quinta-feira, 15 de novembro de 2012

As causas da crise da mídia

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

O próximo dia 7 é o dia “D” na Argentina: “D” de dezembro, de diversidade e de democracia. É o que diz um anúncio veiculado pela TV pública durante os jogos de futebol para lembrar a data da entrada em vigor da nova Lei de Meios Audiovisuais, aprovada há três anos pelo Congresso. Lembra também que apenas um grupo de comunicação insiste em não acatar a lei, aquele que reúne o conglomerado de veículos encabeçado pelo jornal El Clarín. São 240 TVs a cabo, quatro TVs abertas, nove estações de rádio AM e uma de FM. A nova lei impõe limites: uma empresa pode ser proprietária de, no máximo, 24 licenças para TV a cabo e dez para emissoras abertas de TV e rádio (AM e FM).

O relator da ONU e a Ley de Medios

Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

O relator especial da ONU para a promoção da liberdade de opinião e expressão participará de eventos da campanha “Para expressar a liberdade” entre os dias 11 e 13 de dezembro, em Brasília e São Paulo. Frank de la Rue virá ao Brasil por convite do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e, além de eventos com a sociedade civil, fará também encontros com membros do Executivo e do Legislativo.

Argentina enfrenta monopólio de mídia

Por Paulo Cannabrava Filho, no sítio Diálogos do Sul:

Dia sete de dezembro de 2012, começa a ser aplicada na Argentina a “Ley de Medios” que está deixando em polvorosa as oligarquias e monopólios proprietários de meios em todo o mundo. Essa Lei, proposta pelo governo de Cristina Kirchner, foi amplamente discutida, aprovada pela Câmara dos Deputados que lhe adicionou mais de cem emendas e, seguidamente, foi ratificada pelo Senado e regulamentada pelo Judiciário. Apoiada também por sindicatos de trabalhadores e organizações sociais, passou por todos os trâmites legais de um regime democrático.

Revogar a sentença injusta do STF

Editorial do sítio Vermelho:

Está fora de questão que a Suprema Corte do País merece respeito e suas decisões devem ser cumpridas. Mas não está vedado o direito de opinar, direito sagrado conquistado com muita luta pelo povo brasileiro e constitucionalmente assegurado. Tampouco é proibido lutar para que decisões injustas, como as que foram tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde da última segunda-feira (12), sejam revistas e revogadas.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nota do PT sobre a Ação Penal 470

Do sítio do PT:

O PT, amparado no princípio da liberdade de expressão, critica e torna pública sua discordância da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da Ação Penal 470, condenou e imputou penas desproporcionais a alguns de seus filiados.

Miruna: "Meu pai jamais será vencido"

Do blog Conversa Afiada:

O Conversa Afiada reproduz e-mail de Miruna Genoino, que, antes, ao saber da condenação do pai, tinha escrito também uma carta aberta:

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Olá…

Em uma semana muito, muito difícil, onde achei que realmente não conseguiria manter a serenidade e a calma, recorri à minha única forma de aguentar, escrever.

Jean Wyllys responde ao lixo da Veja

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Por Jean Wyllys, no blog Escrevinhador:

Eu havia prometido não responder à coluna do ex-diretor de redação de Veja, José Roberto Guzzo, para não ampliar a voz dos imbecis. Mas foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos, que eu dominei meu asco e decidi responder.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

PT tem obrigação de reagir ao STF

Por Breno Altman

O ministro Joaquim Barbosa, relator da Ação Penal 470, praticamente concluiu sua tarefa como relator, às vésperas de assumir a presidência do STF, com um burlesco golpe de mão. Aparentemente para permitir que Ayres Britto pudesse votar na dosimetria dos dirigentes petistas, subverteu a ordem do dia e antecipou decisão sobre José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares. Apenas a voz de Ricardo Lewandovski se fez ouvir, em protesto à enésima manobra de um julgamento marcado por arbitrariedades e atropelos.

Rui Falcão e as condenações injustas

As condenações de Genoino e Dirceu

Por Renato Rovai, em seu blog

O Supremo Tribunal Federal acaba de votar as penas do ex-ministro José Dirceu e do deputado federal José Genoino. Dirceu foi condenado a 10 anos e 10 meses e terá de pagar multa de 670 mil reais. Ao menos 1/6 terá de ser cumprido em regime fechado. Ou seja, Dirceu terá de pagar à sociedade ao menos 1 ano e 9 meses na cadeia. Genoíno teve pena de 6 anos e 11 meses e poderá cumpri-la em regime semi-aberto.

