quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Max Altman e o socialismo em Cuba

No sítio do Instituto Humanitas Unisinos:

A análise da realidade econômica impôs a Cuba mudanças na condução da economia nos próximos anos. O preço elevado das commodities no mercado internacional e a precariedade da produção agrícola interna fizeram o governo repensar medidas adotadas há mais de 50 anos. Entre os meses de dezembro de 2010 e fevereiro de 2011, mais de oito milhões de cidadãos cubanos debateram as reformas econômicas e discutiram sobre o futuro da ilha. “Foi um verdadeiro e amplo exercício democrático. O povo manifestou livremente suas opiniões, esclareceu dúvidas, propôs modificações, expressou suas insatisfações e discrepâncias e também sugeriu abordar a solução de outros problemas”, comenta o jornalista Max Altman em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail.

A FCC dos EUA e a regulação da mídia

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A edição nº 604 do Observatório da Imprensa na TV, programa dirigido pelo jornalista Alberto Dines (TV Brasil, terças-feiras, 22h) exibido em 2 de agosto último, dedicou-se a debater a entrevista de Reed Hundt, ex-presidente da Federal Communications Commission (no período 1993-1997) – o órgão regulador das comunicações nos Estados Unidos –, concedida ao correspondente Lucas Mendes, em Washington, no início de julho.

Cenários incertos do governo Dilma

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Uma apreciação menos maniqueísta da transição do governo Lula para o governo Dilma pode comprovar que ainda não ocorreu uma reversão completa do caminho trilhado pelos governos neoliberais, mas que ocorreram algumas mudanças importantes.

Via Campesina protesta em Brasília

Foto: Marcello Casal Jr/ABr
Do sítio do MST:

Brasília recebe três mil trabalhadores e trabalhadoras rurais de 23 estados e do Distrito Federal dos movimentos da Via Campesina em um grande Acampamento pela Reforma Agrária, a partir desta segunda-feira (22/08), nos arredores do Ginásio Nilson Nelson.

Exigências da Marcha das Margaridas

Foto: Marcello Casal Jr/ABr
Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho


As milhares de mulheres que encheram as ruas de Brasília, nesta quarta-feira (17), na 4º Marcha das Margaridas, demonstraram organização e unidade na luta pelo desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade, contra o modelo de produção rural vigente no País, que favorece o latifúndio, destrói o meio ambiente e expulsa as comunidades rurais. Do alto do carro de som, as oradoras faziam denúncias, apresentavam reivindicações e gritavam palavras de encorajamento.

Serra usou a mídia contra Rossi?

Por André Barrocal, no sítio Carta Maior:

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pediu demissão nesta quarta-feira (17/08) dizendo-se vítima de uma “campanha sórdida” empreendida por uma “parte podre da imprensa” e, particularmente, por dois órgãos de comunicação, por trás dos quais estaria “um político brasileiro”.

Trabalho escravo nas roupas da Zara

Por Bianca Pyl* e Maurício Hashizume, no sítio Repórter Brasil:

Nem uma, nem duas. Por três vezes, equipes de fiscalização trabalhista flagraram trabalhadores estrangeiros submetidos a condições análogas à escravidão produzindo peças de roupa da badalada marca internacional Zara, do grupo espanhol Inditex.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Volta, Lula" é factóide da Folha

Por José Dirceu, em seu blog:

Essa história de candidatura já e da volta do ex-presidente Lula em 2014, bem como a expressão "sebastianismo" (do rei Sebastião, de Portugal, que mesmo morto os portugueses continuaram esperando a volta) empregada pela Folha de S.Paulo, não passa de mais uma campanha e um factóide desses que a imprensa e a oposição gostam de mover e criar contra o PT e o governo.

A queda do quarto ministro de Dilma

Da redação da Rede Brasil Atual:

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, divulgou no final da tarde desta quarta-feira (17) sua carta de demissão após um mês de suspeitas de irregularidades levantadas por meio do noticiário. Rossi atribuiu a decisão a um “ultimato” da esposa e dos filhos para que deixasse o cargo a fim de se livrar da “saraivada de falsas acusações”.

“Volta, Lula” é insensatez política

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Pensei em escrever um texto sob o título “Escuta, Dilma”, após ter escrito outro em que pedi que a presidente falasse mais, ou seja, que parasse de fazer pronunciamentos burocráticos e usasse o palanque de quatro anos de duração a que todo presidente da República tem direito para fazer política, pois ocupa o cargo de líder política dos brasileiros.

Dilma e a guerra que se anuncia

Por Leandro Fortes, no blog Brasília, eu vi:

O movimento era previsível e as razões óbvias, mas não deixa de ser perturbadora a investida dos grandes grupos midiáticos ao governo da presidenta Dilma Rousseff, depois de um curto período de risível persistência de elogios e salamaleques cujo único objetivo era o de indispô-la – e a seu eleitorado – com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Digo que era um movimento previsível não apenas por conta do caráter ideologicamente hostil dos blocos de mídia com relação a Dilma, Lula, PT ou qualquer coisa que abrigue, ainda que de forma distante, relações positivas com movimentos sociais, populares e de esquerda. A previsibilidade da onda de fúria contra o governo também se explica pela transição capenga feita depois das eleições, um legado de ministros e partidos de quinta categoria baseado numa composição política tão ampla quanto rasa, e que, agora, se desmancha no ar.

