quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Mídia faz política o tempo todo

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por José Dirceu, em seu blog:

Os veículos de comunicação dos Marinho, TV e jornal, e seus congêneres na imprensa, apavorados com a sucessão de vitórias populares em toda América Latina e com o fim dos privilégios e monopólio das famílias que controlam a mídia em todos países do continente - famílias que derrubavam governos e mudavam leis - continuam a fazer o que sempre fizeram: política o tempo todo.

Aécio é o candidato do juro alto!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na Folha:

EM DEFESA DE DILMA, MINISTRO ATACA AÉCIO

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, partiu para o ataque contra a oposição e disse que o tucano Aécio Neves torce pelo “apagão” no fornecimento de energia e pelo “pibinho” – baixo crescimento da economia.

(…)

“Há vários banqueiros na equipe dele, é o partido do juro alto. Ele reúne a velha guarda de economistas com uma receita velha: imposto alto, juros altos e corte de gasto, com os programas sociais indo para o vinagre.”


Bancos e teles lideram em picaretagem

Por Altamiro Borges

O Procon de São Paulo divulgou ontem um balanço dos atendimentos realizados no ano passado. O setor bancário e o das telecomunicações (telefonia fixa e móvel, acesso à internet e TV por assinatura) foram os líderes nas reclamações dos consumidores. Controlados na sua ampla maioria por empresas privadas, tão paparicadas pelos adoradores do “deus-mercado”, eles despontam nas seis primeiras colocações das picaretagens contra os clientes – conforme demonstra a tabela abaixo:

Copom freia a queda dos juros

Por Altamiro Borges

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem manter inalterada a taxa básica de juros em 7,25% ao ano. Foi a segunda freada seguida na redução da Selic. Com dois anos de governo, a presidenta Dilma acumula cinco altas, dez quedas e duas manutenções na taxa que serve de referência para os juros bancários no Brasil. Desde janeiro de 2011, a Selic caiu quatro pontos percentuais, atingindo o seu menor patamar na história. Mesmo assim, ela é extorsiva, uma das maiores do mundo, e serve para manter os lucros estratosféricos dos banqueiros e rentistas.

As taras de Ali Kamel

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Lembro-me como se fosse ontem quando o Cloaca fez uma descoberta incrível. Havia um Ali Kamel na década de 80 que protagonizara filmes pornográficos, entre eles o clássico, O Solar das Taras Proibidas. Além de ser homônimo do todo-poderoso diretor de jornalismo das Organizações Globo, ele era absolutamente igual! Mesmo rosto, mesmo tom de pele, mesmo formato de cabeça. E a juventude do ator batia com a idade atual do jornalista.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Massacre de Curuguaty segue sem resposta

Por Mariana Serafini

Manifestação organizada por movimentos sociais, partidos da esquerda e campesinos, na noite de terça-feira (15), reuniu centenas de pessoas na praça do Panteón de Los Héroes, em Asunción, para exigir respostas do Estado sobre o que realmente aconteceu em Curuguaty.

As lições de Hugo Chávez

Por Beto Almeida

Desde que foi eleito em 1998, o presidente Hugo Chávez vem estimulando uma série de debates, seja em razão das amplas transformações sociais que promove na Venezuela, seja em razão do medo pânico que causa nos governos imperiais e nas oligarquias de cada país, vassalas e zeladoras dos interesses deste imperialismo em cada país. Certamente, sobre cada um destes aspectos é possível retirar profundas lições.

Não haverá controle de armas nos EUA

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou nesta quarta-feira (16) uma série de propostas para tentar reduzir a violência provocada por armas de fogo no país. As medidas estão em um relatório montado pelo vice-presidente, Joe Biden, após reuniões com diversos setores da sociedade, mobilização iniciada após o massacre de Newtown, em dezembro. As propostas incluem, entre outras, o banimento da venda de rifles de assalto, a redução do tamanho dos cartuchos e a ampliação das verificações de identidade de donos de armas. No improvável caso de serem aprovadas pelo Congresso, as medidas terão impacto reduzido, pois são apenas paliativas. Obama não conseguirá, na verdade nem está tentando fazer isso, impor um controle eficiente de pequenas armas, como revólveres e pistolas, as que provocam mais mortes, pois o debate está completamente dominado por direitistas paranoicos.

Ofensiva contra as leis trabalhistas

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Esse ano poderá ser marcado por uma perigosa ofensiva patronal contra as conquistas trabalhistas. Projetos de lei propondo a flexibilização de direitos apresentados em 2011 poderão ir à votação e contam com muita pressão da bancada patronal.

Kamel e a judicialização da política

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

O melhor indicador de que a dita grande imprensa e a blogosfera progressista se tornaram atrizes do palco político reside em um dos processos que o diretor de Jornalismo da Globo, Ali Kamel, moveu contra vários blogueiros por conta de um episódio que integra um processo de confrontação entre estes e aqueles mega veículos de comunicação e seus profissionais.

