Numa atitude corajosa, a ombudsman da Folha, Suzana Singer,
decidiu criticar o silêncio de boa parte da mídia sobre as ligações do bicheiro
Carlinhos Cachoeira com a revista Veja. Aos poucos, o conluio mafioso vai se
desfazendo. E há boatos de que novas revelações surgirão em breve, forçando a
convocação dos capos do Grupo Abril para depor na CPI do Cachoeira.
domingo, 6 de maio de 2012
Veja e o “tema proibido” na Folha
sábado, 5 de maio de 2012
Veja e o conluio da bandidagem
Por Mino Carta, na CartaCapital:
Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revistaVeja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.
Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revistaVeja? O que a induz ao silêncio? O espírito de corpo? Não é o que acontece nos países onde o jornalismo não se confunde com o poder e em vez de servir a este serve ao seu público. Ali os órgãos midiáticos estão atentos aos deslizes deste ou daquele entre seus pares e não hesitam em denunciar a traição aos valores indispensáveis à prática do jornalismo. Trata-se de combater o mal para preservar a saúde de todos. Ou seja, a dignidade da profissão.
Falsidades da mídia sobre a Argentina
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Mark Weisbrot, do Centro de Pesquisas Econômicas e de Políticas Públicas de Washington (CEPR) escreveu um interessante artigo para o jornal britânico Guardian a respeito do que “especialistas” consultados pela mídia falam sobre a Argentina. Resumo: o espetacular crescimento econômico do vizinho seria resultado do boom das commodities, notadamente da exportação da soja.
Mark Weisbrot, do Centro de Pesquisas Econômicas e de Políticas Públicas de Washington (CEPR) escreveu um interessante artigo para o jornal britânico Guardian a respeito do que “especialistas” consultados pela mídia falam sobre a Argentina. Resumo: o espetacular crescimento econômico do vizinho seria resultado do boom das commodities, notadamente da exportação da soja.
Quando as paredes da Veja falam
Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
Doze anos atrás, um colega, que - por razões mais do que óbvias - preferiu ficar no anonimato, entregou todo esquema de manipulação da revista Veja já àquela época. O caso teve alguma repercussão na incipiente internet, mas logo, como tudo nesta vida, caiu no esquecimento. É com a memória do brasileiro que a Editora Abril conta mais uma vez para se safar da mais nova safadeza. Se depender da blogosfera progressista e dos sujinhos, acho que muito há a ser lembrado. Para nós, a brincadeira está só começando... Veja a riqueza de detalhes do texto abaixo:
Doze anos atrás, um colega, que - por razões mais do que óbvias - preferiu ficar no anonimato, entregou todo esquema de manipulação da revista Veja já àquela época. O caso teve alguma repercussão na incipiente internet, mas logo, como tudo nesta vida, caiu no esquecimento. É com a memória do brasileiro que a Editora Abril conta mais uma vez para se safar da mais nova safadeza. Se depender da blogosfera progressista e dos sujinhos, acho que muito há a ser lembrado. Para nós, a brincadeira está só começando... Veja a riqueza de detalhes do texto abaixo:
A terceira crise do capitalismo
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
A atual crise econômica do capitalismo manifestou seus primeiros sinais nos EUA em 2007 e já faz despontar no Brasil sinais de incertezas.
O sistema é um gato de sete fôlegos. No século passado, enfrentou duas grandes crises. A primeira, no início do século XX, nos primórdios do imperialismo, ao passar do laissez-faire (liberalismo econômico) à concentração do capital por parte dos monopólios. A guerra econômica por conquista de mercados ensejou a bélica: a Primeira Guerra Mundial. Resultou numa "saída” à esquerda: a Revolução Russa de 1917.
A atual crise econômica do capitalismo manifestou seus primeiros sinais nos EUA em 2007 e já faz despontar no Brasil sinais de incertezas.
O sistema é um gato de sete fôlegos. No século passado, enfrentou duas grandes crises. A primeira, no início do século XX, nos primórdios do imperialismo, ao passar do laissez-faire (liberalismo econômico) à concentração do capital por parte dos monopólios. A guerra econômica por conquista de mercados ensejou a bélica: a Primeira Guerra Mundial. Resultou numa "saída” à esquerda: a Revolução Russa de 1917.
A pressão para democratizar a mídia
Por Raoni Scandiuzzi, na Rede Brasil Atual:
A deputada federal e presidenta da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão, Luiza Erundina (PSB-SP), defendeu hoje (4) um projeto de iniciativa popular para tratar da democratização da comunicação no país. Para ela, os parlamentares do Congresso Nacional não estão interessados na questão e somente uma grande mobilização da sociedade poderia mudar este quadro.