Dilma e a queda na geração de emprego

Por Altamiro Borges

Os cinco aumentos seguidos da taxa básica de juros (Selic), o drástico corte de R$ 53 bilhões nos gastos públicos e a manutenção da libertinagem cambial já produzem efeitos. Numa ponta, os bancos multiplicam seus lucros e elogiam os tecnocratas do governo. Na outra ponta, os trabalhadores sentem a queda no ritmo de geração de emprego – e, evidentemente, passam a criticar Dilma Rousseff.

A quem serve a “faxina” no governo Dilma?

Por Altamiro Borges

A corrupção é uma praga que prejudica principalmente o trabalhador – que paga impostos e que mais necessita que este dinheiro seja revertido em escolas, hospitais, transporte, etc. Qualquer desvio dos recursos públicos deve ser apurado com rigor e os corruptos e corruptores devem ser punidos. Não dá para tergiversar diante da corrupção. Nenhum fim justifica esse meio ilícito. Ponto!

A blogosfera e a luta pela democracia

Altamiro Borges

No final de junho, em Brasília, 369 ativistas digitais de 21 estados se reuniram no II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas – movimento também já batizado de BlogProg. O eixo central do evento foi a luta pela democratização da comunicação, que se expressa em três grandes bandeiras: por um novo marco regulatório para o setor; pela implantação e aperfeiçoamento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL); e contra qualquer tipo de censura à rede. Com isso, a blogosfera progressista se somou a outros setores da sociedade na luta pela ampliação da democracia no país, que passa obrigatoriamente pelo fim da ditadura midiática.

Ricardo Teixeira e a “prova boba” da Globo

Por Altamiro Borges

Até agora ninguém conseguiu explicar direito porque a TV Globo exibiu uma reportagem contra Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), levando suspeitas sobre o desvio de R$ 9 milhões somente para a realização de um jogo entre Brasil e Portugal. Qual o motivo da abrupta ruptura? Afinal, eles não eram “bem amigos”? Parecia uma confraria mafiosa!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Só pressão das ruas pode melhorar o PNBL

Por Raoni Scandiuzzi, na Rede Brasil Atual:

A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) criticou o anúncio recentemente feito pelo governo do acordo com as empresas de telecomunicação para a instauração do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Para ela, a única solução para tentar reverter o cenário "decepcionante" é a "forte pressão da sociedade civil organizada e mobilizada".

Miriam Leitão e o "fim do kirchnerismo"

Por Idelber Avelar, no sítio da Revista Fórum:

Até mesmo analistas kirchneristas se surpreenderam neste domingo com a dimensão da vitória alcançada por Cristina Kirchner nas primárias presidenciais argentinas. Apontada favorita com 40% dos votos em algumas pesquisas de opinião, Cristina superou todas as expectativas e conseguiu uma esmagadora vitória com mais de 50% dos votos. Ricardo Alfonsín, da UCR, filho do ex-presidente e desgastado por uma aliança com o direitista De Narváez, teve 12,23%; o peronista dissidente e ex-presidente Eduardo Duhalde teve 12,19%; o socialista Hermer Binner, governador de Santa Fe, conseguiu 10,54%. A neo-mística Elisa Carrió, que chegou a ser a segunda força nas eleições de 2007, não passou dos 3,2%.

A arte contra a barbárie na Grécia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, no sítio Carta Maior:

Da Grécia as televisões mostraram, recentemente, imagens de bombas e gente correndo em meio a nuvens de gás lacrimogêneo pela praça central de Atenas. Era a resposta do governo às manifestações de rua contra a submissão do país às determinações do FMI, da União Europeia e do Banco Central Europeu.

Regulação e concessões de parlamentares

Por Valério Cruz Brittos e Luciano Gallas, no Observatório da Imprensa:

A vinculação direta ou indireta de parlamentares a concessões de rádio e televisão é mais uma das mazelas que impedem o exercício do direito à comunicação no Brasil (e em outros países). Por isso, neste momento em que a sociedade brasileira tenta construir um marco regulatório atualizado para as comunicações, tal tema deve ser encarado, enfrentado e resolvido, instituindo-se uma proibição explícita nesse sentido. Afinal, atualizar a legislação de comunicações no país é mais do que levar em conta apenas a tecnologia. Deve constituir-se na oportunidade de sintonizar a mídia com os ditames gerais de uma sociedade democrática como a que o Brasil sustenta dispor, onde a tecnologia é parte do todo social.

Carta em defesa da Voz do Brasil

Senhores e senhoras parlamentares,

Encontra-se em análise da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal o projeto de lei No. 595/03 que flexibiliza o horário de exibição do mais antigo programa de rádio do mundo, a Voz do Brasil, criado em 1932.