próprio Jair Bolsonaro, temendo o desgaste da imagem nacional e internacional do seu governo, já teria decidido defecar o ministro – mas mantendo a mesma política de devastação ambiental. Na semana passada, essa boataria cresceu em decorrência de uma ameaça de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo revelou o jornal O Globo, o ministro pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a possibilidade de afastamento e prisão de Ricardo Salles por obstrução de Justiça na Operação Akuanduba, que apura a exportação ilegal de madeira da Amazônia e fez buscas contra ele há duas semanas. Ele despachou após receber a informação de uma advogada de que o ministro do laranjal bolsonariano teria ocultado seu celular e alterado o número de telefone no curso das investigações.
Em seu despacho na sexta-feira (4), Alexandre de Moraes foi enfático. Diante dos indícios de obstrução da Justiça, “requer que seja decretado o afastamento cautelar do ministro Ricardo Salles e sua prisão em flagrante, pois continua descumprindo a ordem do STF; subsidiariamente, requer sua prisão preventiva, por estar ameaçando a colheita de provas e a aplicação da lei penal... Abra-se vista à Procuradoria-Geral da República para manifestação".
Questionado pelo jornal Estadão sobre os altos índices, “o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, delegou a responsabilidade pelo controle ao vice-presidente Hamilton Mourão, alegando que, até abril, ainda estava em vigor a chamada Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que enviou militares à Amazônia para apoiar o combate ao desmatamento”.
Ordem de prisão do ministro do STF
Metido a valentão, o desmatador é um covarde que vive fugindo de suas responsabilidades. O cerco, porém, está se fechando. Há boatos de que o próprio Jair Bolsonaro, temendo o desgaste da imagem nacional e internacional do seu governo, já teria decidido defecar o ministro – mas mantendo a mesma política de devastação ambiental. Na semana passada, essa boataria cresceu em decorrência de uma ameaça de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo revelou o jornal O Globo, o ministro pediu manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a possibilidade de afastamento e prisão de Ricardo Salles por obstrução de Justiça na Operação Akuanduba, que apura a exportação ilegal de madeira da Amazônia e fez buscas contra ele há duas semanas. Ele despachou após receber a informação de uma advogada de que o ministro do laranjal bolsonariano teria ocultado seu celular e alterado o número de telefone no curso das investigações.
Em seu despacho na sexta-feira (4), Alexandre de Moraes foi enfático. Diante dos indícios de obstrução da Justiça, “requer que seja decretado o afastamento cautelar do ministro Ricardo Salles e sua prisão em flagrante, pois continua descumprindo a ordem do STF; subsidiariamente, requer sua prisão preventiva, por estar ameaçando a colheita de provas e a aplicação da lei penal... Abra-se vista à Procuradoria-Geral da República para manifestação".
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