terça-feira, 7 de agosto de 2012

As primeiras lições do julgamento

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Para quem abriu espaço na agenda para o julgamento do mensalão, assistir ao confronto entre a acusação e a defesa tem sido uma oportunidade única de exercício democrático.

O Brasil passou os últimos 7 anos ouvindo versões variadas do depoimento de Roberto Jefferson. Alvejado pelo único depoimento claro de malfeitorias no governo, resumido naquele vídeo-confissão de um protegido que nomeou para os Correios, Jefferson foi transformado numa espécie de herói conveniente para o jogo político da oposição, que pretendia atacar o governo Lula, José Dirceu em particular e o PT em geral. Pela repetição em milhares de depoimentos, entrevistas, editorais, reprises, idas, voltas, e assim por diante, Jefferson só não virou herói porque assim também não dá – mas esteve perto, vamos combinar.

TV e o reino da mediocridade

Por Washington Araújo, no blog Cidadão do Mundo:

O que está acontecendo com nossos fins de semana? Temos a semana para ganhar o sustento pessoal e familiar, trabalhamos o horário nobre dos dias: todas aquelas horas em que o sol está firme no horizonte. Os restos do dia são dedicados ao repouso, tão necessário para refazer as energias a serem canalizadas para a jornada seguinte. E os vestígios do dia, essas poucas horas e momentos que sobram, passamos com quem amamos, nossos familiares, nossos amigos.

O vício rentista do empresariado

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O governo criou as melhores condições possíveis, no marco atual de pressões recessivas internacionais, para que aumentem os investimentos – diminuição significativa da taxa de juros, desvalorização do real, retirada de impostos -, mas a reação do grande empresariado é quase nenhuma. Antes criticavam o governo quando a taxa de juros era mantida, quando o dólar estava muito desvalorizado. Quando o governo atende a essas reivindicações, as entidades empresariais simplesmente se calam e se somam ao coro aziago da diminuição do crescimento econômico.

Que “opinião pública” é essa?

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

“Brasília virou as costas para o julgamento do maior escândalo da história recente do país. Em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), silêncio e um vazio perturbador. O maior ato do dia, que contou com apoio do PSDB, do DEM e do PPS – principais partidos de oposição – reuniu apenas 15 manifestantes.”

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Hellman's: o comercial que desandou

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Fiquei incomodado com aquele anúncio da Hellman’s mostrando que sua maionese faz bem para a saúde. E, pelo jeito, não estava sozinho. De acordo com o site da Meio & Mensagem, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pediu alteração de dois comerciais que defendiam aspectos saudáveis do produto da Unilever após reclamações de consumidores.

Julgamento técnico ou político?

Mercosul negocia adesão do Equador

Do sítio Vermelho:

Um mês depois de a Venezuela ser incorporada ao Mercosul, é a vez de o Equador intensificar as negociações para o ingresso no bloco. Até o dia 15 de setembro, está prevista a primeira reunião de um grupo de trabalho que irá analisar os estudos preliminares para a adesão dos equatorianos. O processo de incorporação passa por várias etapas, desde a análise de adequação do novo membro ao bloco até a submissão do pedido ao Parlamento do país.

A mídia e o julgamento no STF

O escândalo que ninguém quer ver

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

A investigação mobilizou um conjunto de jornalistas experientes. A redação de Brasília não era grande o bastante para a abrangência pretendida. Tínhamos que estar representados simultaneamente no Rio Grande do Sul, no Paraná, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no interior e no litoral do estado, em Minas, Goiás e na Capital Federal.

Advogados negam o "mensalão"

Da CartaCapital:

O Supremo Tribunal Federal (STF) se reuniu nesta segunda-feira 6 para o terceiro dia do julgamento do chamado “mensalão”, suposto esquema de compra de apoio político que teria sido realizado no governo Lula. No primeiro dia, os ministros recusaram a possibilidade de desmembrar o processo, como ocorreu com o chamado “mensalão tucano”, suposto esquema que funcionou na campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais. No segundo dia, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, leu a acusação. Gurgel pediu acondenação de 36 dos 38 réus. O ex-ministro da Comunicação Social da Presidência da República Luiz Gushiken e o assessor do PL (atual PR) Antonio Lamas foram excluídos do pedido de condenação por falta de provas.

Mitos e verdades sobre o "mensalão"

Um balanço do 2º BlogProg-RS

Por Cris Rodrigues, no blog Somos andando:

Idas e vindas depois, aconteceu o 2º Encontro de Blogueir@s do RS nos dias 3 e 4 de agosto, em Porto Alegre. A abertura, na sexta à noite, juntou um povo interessado em discutir liberdade de comunicação, uma luta muito maior e mais importante do que a da liberdade de imprensa, como afirmou o secretário Marcelo Danéris, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. “Vocês carregam uma capacidade libertária e civilizatória”, disse, para logo depois citar até o velho Marx em sua defesa da liberdade de comunicação.

