quarta-feira, 2 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

O boicote aos anunciantes da Veja

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

O boicote de consumidores ainda não é comum no Brasil, mas já é fato corriqueiro em países europeus e nos Estados Unidos, onde a nossa elite branca se inspira diga-se de passagem. Lembro-me das donas de casa da Suíça, que nos anos 80 inspiravam consumidores do mundo todo controlando preços com a boa e velha Lei da oferta e da procura. Bastavam os preços subirem para elas imediatamente deixarem de comprar determinado produto. Na semana seguinte tudo voltava ao normal.

Veja ataca Dilma e defende bancos

Por Altamiro Borges

A revista Veja não mantém estranhas ligações apenas com o crime organizado - que finalmente poderão ser desnudadas se a CPI do Cachoeira convocar os seus “capos” para prestarem esclarecimentos. Ela também nutre sólidas e lucrativas relações com os agiotas financeiros que saqueiam o país e lhe garantem polpudos anúncios publicitários. Com o mafioso, as ligações eram na moita. Com os banqueiros, elas são explícitas!

Brizola: “O simbolismo é muito grande”

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Habemus ministro. E não é qualquer ministro. Falamos da pasta do Trabalho. Criada por Getúlio Vargas, e ocupada por Jango, no caminho pedregoso que o levaria à Presidência da República em 1961. O Ministério confunde-se com a história do trabalhismo no Brasil. Por isso, a escolha reveste-se de um imenso peso simbólico.

"Ocupa" convoca protestos nos EUA

Os protestos do 1º de Maio na Grécia

Marchas do 1º de Maio na Venezuela

Dilma cutuca os bancos privados

Brizola Neto e a “jornalistinha”

Por Altamiro Borges

Boa parte da mídia está histérica com a nomeação de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho. Mas o artigo mais asqueroso até agora é o da colunista da Folha, Eliane Cantanhêde, aquela da “massa cheirosa” do PSDB. Já no título, ela revela todo o seu baixo nível e arrogância: “Ministrinho e tijolaços”. O texto não é o de uma jornalista, mas sim de uma militante direitista rancorosa.

Galeano e o 1º de Maio nos EUA

Por Eduardo Galeano, em "O livro dos abraços":

Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor de um dos edifícios mais altos do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários.

Ao chegar ao bairro de Heymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio. – Deve ser por aqui – me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago nem na cidade de Chicago. Nem estátua, nem monolito, nem placa de bronze, nem nada.

O 1º de Maio em cordel



* Cordel de Nando Poeta

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Record denuncia bandidagem da Veja

"Blogueiro sujo" assume Ministério

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

A presidenta Dilma nomeou um blogueiro sujíssimo, Brizola Neto, ministro do Trabalho:

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Dilma confirma Brizola Neto no Trabalho e diz que ele prestará "grande contribuição ao país"

Roberta Lopes - Repórter da Agência Brasil

Brasília – Ao confirmar hoje (30) o nome de Brizola Neto (PDT-RJ) como novo ministro do Trabalho, a presidenta Dilma Rousseff disse, em nota, ter confiança de que ele “prestará grande contribuição ao país”. Segundo informações do Palácio do Planalto, a posse do novo ministro deverá ocorrer na quinta-feira (3), às 11h.


O Globo já ataca Brizola Neto

Por Altamiro Borges

Nem bem foi anunciado como novo ministro do Trabalho, o deputado Brizola Neto já é alvo das intrigas e futricas do jornal O Globo. Na sua versão online, a matéria principal ofusca os vínculos do parlamentar com o sindicalismo e mesmo a sua experiência na área, como ex-secretário do Trabalho do Rio de Janeiro. A manchete apenas estimula a cizânia. “Deputados do PDT criticam a escolha de Brizola Neto”.

Leréia será depenado? E o Perillo?

Por Altamiro Borges

O blogueiro Josias de Souza, da Folha, parece irritado com os vacilos do PSDB. Talvez ache que isto emporcalhe o ninho e dificulte ainda mais a vida da oposição de direita. Recentemente, o jornalista até noticiou a “auto-extinção” dos tucanos. Ontem (29), ele exigiu pressa no afastamento do deputado federal Carlos Leréia, do PSDB de Goiás, antes que os estragos causados sejam maiores.

A mídia no banco dos réus

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O vazamento do inquérito do caso Cacheira-Demóstenes, ao permitir acesso a uma série de evidências acerca de ações coordenadas pelo bicheiro visando fabricar e plantar escândalos na mídia, dirime dúvidas sobre a gravidade das acusações e o grau de envolvimento da imprensa numa operação que, de maneira indubitável, possui viés golpista, atentando contra a ordem constitucional.

O senador, a mídia e o "grand finale"

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Enio Squeff, no sítio Carta Maior:

As relações naturalmente promíscuas entre membros do Congresso e a contravenção penal, só são uma novidade por terem se desvelado na atual conjuntura. No mais, que tudo tenha acontecido com um moralista de plantão, tido pela grande imprensa como o mais honesto dos congressistas, não chega a ser um enredo para novela de mau gosto. Somerset Maugham no seu conto "A Chuva" põe um pastor a ser flagrado numa relação mais que escandalosa com uma prostituta. Nada que seja pior do que o conluio entre o senador Demóstenes Torres e o contraventor Carlinhos Cachoeira. É que os enredos de novelas e de óperas, quando minimamente coerentes, podem ser inferiores à realidade. A tragédia da ópera "Carmen", de Bizet, baseado no romance homônimo de Prosper Merimée, não é que o protagonista se junta a um bando de contraventores -contrabandistas - para seguir a sua amada - mas o fato, mais que corriqueiro, de que, ao se tornar bandido, acaba também como um assassino.

A mídia e o julgamento do mensalão

Por Marcos Coimbra, na CartaCapital:

Quando os historiadores do futuro fizerem o balanço da época em que vivemos, é bem provável que sobressaiam coisas às quais hoje não damos nenhuma importância. É quase impossível dizer quais serão. Alguém perceberia, em 1960, nos trabalhos de um obscuro engenheiro da Rand Corporation, a semente da internet?

Gurgel, o senador e o bicheiro

Por Luis Nassif, em seu blog:

A revelação das ligações do senador Demóstenes Torres com o bicheiro Carlinhos Cachoeira lança uma sombra de suspeita sobre o procurador geral Roberto Gurgel.

Demóstenes foi elemento central na recondução de Gurgel ao cargo de Procurador Geral, desempenhando papel bastante conhecido em assembléias de acionistas.

Senzala começa a entrar na Casa Grande


Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

Depois da votação unânime do Supremo Tribunal Federal a favor das cotas raciais nas universidades, fiquei pensando em como o racismo está impregnado fundo na sociedade brasileira. E este racismo se combina com um elitismo que parece até atávico em certas pessoas.