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O vexame protagonizado por Jair Bolsonaro (PL) no encontro com embaixadores, que pode resultar até mesmo em crime eleitoral e deixá-lo inelegível, foi obra dos generais Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; ex-comandante do Exército que está à frente da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro e pré-candidato a vice na chapa que concorre à reeleição.
Além deles, o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, teria organizado o evento.
Segundo reportagem da CNN Brasil, couber ao tenente-coronel a incumbência de preparar a apresentação em Power Point, que traz na capa um erro crasso de inglês, ao grafar briefing como "brienfing".
O militar é filho do general Lorena Cid, que exerce um cargo de confiança no escritório em Miami da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Não convenceu
Na organização do evento, os generais teriam pedido a Bolsonaro para manter a "serenidade na sua fala" e não subisse o tom contra os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mesmo segurando sua fúria, Bolsonaro não convenceu os embaixadores e protagonizou um novo vexame, ao repetir as mesmas ladainhas contra as urnas eletrônicas que propaga em suas lives sem apresentar provas.
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