Bolsonaro está ganhando de goleada.
Mandou mais de 10 generais embora do governo, quase todos humilhados pelos filhos dele, e não aconteceu nada.
Empurrou o vice Hamilton Mourão para uma função subalterna e perigosa no Conselho da Amazônia, sob o comando de Ricardo Salles e seus grileiros, e não acontece nada.
Dispensou o ministro da Defesa e os comandantes das três armas, porque não toparam levar adiante o blefe do golpe, e não aconteceu nada.
Diz e repete que é comandante supremo das Forças Armadas e se refere ao “meu Exército”, para imposição de um poder militar de governo, e não de Estado, e não acontece nada.
Desmoralizou as Forças Armadas ao transformar um general intendente no pior ministro da Saúde que o país já teve, em meio a uma pandemia, e não aconteceu nada.
Manobrou, sem muito esforço, para que Eduardo Pazuello não fosse punido pelo seu chefe no Exército, e não vai acontecer nada.
Mas o cenário geral de aparente normalidade bastante anormal vai continuar assim, sem acontecer nada?
A mesma pergunta pode ter outra formulação e ficar assim: os comandantes militares, submetidos ao desgaste dos interesses da família, em algum momento darão o troco?
Sendo mais direto: Bolsonaro está preparado para enfrentar a reação militar à próxima tentativa de desmoralização das Forças Armadas?
É quase certo que haverá essa tentativa de seguir em frente e impor seus desejos e suas demandas aos militares. Em circunstâncias ainda inimagináveis, mas ele continuará tentando.
É da lógica da engrenagem montada com seus generais subservientes.
Bolsonaro sabe que precisa aperfeiçoar seu comando absoluto sobre as Forças Armadas, mesmo que sem método e de forma errática.
Só não deve cometer o erro de achar que pode tudo porque até agora está dando certo.
O Exército hoje está cada vez mais sob controle de Bolsonaro e menos dos seus comandantes.
Mas militares são imprevisíveis, desde o golpe da proclamação da República.
Bolsonaro sabe que aluga o apoio do Centrão, por algum tempo impreciso, mas não o suporte político incondicional dos militares.
O ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva deve saber de coisas que serviriam de alerta a Bolsonaro.
Mas Azevedo e Silva foi descartado, e Bolsonaro é um sujeito refratário a alertas, pela incapacidade de percebê-los.
Alguma força pode estar se movendo sem que os radares de Bolsonaro percebam, ou alguém imagina que Bolsonaro tem na mão a maioria dos militares de alta patente, se nem partido com cabos eleitorais ele tem?
Empurrou o vice Hamilton Mourão para uma função subalterna e perigosa no Conselho da Amazônia, sob o comando de Ricardo Salles e seus grileiros, e não acontece nada.
Dispensou o ministro da Defesa e os comandantes das três armas, porque não toparam levar adiante o blefe do golpe, e não aconteceu nada.
Diz e repete que é comandante supremo das Forças Armadas e se refere ao “meu Exército”, para imposição de um poder militar de governo, e não de Estado, e não acontece nada.
Desmoralizou as Forças Armadas ao transformar um general intendente no pior ministro da Saúde que o país já teve, em meio a uma pandemia, e não aconteceu nada.
Manobrou, sem muito esforço, para que Eduardo Pazuello não fosse punido pelo seu chefe no Exército, e não vai acontecer nada.
Mas o cenário geral de aparente normalidade bastante anormal vai continuar assim, sem acontecer nada?
A mesma pergunta pode ter outra formulação e ficar assim: os comandantes militares, submetidos ao desgaste dos interesses da família, em algum momento darão o troco?
Sendo mais direto: Bolsonaro está preparado para enfrentar a reação militar à próxima tentativa de desmoralização das Forças Armadas?
É quase certo que haverá essa tentativa de seguir em frente e impor seus desejos e suas demandas aos militares. Em circunstâncias ainda inimagináveis, mas ele continuará tentando.
É da lógica da engrenagem montada com seus generais subservientes.
Bolsonaro sabe que precisa aperfeiçoar seu comando absoluto sobre as Forças Armadas, mesmo que sem método e de forma errática.
Só não deve cometer o erro de achar que pode tudo porque até agora está dando certo.
O Exército hoje está cada vez mais sob controle de Bolsonaro e menos dos seus comandantes.
Mas militares são imprevisíveis, desde o golpe da proclamação da República.
Bolsonaro sabe que aluga o apoio do Centrão, por algum tempo impreciso, mas não o suporte político incondicional dos militares.
O ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva deve saber de coisas que serviriam de alerta a Bolsonaro.
Mas Azevedo e Silva foi descartado, e Bolsonaro é um sujeito refratário a alertas, pela incapacidade de percebê-los.
Alguma força pode estar se movendo sem que os radares de Bolsonaro percebam, ou alguém imagina que Bolsonaro tem na mão a maioria dos militares de alta patente, se nem partido com cabos eleitorais ele tem?
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