FHC, Lacerda e a lata de lixo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Fernando Henrique Cardoso está diminuindo com o correr dos anos. Não na mesma velocidade de José Serra, é certo, mas com constância.

Dona Rute faz falta? É possível. Talvez ela mitigasse a dificuldade com que a vaidade de FHC enfrenta a vantagem que Lula vai levando no combate pelo tamanho na história do Brasil diante da posteridade.

Caravanas de Lula e reação da mídia

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Antes que o PT esboçasse o roteiro das caravanas que Lula planeja realizar este ano o dispositivo midiático iniciou a sua.

Reportagens publicadas nos últimos dias pelo 'Estadão' e 'O Globo' revisitaram marcos do governo petista.

Alguns títulos pinçados desse primeiro arranque:

Jornais: mais um prego no caixão

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Jornais de todo o mundo registraram na quarta-feira (16/1) que o Facebook lançou seu próprio serviço de busca, chamado em português de Busca Social, mas enfrenta uma nova desvalorização de suas ações, por conta de reações negativas do público a mudanças feitas na rede social de imagens Instagram e pelas expectativas exageradas criadas em torno do anúncio do novo aplicativo.

O Globo: exemplo de manipulação

Por Mário Augusto Jakobskind, no sítio Direto da Redação:

O Globo está cada vez mais extremado em matéria de pensamento único. Continua inconformado com a decisão da Suprema Corte de Justiça da Venezuela confirmando que o presidente Hugo Chávez não precisava tomar posse necessariamente no último dia 10. Mas é impressionante, o jornal da família Marinho a cada dia se supera em matéria de jornalismo ideologizado.

Marta rechaça elitismo da Folha

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira passada (10), a Folha publicou um editorial raivoso contra o chamado “Vale-Cultura”, rotulado de “vale-populismo” já no título, e abusou dos adjetivos para desqualificar a ministra Marta Suplicy. Na visão elitista do jornal, a nova lei “é mais um exemplo do uso equivocado de dinheiro público na área cultural do país”. A Folha prefere que a grana dos impostos seja usada somente para bancar os juros dos rentistas. Ela também adora os milhões de reais que recebe de publicidade do governo – que só serve para alimentar cobras!

O "injusto" ministro da Previdência

Por Altamiro Borges

Para a alegria dos rentistas e da mídia tucana, na semana passada o ministro Garibaldi Alves (PMDB-RN) defendeu de forma marota uma nova contra-reforma da Previdência Social. Para ele, o atual sistema é "injusto", porque o trabalhador se aposenta "muito cedo". O ministro também aproveitou para anunciar que o fim do nefasto "fator previdenciário", criado no governo FHC para arrochar pensões e aposentarias, não é prioridade do governo Dilma. "Não há possibilidade do fator ser extinto simplesmente", afirmou.

Números brutais do trabalho escravo

Por Altamiro Borges

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou ontem novos dados, ainda bem alarmantes, sobre o trabalho escravo no Brasil. Em 2012 foram registrados 278 casos de utilização de trabalho em condições análogas à escravidão em todo o país, com a libertação de 2.723 trabalhadores. O balanço é parcial e pode sofrer ainda pequenas alterações, mas ele indica a gravidade da situação e confirma a importância da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, da qual a CPT faz parte. Ele aponta que houve um aumento de quase 10% no número de trabalhadores resgatados na comparação com 2011. 

Dilma, luz e oposição sem discurso

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Com a sanção da redução da tarifa de energia, Dilma marcou mais um gol junto ao povo brasileiro. Especialmente, porque a oposição partiu em defesa dos acionistas das empresas transmissoras, colocando-se na linha de frente contra a decisão presidencial.

Perry Anderson e o balanço do lulismo

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

No ano passado o historiador Perry Anderson publicou um ensaio sobre Lula na London Review of Books (íntegra em inglês, aqui). Tirando um ou outro erro factual (por exemplo, quando diz que Dilma implantaria um sistema nacional de saúde), o artigo trouxe à tona, lá fora, um debate recorrente dentro da esquerda brasileira, aquele sobre o lulismo.

Começo do ano mostra embates à vista

Editorial do sítio Vermelho:

A pauta política deste início de ano é apenas uma pequena mostra dos embates políticos que teremos pela frente. O governo da presidenta Dilma faz tentativas tópicas para abrir caminho ao desenvolvimento nacional desvencilhando-se do tripé perverso constituído pelos juros altos, o arrocho fiscal e o câmbio flutuante. Não têm sido poucas as críticas do capital monopolista-financeiro nacional e internacional, veiculadas pela mídia privada a seu serviço, à gestão da política macroeconômica a cargo do titular do Ministério da Fazenda, Guido Mantega. Um desses veículos da mídia, porta-voz do capital financeiro internacional, chegou a esboçar uma campanha no final de 2012, pela demissão do ministro.