terça-feira, 15 de março de 2011

Comparato defende regulação da mídia

Reproduzo mensagem enviada pelo jurista e professor Fábio Konder Comparato ao blog Conversa Afiada:

Caro Paulo Henrique:

Como você sabe, um dos argumentos apresentados pelo oligopólio empresarial dos meios de comunicação de massa (por você chamado de PIG), contra a criação de uma agência estatal de regulação do setor, nos moldes da FCC (Federal Communications Commission) dos Estados Unidos, consiste em dizer que já temos aqui um órgão semelhante, que é o Conselho de Comunicação Social, funcionando junto ao Congresso Nacional.

Regulação garante liberdade de expressão

Reproduzo artigo da senadora Marinor Brito (PSOL-PA), publicado no sítio Midia&Política:

Desde a invenção da impressora por Gutenberg, os meios de comunicação interferem no modo de ser da humanidade. A própria Bíblia – o livro de maior tiragem do mundo – é um exemplo. Na atualidade, com o avanço da tecnologia, a convergência midiática, onde operadoras de telefone se transfiguram em difusoras de programas televisivos, onde a internet se abre para hospedar todas as formas tradicionais de imprensa, onde o satélite ultrapassa a fronteira do nacional, cabe à sociedade e ao parlamento, em nome dela, refletir sobre o modelo midiático desejado e materializá-lo em lei.

Por que o PL do FUST é um desastre

Reproduzo artigo enviado por João Brant, do Coletivo Intervozes:

Está em vias de aprovação na Câmara dos Deputados um projeto de lei (PL 1481/2007) que modifica a lei do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (lei 9998/2000). Sob o véu de agenda positiva, esconde-se um texto desastroso, anacrônico, que descaracteriza o fundo, configura um desvio de finalidade e promove uma imensa transferência de renda dos consumidores para as empresas de telecomunicações.

Homenagem ao internacionalista Karl Marx

segunda-feira, 14 de março de 2011

Os 128 anos da morte de Karl Marx

Reproduzo artigo de Renato Rabelo, publicado em seu blog:

Em livro publicado no início deste ano pela editora Little, Brown na Inglaterra, sob o título de “Como mudar o mundo” (How to Change de World) o escritor marxista Eric Hobsbawm recupera - logo em seu primeiro capítulo (Marx, Hoje) – um evento chamado Semana Judaica do Livro realizada em 2007, em Londres, duas semanas antes do dia em que se lembra a morte de Karl Marx, em 14 de março. O tal evento ficava bem perto de onde se localiza a área da capital londrina mais associada à vida do fundador do marxismo: o chamado Round Reading Room (a sala de leitura principal) do Museu Britânico, situado na Great Russell St.

Engels fala sobre a obra imortal de Marx

Reproduzo homanegam prestada pelo sítio Carta Maior:

No dia 14 de março de 1883, em Londres, morreu Karl Marx, aos 64 anos. Economista, historiador, sociólogo, filósofo e jornalista, Marx é um destes autores que não podem ser enquadrados em apenas uma área do conhecimento humano. O autor de "O Capital" apresentou ao mundo um estudo aprofundado sobre as origens e a lógica de desenvolvimento do capitalismo. Autor fundador da esquerda moderna, Marx já foi condenado ao esquecimento algumas vezes, mas as repetidas crises do capitalismo sempre renovam o interesse por sua obra.

Obama no Brasil: “persona non grata”

Reproduzo matéria publicada no sítio Vermelho:

Os movimentos sociais brasileiros consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, "persona non grata" no Brasil e repudiam a sua presença no país. Durante sua primeira visita ao Brasil, Obama fará um discurso na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, no próximo domingo (20). O evento terá início a partir das 11h30. O discurso do presidente americano será traduzido.

E se os EUA puserem as mãos em Assange?

Reproduzo artigo de John Pilger, traduzido pelo Coletivo VilaVudu e publicado no sítio Outras Palavras:

Quando EUA e Grã-Bretanha procuram pretexto para invadir mais um país árabe rico em petróleo, a hipocrisia é sempre a mesma. Gaddafi é “louco” e têm as mãos “sujas de sangue”. E EUA e Grã-Bretanha, autores de uma invasão que matou um milhão de iraquianos; que sequestraram e mataram em nosso nome, esses, são sãos, não sou loucos, nunca viram sangue e querem ser, mais uma vez, árbitros da “estabilidade”.

Gaddafi reage e “surpreende” (?) a mídia

Reproduzo artigo de Rodrigo Vianna, publicado no blog Escrevinhador:

Depois que as revoltas populares no Egito e na Tunísia conseguiram derrubar ditadores instalados no poder há décadas, parecia inevitável que o mesmo ocorresse na Líbia. Gaddafi está há 4 décadas no poder. Nos anos 70 e 80, era apontado como “terrorista”, e teve palácios bombardeados pelos EUA. Nos últimos anos, tinha virado “aliado” do Ocidente (claro, abriu o país para exploração do petróleo por empresas estrangeiras).

