sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Antiterrorista cubano é libertado

René com suas duas filhas
Do sítio Opera Mundi:

René González, um dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos em 1998 sob a acusação de espionagem, foi libertado nesta sexta-feira (07/10) após passar 13 anos detido no país.

O cubano deixou a prisão federal de Marianna, no norte da Flórida, por volta das 4h (5h no horário de Brasília). Ele é o primeiro integrante do grupo, conhecido em Cuba como os "cinco heróis", a ser libertado.

Fotos do "Ocupem Wall Street"


“Ocupar Wall Street” chega à TV Globo

Foto: Anjali Cadambi
Por Altamiro Borges

A prova de que os protestos anticapitalistas nos EUA ganham força é que a própria TV Globo, sempre tão refratária a qualquer manifestação popular, passou a noticiá-los. O Jornal Nacional até fez ontem uma cobertura equilibrada do movimento “Ocupar Wall Street”. Já na GloboNews, canal por assinatura, a correspondente da emissora inclusive manifestou certa simpatia pelos manifestantes.

Meirelles será o candidato de Kassab?

Foto: Valter Campanato-ABr
Por Altamiro Borges

Um fato novo deve esquentar ainda mais a já acirrada disputa pela prefeitura de São Paulo. Ontem (6), o ex-presidente de Banco Central, Henrique Meirelles, formalizou a sua saída do PMDB. Hoje, segundo o sítio Brasil 247, ele anuncia seu ingresso no PSD de Gilberto Kassab. Ele também já transferiu o seu domicílio eleitoral de Anápolis (GO), sua cidade natal, para São Paulo.

Globo, Veja e o remédio que sumiu

Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:

Como outros telejornais, o “Jornal Nacional” deu destaque nesta semana à resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que proibiu três medicamentos emagrecedores que possuíam anfetamina. A diferença, na cobertura da Globo, foi trazer uma (meia) informação a mais: a alta procura por remédios emagrecedores estava causando problemas aos diabéticos. Tratava-se do caso específico do Victozia. Vendido sem receita e utilizado para controle da diabetes, o Victozia começou a ser muito procurado como emagrecedor, fazendo com que o remédio sumisse do mercado.

Wall Street e a insurreição nos EUA

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O movimento norte-americano contra a desigualdade social nos Estados Unidos ganhou um aliado de peso, a AFL-CIO, a antes toda poderosa organização sindical, que se encontrava em período letárgico, desde a morte de seu lendário presidente, George Meany, um pragmático e anticomunista, que se somava a qualquer governo. A retirada de Meany, em 1979, depois de 14 anos de mando, e sua morte, logo em seguida, coincidiram com a eleição de Reagan, o fim do welfare state, o thatcherismo, o neoliberalismo e a globalização da economia – enfim, com o que está aí. Não que Meany fosse exatamente um progressista, uma vez que o movimento sindical declinou sob sua liderança, mas o fato é que, ainda assim, a confederação de sindicatos dispunha de forte presença política.

Nasce novo movimento social nos EUA

Por David Brooks, do jornal mexicano La Jornada, no sítio Carta Maior:

Somos os 99%, gritaram juntos milhares de estudantes, sindicalistas, veteranos, imigrantes, professores e ativistas de todo tipo na primeira ação massiva contra o cobiça empresarial do 1% mais rico, a corrupção do sistema político e a desigualdade econômica que cresceu desde que o setor financeiro provocou a pior crise econômica desde a Grande Depressão.

Michael Moore: Ocupar Wall Street

Por Michael Moore, cineasta e escritor estadunidense, no sítio da Adital:

Nova York tem oito milhões de habitantes; um milhão vive na pobreza. É uma vergonha!

E, no entanto, o sistema não se detém. Não importa quanta vergonha possamos sentir; a maquinaria vai adiante, para fazer mais dinheiro. Novas maneiras de trapacear com as aposentadorias; de roubar ainda mais. Porém, algo está acontecendo em Liberty Plaza.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tucanos sabotam CPI do mensalão em SP

Por Altamiro Borges

Já virou rotina no longo reinado tucano em São Paulo. Nenhuma denúncia de falcatrua é apurada, os desvios de recursos públicos se acumulam e a mídia ainda tenta blindar os corruptos e corruptores. No caso do recente escândalo destampado pelo deputado Roque Barbieri (PTB), da base de apoio do governador Geraldo Alckmin, a triste história pode se repetir.