As mudanças na caderneta de poupança
Por Lecio Morais, no blog de Renato Rabelo:
O governo tinha várias opções para mudar a remuneração da poupança de modo a evitar que ela se transformasse em um piso intransponível à redução da taxa Selic. Podia privilegiar as menores poupanças, estabelecendo regras diferenciadas de remuneração, enfrentando as possibilidades de tentativas de fraude por parte de grandes investidores; ou eliminar a possibilidade dessas fraude adotando uma única regra única de redução da remuneração. Outra exigência seria evitar que a redução da remuneração viesse a colaborar com a manutenção de taxas de administração elevadas nos fundos de investimento em renda fixa.
O governo tinha várias opções para mudar a remuneração da poupança de modo a evitar que ela se transformasse em um piso intransponível à redução da taxa Selic. Podia privilegiar as menores poupanças, estabelecendo regras diferenciadas de remuneração, enfrentando as possibilidades de tentativas de fraude por parte de grandes investidores; ou eliminar a possibilidade dessas fraude adotando uma única regra única de redução da remuneração. Outra exigência seria evitar que a redução da remuneração viesse a colaborar com a manutenção de taxas de administração elevadas nos fundos de investimento em renda fixa.
Quando a poupança é o (falso) problema
Por Idalvo Toscano, no sítio Carta Maior:
O terrorismo midiático e seus próceres financistas querem fazer acreditar que há um obstáculo intransponível para a redução dos juros básicos da economia (taxa Selic) a níveis minimamente civilizados: a remuneração da Caderneta de Poupança em 6% a.a. + Taxa Referencial (TR), próxima a 6,8% a.a. nos dias atuais. Mudar as regras em vigor seria “confiscar o dinheiro dos pobres” — dizem!
O terrorismo midiático e seus próceres financistas querem fazer acreditar que há um obstáculo intransponível para a redução dos juros básicos da economia (taxa Selic) a níveis minimamente civilizados: a remuneração da Caderneta de Poupança em 6% a.a. + Taxa Referencial (TR), próxima a 6,8% a.a. nos dias atuais. Mudar as regras em vigor seria “confiscar o dinheiro dos pobres” — dizem!
A mídia e a hora do espanto
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Somando fatos, pode-se concluir que a revista Veja e seus rottweilers travestidos de “colunistas” e “blogueiros” abusam da sorte. Pelo que já vazou sobre o conjunto da obra da Operação Monte Carlo, os teleguiados de Roberto Civita e o próprio estão metidos até o pescoço no esquema de Carlos Cachoeira.
A CPI ainda não convocou a Veja
Do sítio jornal Hora do Povo:
A CPI do Cachoeira começou seus trabalhos na quarta-feira (02/05), quando foi aprovado o plano inicial de ação proposto pelo relator, deputado Odair Cunha (PT/MG), e aprovou também os requerimentos para ouvir os policiais federais e procuradores responsáveis pelas Operações Las Vegas e Monte Carlo. Serão ouvidos principalmente Carlos Cachoeira, Demóstenes Torres e outros integrantes da quadrilha. Aguarda-se para breve a convocação de Policarpo Jr., diretor de Veja, flagrado em íntima associação com a organização criminosa. Foram gravados pela Polícia Federal 200 telefonemas entre Cachoeira e Policarpo Jr.
Ir às ruas pela liberdade de expressão
Por Leonardo Severo, no sítio da CUT:
Colocar o bloco na rua para garantir a liberdade de expressão como um direito de todos. Esta, segundo a coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti, é a síntese do Seminário realizado pela entidade nesta sexta-feira (4), na capital paulista, para debater a campanha por um novo marco regulatório para o setor.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Merval se associa à Veja. Cuidado!
Por Altamiro Borges
A cada dia fica mais evidente que a revista Veja se associou
ao crime organizado. As ligações entre o editor da publicação, Policarpo Jr., e
o mafioso Carlinhos Cachoeira – e não apenas as telefônicas, mais de 200 –
podem até resultar na convocação dos “capos” do Grupo Abril para depor na CPI.
E há boatos de que novas revelações bombásticas devem pintar nos próximos dias.
Dilma enfrentará os barões da mídia?
Em debate realizado hoje (4) em Embu das Artes, na região
metropolitana de São Paulo, o presidente nacional do PT, Ruy Falcão, garantiu
que a presidenta Dilma Rousseff está pronta para enfrentar o debate estratégico
da democratização das comunicações no país. O governo estaria prestes a
deflagrar uma consulta pública na sociedade sobre o novo marco regulatório do
setor.