Gilmar ataca Wikipédia e blogs sujos

Por Renato Rovai, em seu blog:

O jornalista João Bosco Rabello, de O Estado S. Paulo, informou que “o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), representou à Polícia Federal pedindo a abertura de investigação contra a Wikipédia”. E disse também que ele “fez gestões junto ao conselho editorial da enciclopédia virtual no Brasil para corrigir o que avalia estar distorcido em seu verbete , que considerou ideológico”. E que como não obteve êxito, decidiu ir à justiça porque “a Wikipédia está “aparelhada”’.

A CPI do Cachoeira e o "mensalão"

Do sítio do jornal Correio do Brasil:

O escândalo eleitoral mais ruidoso das últimas décadas, apelidado de ‘mensalão’, e a quadrilha do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, têm mais pontos em comum do que presumiam os magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), onde o julgamento da Ação Penal (AP) 470 se reinicia, nesta segunda-feira, com o pronunciamento dos advogados de defesa de 38 réus. Juntos, eles teriam formado uma organização criminosa destinada a comprar votos de parlamentares, segundo a longa tese do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, oficializada na sustentação oral de mais de cinco horas, na sexta-feira. Os fatos apurados por parlamentares, agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), porém, começam a desenhar um contorno da realidade bem diferente daquele que sugere a peça de acusação.

A queda do tucano José Serra

Por José Dirceu, em seu blog:

O candidato tucano a prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB-DEM-PSD) só cai. Não, não me refiro aquele skate que ele tentou andar e quase caiu. É nas pesquisas mesmo, na preferência do eleitorado, que a candidatura dele está igual rabo de cavalo, só cresce para trás. Crescer mesmo, só seus índices de rejeição.

Chávez amplia vantagem na Venezuela

Por Jonatas Campos, no sítio Opera Mundi:

Na manhã deste domingo (05/08), o jornalista e ex-vice-presidente venezuelano José Vicente Rangel apresentou duas pesquisas eleitorais que colocam o Hugo Chávez à frente do seu opositor Henrique Capriles. As declarações de Rangel foram dadas em seu programa dominical na cadeia televisivaTeven. Rangel apresentou os dados no mesmo dia em que Chávez realiza uma grande atividade eleitoral em Valença, capital de Anzoátegui.

domingo, 5 de agosto de 2012

Gurgel reconhece não ter provas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A etapa do julgamento do mensalão mais aguardada pelos inimigos do PT, do ex-presidente Lula e, sobretudo, de José Dirceu chegou na última sexta-feira. A leitura da acusação contra os réus pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, no Plenário do Supremo Tribunal Federal, porém, não trouxe novidades e, para especialistas, foi decepcionante.

Mídia brasileira rasga dinheiro

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:





Gráficos extraídos de Venezuela no Mercosul anima indústria, na Folha, 04.08.2012

O mundo em crise econômica. A China avançando sobre mercados brasileiros. E a mídia nativa quer que o Brasil abra mão de crescer em mercados nos quais o país tem imensa vantagem comparativa em relação a concorrentes, entre outros motivos por causa da geografia.

É ou não rasgar dinheiro?

Oligopolização e desnacionalização

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

A consultoria internacional KPMG, em sua última Pesquisa de Fusões e Aquisições, constatou que durante o primeiro semestre de 2012 empresas de capital majoritário estrangeiroadquiriram 167 empresas de capital brasileiro; 71 dessas empresas foram adquiridas por capitais norte-americanos, 13 por franceses, 12 por ingleses, 11 por alemães, 8 por canadenses, 6 por japonesas, 25 por holandeses, suíços, espanhóis, italianos, suecos, belgas, portugueses, finlandeses, e irlandeses, 4 por sul-africanos, 8 por chilenos, mexicanos e argentinos, 2 por israelenses, 2 por australianos, 2 por indianos, 1 por chineses, 1 por cingaleses e 1 pelos emiratenses árabes.

Anatel ocupada, celulares fora de área

Por João Brant, no Observatório do Direito à Comunicação:

A atitude da Anatel de suspender a venda de chips de uma operadora por estado fez muita gente pensar que a agência tinha finalmente se colocado ao lado dos consumidores. É verdade que era necessário dar um freio de arrumação na prática das empresas de vender mais capacidade do que têm a oferecer, mas uma análise rápida mostra que a grande responsável pela situação ter chegado aonde chegou é a própria Anatel. E há fatos pouco comentados que ajudam a entender melhor a história.