segunda-feira, 5 de março de 2012

Mídia tem saudades de Bóris Yeltsin

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Em 2007, quando faleceu o personagem algo bufão que presidiu a Rússia na transição para o capitalismo, Bóris Yeltsin, a Folha Online concedeu-lhe um necrológio no mínimo complacente. E certamente distinto do tom com o qual a mídia, de um modo geral, marca a cobertura das eleições atuais que deram a Vladimir Putin um 3º mandato, sem necessidade de passar pelo 2º turno.

Fifa, vagabundos e a soberania nacional

Editorial do sítio Vermelho:

As descabidas e inaceitáveis declarações do secretario geral da Fifa, Jérôme Valcke, sobre o andamento das obras para a Copa do Mundo no Brasil estão recebendo as justas respostas de membros do governo brasileiro. As palavras de baixo calão do francês refletem um grande preconceito e desrespeito para com nosso país.

O bicheiro, o senador e a Veja

Por Luis Nassif, em seu blog:

A revelação das relações entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira reabre as feridas da Operação Satiagraha e do grampo falso plantado pela revista Veja para reavivar a CPI do Grampo e matar as investigações.

Cadê a indústria que tava aqui?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Serra pode ser criticado por muitos motivos. Mas num ponto é preciso concordar com ele: o Brasil está num proceso de desindustrialização. Logo no início do governo Dilma, publiquei aqui um modesto artigo que tocava nesse ponto – lembrando os alertas lançados por dois importantes economistas: Delfim Neto e Marcio Pochmann.

Por que a Veja é a mais cara do mundo?

Por Pierre Lucena, no blog Acerto de Contas:

Recentemente escrevi um texto falando do equivocado modelo de negócios que estaria sendo utilizado pelas publicações no Brasil para suas edições nos tablets.

A Veja atualmente cobra US$ 4,99 por cada revista no Ipad, a Isto é e a Época cobram US$ 3,99 e a Carta Capital ainda distribui gratuitamente e não definiu o valor da cobrança, que deve iniciar ainda este mês.

Mas eis que esta semana olho a capa da Veja, que vem com o seguinte título: Por que o Brasil tem o iPhone mais caro do mundo?

BBB proíbe livros de brothers e sisters

Por Altamiro Borges

O UOL publicou uma curiosa notícia na sexta-feira (2):

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Produção censura os livros dos participantes

O que Serra fará em dois anos?

Por Marco Antonio Araujo, no blog O Provocador:

José Serra assumiu que será candidato à Prefeitura de São Paulo. Tradução: caso seja eleito, o paulistano terá mais dois anos com Serra como prefeito.

O que ele conseguirá fazer nestes 730 dias antes de abandonar o cargo para candidatar-se à Presidência da República?

Tenho lá minhas sugestões:

O contracheque do presidente da OAB

Por José Dirceu, em seu blog:

Como bem diz Elio Gaspari, colunista de O Globo e da Folha de São Paulo, é dura a vida de Ophir Cavalcante, presidente da Ordem dos Advogados (OAB). Para refrescar a memória, Ophir foi um dos mentores da marchinha contra a corrupção realizada dia 7 de setembro, em Brasília (que reuniu perto de 30 pessoas). E é o porta-voz de inúmeras denúncias em nome de uma suposta moralidade na gestão pública. Bateu duro em Antonio Palocci, nas obras da hidrelétrica de Belo Monte, nos passaportes diplomáticos, entre tantos outros assuntos.

Privataria tucana e silêncio indecente

A saúde pública e a campanha da CNBB

Por Altamiro Borges

Pela segunda vez em sua história – a primeira foi em 1984 –, a Campanha da Fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) terá como eixo a questão da saúde pública. A iniciativa é bastante oportuna e positiva, já que o governo e o parlamento discutem mecanismos para ampliar os investimentos públicos nesta área que aflige tanto o povo brasileiro.

O Copom e os juros asfixiantes

Por Altamiro Borges

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central volta a se reunir para discutir a taxa básica de juros. O próprio “deus-mercado”, meio zangado, já dá como certa uma nova redução da Selic – de 10,5 para 10 pontos percentuais. Mas nem esta tímida queda deverá reverter os preocupantes sinais de desaquecimento da economia brasileira.