A luta pela liberdade de expressão
Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) promoveu o seminário “Desafios da liberdade de expressão”, na sexta-feira (4), em São Paulo. Com o auditório do Sindicato dos Engenheiros lotado, o FNDC apresentou sua proposta de campanha pela democratização do setor e discutiu o momento político atual. O debate contou com a participação de parlamentares, entidades do movimento social e da sociedade civil.
Samuel Wainer e a CPI da Veja
Por
Ana Flávia Marx
A operação Monte Carlo que deflagrou a CPI de Carlinhos Cachoeira evidenciou o que muita gente já sabia: o laço da revista Veja através de seu editor-chefe de Brasília, Policarpo Junior, é muito mais estreito do que mera relação com uma fonte.
Não é a primeira vez que um órgão da imprensa pode ser investigado nos trabalhos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Aliás, a primeira CPI brasileira teve como objeto principal o jornal Última Hora do jornalista Samuel Wainer.
A operação Monte Carlo que deflagrou a CPI de Carlinhos Cachoeira evidenciou o que muita gente já sabia: o laço da revista Veja através de seu editor-chefe de Brasília, Policarpo Junior, é muito mais estreito do que mera relação com uma fonte.
Não é a primeira vez que um órgão da imprensa pode ser investigado nos trabalhos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Aliás, a primeira CPI brasileira teve como objeto principal o jornal Última Hora do jornalista Samuel Wainer.
Maria do Rosário e a blogosfera
Por Renato Rovai, em seu blog:
Participei no fim da tarde de ontem como representante da Altercom (Associação Brasileira de Pequenas Empresas e Empreendedores de Comunicação) de uma audiência com a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário. O tema, discutir ações que garantam a total liberdade de imprensa e busquem impedir casos como o recente assassinato do blogueiro e jornalista, Décio Sá.
A mídia vai expor suas mazelas?
Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:
Se 2011 foi o ano em que se expuseram as vísceras do corporativismo no Judiciário, 2012 pode ser o ano da imprensa.
Liminares que obstruíram apurações, limitação das competências do CNJ, verbas recebidas de forma irregular por desembargadores. Poucos assuntos renderam tanto nas manchetes dos jornais e revistas como os desvios da Justiça no ano que passou.
Se 2011 foi o ano em que se expuseram as vísceras do corporativismo no Judiciário, 2012 pode ser o ano da imprensa.
Liminares que obstruíram apurações, limitação das competências do CNJ, verbas recebidas de forma irregular por desembargadores. Poucos assuntos renderam tanto nas manchetes dos jornais e revistas como os desvios da Justiça no ano que passou.
Mídia esconde suas ligações com crime
Por José Dirceu, em seu blog:
Há um assunto que ronda a CPI do Congresso sobre Carlinhos Cachoeira que praticamente não aparece na mídia tradicional, embora esteja bombando nas redes sociais: as trocas de informações e favores entre o grupo do empresário e veículos de imprensa, com destaque para a revista Veja. A cortina de silêncio que a mídia mantém sobre o assunto é quebrada raramente.
Veja e a blindagem na CPI
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
A palavra da hora em Brasília é blindagem. Está tudo blindado para que nada aconteça de imprevisto. Mas se é para ser assim, por que criaram a CPI do Cachoeira, com o apoio da ampla maioria de parlamentares de todos os partidos, na Câmara e no Senado?
A palavra da hora em Brasília é blindagem. Está tudo blindado para que nada aconteça de imprevisto. Mas se é para ser assim, por que criaram a CPI do Cachoeira, com o apoio da ampla maioria de parlamentares de todos os partidos, na Câmara e no Senado?
Veja: sempre brigando com os fatos
Por Luis Nassif, em seu blog:
Primeiro, uma ameaça típica de Veja: nota no Radar Online mencionando um terceiro inquérito em mãos da Procuradoria Geral da República - do qual ninguém tinha ouvido falar - que teria apanhado 4 ministros do STF e 10 do STJ, uma maluquice só possível em quem aceita qualquer peixe podre, sem entender a lógica dos inquéritos, a verossimilhança das informações. Se fosse verdade, seria o próprio desmonte da República. Mas publica-se a nota como quem anuncia uma nova marca de cerveja.
Primeiro, uma ameaça típica de Veja: nota no Radar Online mencionando um terceiro inquérito em mãos da Procuradoria Geral da República - do qual ninguém tinha ouvido falar - que teria apanhado 4 ministros do STF e 10 do STJ, uma maluquice só possível em quem aceita qualquer peixe podre, sem entender a lógica dos inquéritos, a verossimilhança das informações. Se fosse verdade, seria o próprio desmonte da República. Mas publica-se a nota como quem anuncia uma nova marca de cerveja.
Assinar:
Postagens (Atom)