Regulação da mídia e o lado mais fraco

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

Se eu fosse tentar resumir em dois princípios tudo o que gostaria para a área da comunicação, seriam os seguintes:

1) Todo brasileiro deve ter garantido o direito à comunicação, de forma que os meios de comunicação reflitam a diversidade e a pluralidade de ideias do conjunto da sociedade.

19 de outubro: “faxina na Rede Globo”

Do blog Carta do Rio:

Nesta segunda-feira (03/10), o plenário do Sindicato dos Jornalistas no Rio de Janeiro ficou lotado. Lideranças dos mais diversos movimentos da sociedade carioca se reuniram para preparar as atividades da Semana Internacional da Democratização da Mídia que ocorrerá entre 17 e 21 de outubro. Na agenda está marcada uma faxina na Rede Globo de televisão no dia 19/10 e um ato pelo Marco Regulatório da Comunicação no dia 18/10.

O "mensalão" do Geraldo Alckmin

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

O governador Geraldo Alckmin declarou na quarta-feira (5) que o deputado deputado Roque Barbiere (PTB) tem o "dever público" de apontar nomes, e que "o governo do estado fará sua própria apuração". Para isso ocorrer, porém, a administração paulista "só precisa de um caso concreto".

Não mude de canal, mude o canal

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Vivemos uma época de inversão ou deturpação de valores. Até mesmo daqueles valores consagrados por terem sido inscritos na Carta Magna da Nação como deveres dos contemplados por concessões públicas de rádio e televisão. Por conta disso, surgiu uma teoria abjeta que, se não for combatida, irá ganhando adeptos.

ABI investigará caso José Dirceu-Veja

Do sítio Vermelho:

A diretoria da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) decidiu encaminhar denúncia do ex-ministro José Dirceu contra a revista Veja à Comissão de Ética dos Meios de Comunicação, órgão do Conselho Deliberativo da entidade, responsável por avaliar queixas relativas aos aspectos éticos que afetam o exercício profissional da atividade jornalística.

Apple vai sobreviver sem Steve Jobs?

Na Carta Capital:

Steve Jobs, fundador da Apple e considerado o maior gênio do mundo da tecnologia atual, morreu nesta quarta-feira (5). A empresa colocou uma foto do executivo e a inscrição “1955-2011″ em seu site. Ele vinha lutando contra um tipo raro de câncer de pâncreas nos últimos anos e deixara a presidência da companhia em agosto para se tratar.

Cinco mitos sobre as mídias sociais

No Observatório da Imprensa:

O Washington Post publicou artigo do professor de estudos da informação e design Ramesh Srinivasan, da Universidade da California em Los Angeles, em que ele cita cinco mitos sobre as mídias sociais. São eles:

Alckmin quer legalizar grilagem em SP

Por Vanessa Ramos, no sítio do MST:

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no início desse mês, oficializou o desejo de vender terras, reivindicadas pelo próprio Estado como sua, para fazendeiros. Para iniciar a privatização das terras, ele pediu que os deputados se esforçassem para aprovar dois projetos de leis (PLs) que viabilizem a sua intenção.

O Brasil precisa de Serra e FHC

Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador:

Sem paixões partidárias, sem extremismos ideológicos, preconceitos e com moralismos à parte, seria interessante que se fizesse nos dias atuais uma pesquisa de opinião pública mais específica em que se pudessem estabelecer comparações pormenorizadas entre o Brasil que veio até o final dos anos 90 e o Brasil que se inicia após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Escândalo paulista chega às manchetes

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Não foi fácil. Levou quase dois meses para que as denúncias feitas pelo deputado estadual Roque Barbiere (PTB) sobre o escândalo das propinas pagas por emendas parlamentares na Assembleia Legislativa rompesse o silêncio e ganhasse as manchetes dos jornalões paulistas.

A luta cubana contra o terrorismo

Por Nildo Ouriques, no sítio da Adital:

O primeiro livro sobre Cuba que eu li foi A Ilha, de Fernando Morais, no final da década de setenta. Em perspectiva, aquele livrinho – que na época cumpriu extraordinário papel educativo – hoje seria desnecessário. O acesso a internet, a possibilidade de viajar diretamente a Havana, a presença de intelectuais e dirigentes políticos cubanos em eventos no Brasil, permite conhecimento mais preciso sobre um país que durante nossa longa ditadura – 21 anos – seria impossível. A Ilha, na verdade, uma espécie de livro-reportagem, introduzia o leitor no conhecimento das reformas iniciadas pela Revolução Cubana, este fenômeno histórico que é um verdadeiro divisor de águas na política e na consciência mundial e latino-americana.