“O que distingue Pizzolato? É petista”

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

De que forma se estruturou a narrativa do STF, no estranhíssimo (!) julgamento do “mensalão”? Os alicerces do processo estão no uso de dinheiro público, vindo do fundo Visanet, para corromper deputados da chamada “base aliada”. Quem comandaria o envio do dinheiro, que irrigou os cofres de Valério e depois seguiu para a “base aliada”? Henrique Pizzolato, diretor do Banco do Brasil e – claro – um antigo militante petista.

PCdoB rechaça calúnias do “Estadão”

Por Renato Rabelo, em seu blog:

O jornal O Estado de S.Paulo, do último domingo (11), atacou levianamente a honra do Partido Comunista do Brasil, com a matéria intitulada “ONG ligada ao PCdoB desviou recursos...”. A pretensa reportagem, assinada por Alfredo Junqueira, vincula artificialmente – e sem provas – a legenda comunista a um enredo com o qual ela não tem ligação nenhuma. No dia seguinte, 12, outra dose do mesmo naipe foi publicada.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Condenado sem domínio nem fato

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Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

O futuro dirá o que aconteceu hoje, no Supremo Tribunal Federal.

O primeiro cidadão brasileiro condenado por corrupção ativa num processo de repercussão nacional se chama José Dirceu de Oliveira.

A ocultação deliberada contra o PT

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Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Martelada ininterruptamente no imaginário da população brasileira há 3 meses e 9 dias; e urdida com o talento, a cadencia e o timming político que em nada ficam a dever ao que seria o produto de um bureau profissional escolado na arte da novela e no ofício da comunicação, a Ação Penal 470 enfrenta o seu making off.

Confraternização do Barão de Itararé

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Para encerrar as atividades do ano, o Centro de Estudos Barão de Itararé promove uma confraternização no dia 8 de dezembro, a partir das 15 horas, em São Paulo. Todos os amigos e colaboradores do Barão estão convidados para a festa, que acontece na Rua Carlos Sampaio, 305 (próximo à estação Brigadeiro do metrô). O valor do convite é de R$30,00 por pessoa e dá direito a churrasco e bebidas à vontade.

O STF, a feijoada e o jurista alemão

Mundo rejeita bloqueio dos EUA a Cuba

Do sítio http://www.cubadebate.cu
Editorial do sítio Vermelho:

A Assembleia Geral da ONU vota nesta terça-feira (13), pela 21ª vez consecutiva, uma resolução contra o bloqueio estadunidense a Cuba. A reunião do máximo foro internacional examinará e deliberará em torno do documento “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba”. Será mais um pronunciamento inequívoco da comunidade internacional contra uma medida cruel e injusta do imperialismo norte-americano, que pretende punir com o estrangulamento a Ilha caribenha pela decisão que tomou de seguir o caminho revolucionário e socialista.

A injusta sentença do STF

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Por José Dirceu, em seu blog:

Dediquei minha vida ao Brasil, a luta pela democracia e ao PT. Na ditadura, quando nos opusemos colocando em risco a própria vida, fui preso e condenado. Banido do país, tive minha nacionalidade cassada, mas continuei lutando e voltei ao país clandestinamente para manter nossa luta. Reconquistada a democracia, nunca fui investigado ou processado. Entrei e saí do governo sem patrimônio. Nunca pratiquei nenhum ato ilícito ou ilegal como dirigente do PT, parlamentar ou ministro de Estado. Fui cassado pela Câmara dos Deputado e, agora, condenado pelo Supremo Tribunal Federal sem provas porque sou inocente.

Exploração e doenças mentais

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

Desânimo, apreensão e angústia. Esses eram os sentimentos que tomavam conta de João* diariamente quando saía de casa para ir ao trabalho. “Cada dia que ia trabalhar era uma tortura, me sentia muito mal quando entrava na empresa”, conta o supervisor de uma central de telemarketing em São Paulo. O que, para ele, parecia apenas uma insatisfação com a função exercida e as pressões do trabalho, acabou se intensificando e, ao procurar ajuda médica, foi diagnosticado como depressão.

Obama: ruim, mas não o pior

Por Atilio Boron, no sítio do Correio da Cidadania:

Apenas metade da população maior de 18 anos (bem acima do recorde da eleição de John F. Kennedy, em 1960: 62,8%) foi às urnas na terça para votar e enfrentar um cruel dilema: eleger quem? Deixando de lado a retórica de ambos os candidatos e as inverossímeis promessas reiteradas por seus comandos de campanha, a eleição era entre o ‘ruim’ e o ‘pior ainda’.