Demóstenes, o mafioso e a mídia

Por Altamiro Borges

E ainda tem gente que acredita na isenção da velha mídia! No final de 2011, ela simplesmente escondeu a publicação do livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro. Agora, ela evita falar sobre a Operação Monte Carlo, que resultou na prisão do mafioso Carlinhos Cachoeira e evidenciou as suas relações íntimas com demo Demóstenes Torres e o tucano Marconi Perillo.

A mentalidade colonizada dos tucanos

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Em um samba composto em parceria com Maurício Tapajós, o grande letrista Aldir Blanc contrapõe o Brasil – território lúdico-mítico de “Sertões, Guimarães, bachianas” e de “Jobim, sabiá, bem-te-vi” - ao Brazil – projeção ditatorial de um país subalterno e ignorante, condenado a imitar os modismos, a estética e o consumismo norte-americanos. Gravada magnificamente por Elis Regina, “Querelas do Brasil” tornou-se, se não um sucesso, um objeto de culto nacional.

A reencarnação de José Serra

Por Maurício Dias, na CartaCapital:

A morte humana é constatável por diagnóstico técnico. A morte política, no entanto, é impossível de ser diagnosticada.

Falhou num veredicto desses, por exemplo, o deputado ACM Neto. Após a derrota de José Serra, em 2010, não se sabe se por informações sopradas por alguma ialorixá baiana, ele afirmou que Aécio Neves passaria a ser então, “o grande líder da oposição”.

O STF contra as crianças

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

No final de 2011, começou a ser votada no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que ameaça a política de classificação indicativa dos programas de televisão. O resultado parcial deixou preocupados os movimentos que defendem a democratização da comunicação e o direito das crianças e adolescentes.

Correa diante da ditadura midiática

Por Angel Guerra Cabrera, do jornal mexicano La Jornada, no sítio Vermelho:

O presidente equatoriano Rafael Correa perdoou e solicitou a remissão da condenação imposta em tribunais pelo delito de injúria ao diário oligárquico El Universo, aos seus donos e ao editor de opinião. Isto seguramente não porá fim aos desabridos ataques da mídia, mas sua batalha pela verdade e a democracia informativa deixa um saldo político muito positivo na consciência dos equatorianos e dos latino-americanos em geral.

A natureza da disputa em São Paulo

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O aspecto mais importante que pode ter a campanha eleitoral em São Paulo não é sua nacionalização ou não. Ela será sobredeterminada pelas condições nacionais. É verdade que são duas concepções políticas do que se quer para o Brasil que estarão em jogo. Mas há outro aspecto, mais concreto e específico, que assume maior importância.

domingo, 4 de março de 2012

Prévias do PSDB viraram palhaçada



Por Altamiro Borges

O que sobrou da militância tucana até estava animadinha para participar da prévia partidária marcada para este domingo (4). Mas, por um placar apertado de 10 a 8, a direção do PSDB decidiu adiá-la para 25 de março. E a manobra dos caudilhos tucanos é para implodi-la de vez, garantindo que José Serra seja ungido como candidato de “consenso” à prefeitura da capital.

A resposta ao terrorismo da Sky

Por Altamiro Borges

Depois do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que reúne várias entidades sindicais e populares, agora foi o Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), que congrega os produtores culturais, que divulgou um manifesto contra a campanha terrorista da Sky sobre as mudanças na TV por assinatura. O texto foi enviado à presidenta Dilma Rousseff e está aberto a novas adesões.

FHC não vai falar da privataria tucana

Por Altamiro Borges

Em seu artigo no Estadão de hoje (4), o ex-presidente FHC volta a falar sobre o lamentável leilão dos aeroportos patrocinado pelo governo Dilma Rousseff. Num texto provocativo, ele questiona as “justificativas envergonhadas por parte de dirigentes petistas, segundo os quais ‘concessões’ não são privatizações, como se ambas não fossem modalidades do mesmo processo”.