Folha se curva para a visita de Obama

Por Altamiro Borges

O editorial da Folha de hoje é mais uma prova cabal do “complexo de vira-lata” que impera na mídia brasileira. O jornal, que mais se parece uma sucursal rastaqüera do Departamento de Estado dos EUA, aproveita a visita de Barack Obama ao país para fustigar a política externa do governo Lula e para aconselhar Dilma Rousseff sobre a melhor forma de relacionamento com o império.

E os tucanos “incham” a máquina pública

Por Altamiro Borges

Com respaldo da mídia neoliberal, os tucanos adoram criticar o “inchaço da máquina pública”. No jogo de cena marqueteiro, eles se apresentam como “administradores modernos”, que aplicam “choques de gestão” para reduzir os gastos. Mas é pura bravata de neoliberal farsante! É só acompanhar o que está ocorrendo no Pará para ver como o PSDB age na máquina pública.

Juros altos atraem “capital-motel”

Por Altamiro Borges

A política de juros estratosféricos e de total libertinagem cambial continua atraindo bilhões de dólares do exterior. Somente nos dois primeiros meses deste ano, até 4 de maço, a entrada líquida de moeda estrangeira (diferença entre ingressos e saídas) foi de US$ 24,356 bilhões, mais que o verificado em todo o ano de 2010 (US$ 24,354 bilhões).

Governo Dilma: maus humores à esquerda

Reproduzo artigo de Mauricio Dias, publicado na revista CartaCapital:

A presidenta Dilma Rousseff aproxima-se do centésimo dia de governo. A data é antecedida pela inquietação que afeta setores do Partido dos Trabalhadores. Uma angústia que se reflete na bancada petista do Congresso, que, por sua vez, transmite o desassossego embutido em dúvidas correntes nas bases do PT.

O poder da internet: fatos x versões

Reproduzo artigo do professor Venício Lima, publicado no sítio Carta Maior:

Os últimos acontecimentos políticos no norte da África constituem ocasião singular para observação do papel da mídia no mundo contemporâneo. Da nova e da velha mídia.

Embora seja mais fácil e simpático estabelecer, sem mais, uma relação de causalidade direta entre as novas TICs e a derrubada, por exemplo, do velho ditador egípcio, talvez seja prudente não precipitar conclusões.

domingo, 13 de março de 2011

Brasileirão na Rede TV!: maracutaia?

Reproduzo artigo de José Augusto, publicado no blog "Os amigos do presidente Lula":

A Rede TV! venceu a licitação pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de 2012, 2013 e 2014 por R$ 516 milhões (cada ano), na sexta-feira. No último triênio a Globo pagou apenas R$ 220 milhões ao ano.

A Globo havia desistido de disputar a licitação do próximo triênio, depois que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) obrigou a acabar com contratos privilegiando a emissora.

Obama no Brasil: terroristas "go home"

Venezuela: um vizinho desconhecido



Obama e as torturas: nada mudou nos EUA

Reproduzo artigo de Antônio Mello, publicado em seu blog:

O soldado americano Bradley Manning, que teria vazado documentos para o WikiLeaks, está preso e submetido a tratamento degradante: é mantido nu, em isolamento, impedido de dormir, sob iluminação direta e vigilância de câmeras 24 horas por dia.

Questionado, o presidente Obama, que antes de presidente é advogado constitucionalista, disse o seguinte:

A inflação e a financeirização da fome

Reproduzo artigo de Luiz Gonzaga Belluzzo, publicado no sítio Carta Maior:

Depois do crash de 1929, o Glass-Steagal Act proibiu o envolvimento direto dos bancos comerciais em operações nos mercados de capitais, mercados imobiliários e na especulação nos mercados de alta volatilidade, como é o caso das commodities. Nos últimos 30 anos, a desregulamentação e a liberalização da finança quebraram as barreiras impostas pelas reformas dos anos 30 do século passado, criaram os supermercados financeiros e promoveram a securitização dos créditos. Na verdade, as inovações financeiras alteraram as relações entre bancos de depósito, bancos de investimento e outras instituições financeiras que se aproximaram das funções cumpridas pelos bancos comerciais. Ao mesmo tempo, estes passaram a executar funções próprias dos bancos de investimento, ao criar os SIVS (Special Investment Vehicles) para carregar os papéis lastreados nas operações de crédito, não só os hipotecários.

Mídia, democracia e o marco regulatório

Reproduzo artigo de Jonas Valente, publicado no Observatório do Direito à Comunicação:

Pela primeira vez na história, o Ministério das Comunicações foi ocupado pelo representante de um partido de esquerda. Mesmo nos oito anos de governo Lula, o comando da pasta ficou a cargo de nomes indicados por legendas da base aliada, alguns deles com íntima relação histórica com os grupos nacionais de radiodifusão, como foi o caso de Hélio Costa. A chegada de Paulo Bernardo, com a experiência de já ter sido titular da pasta do Planejamento, vem sendo cercada de expectativas.