segunda-feira, 11 de março de 2013

A direita odeia a América Latina

Por Emir Sader, no sítio da Carta Maior:

A direita odeia a América Latina. Antes de tudo porque sua mentalidade colonial e seus interesses a vinculam aos países do centro do capitalismo, aos Estados Unidos em particular, que tem uma relação histórica de conflitos com o nosso continente. A direita nunca esconde sua posição subserviente em relação aos EUA, adorava quando os países latino-americanos eram quintal traseiro do império, quando, por exemplo, na década de 90 do século passado, não expressavam nenhum interesse diferente dos de Washington e buscavam reproduzir suas políticas.

Tem mídia que é cega!

Foto: Valcir Araújo/CTB
Por João Franzin, na sítio da Agência Sindical:

O que é notícia? Notícia é fato. Se fato de grande relevância, notícia também maior. Também é notícia uma declaração ou uma opinião expressa por pessoa notável – político, artista, líder de classe, clérigo etc.

Bem. Uma manifestação com 50 mil pessoas na Capital de um País é notícia ou não? Se essas 50 mil pessoas estão mobilizadas, não por um fato clamoroso ou alguma tragédia, mas buscando objetivos econômicos, sociais e políticos, então esse fato, além de ser notícia, deveria ensejar amplas possibilidades jornalísticas. Ou não?

Veja, Época e demonização de Chávez

Por Mauro Malin, no Observatório de Imprensa:

As duas revistas semanais brasileiras com maior circulação – Veja (13/3) e Época (11/3) – coincidiram em dedicar a capa ao antichavismo, embora se trate de reportagens diferentes. Na Veja, insulto, desprezo, panfletarismo truculento (“Chávez, a herança sombria”; “A maldição da múmia”). Na Época, um tom mais comedido, apuração menos superficial, embora o título da reportagem, no interior da revista, seja uma patacoada verbal metafórica: “À sombra de um corpo embalsamado”.

domingo, 10 de março de 2013

Serristas abandonam Aécio. Deu xabu?

Por Altamiro Borges

A oposição midiática - e o seu dispositivo partidário formado por PSDB, DEM e PPS – fez de tudo para inflar a candidatura de Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente do PSB. A tática era cristalina: rachar a base governista para viabilizar um postulante da direita na eleição de 2014. Até agora, porém, a jogada deu xabu! O fortalecimento de Eduardo Campos está esvaziando a candidatura de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano. Artigo do jornal Valor desta semana confirma a desgraceira!

Mortes no campo crescem 10,3%

Por Altamiro Borges

Estudo divulgado na semana passada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta que o número de mortos em conflitos agrários no Brasil cresceu 10,3% em 2012, na comparação com o ano anterior – pulou de 29 para 32 o total de líderes dos sem-terra e indígenas assassinatos pelo latifúndio. O relatório confirma a gravidade da situação no campo, em que os ruralistas abusam da violência, com seus jagunços armados; o governo empaca na reforma agrária; e o judiciário garante a impunidade dos criminosos.

Explosão na OAB-RJ exige apuração

Por Altamiro Borges

A Polícia Federal anunciou ontem que investigará a explosão de uma bomba na seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ocorrida na última quinta-feira (7). O artefato danificou o 9º andar do edifício Sobral Pinto, sede da entidade. O imóvel foi esvaziado e ninguém ficou ferido. Segundo o advogado Wadih Damous, ex-presidente da OAB-RJ, poucas horas antes do atentado o Disque-Denúncia da polícia carioca recebeu uma ligação informando que ele seria o alvo do atentado.

Telefônica demite; governo é cúmplice!

Por Altamiro Borges

A multinacional espanhola Telefônica anunciou nesta semana a abertura de um novo programa de demissão voluntária (PDV). A meta é cortar 1 mil postos de trabalho, o que representa aproximadamente 5% do total de funcionários da tele no Brasil. Para o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de São Paulo (Sintetel), a iniciativa confirma que a empresa visa apenas o lucro e não tem qualquer compromisso com o desenvolvimento nacional. Para piorar, ela ainda recebe bilionários subsídios do governo Dilma.

Dilma desonera cesta básica. PSDB chia!

Por Altamiro Borges

Nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, a presidenta Dilma Rousseff voltou a ocupar a rede nacional de rádio e tevê para anunciar o corte dos impostos nos produtos da cesta básica. A medida visa baratear o custo da alimentação na mesa dos brasileiros e combater a inflação. De imediato, o PSDB  estrebuchou e a mídia acusou a iniciativa de “populista” e “eleitoreira”. Sem rumo e sem projeto para o Brasil, a oposição midiática e partidária perde cada vez mais a credibilidade. Ficará sem votos e leitores!

“Pastor das trevas” e direitos humanos

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Milhares de pessoas participaram ontem (9) de uma passeata em São Paulo – da Avenida Paulista até a Praça Roosevelt – em protesto contra a indicação de Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal. A rejeição ao deputado – que já foi batizado nas redes sociais de “pastor das trevas” – saiu da internet para ganhar as ruas. De acordo com a Polícia Militar, o ato reuniu “entre 800 e 1.200 pessoas”. Já para os organizadores, ele contou com milhares de ativistas.

sábado, 9 de março de 2013

A crise é do jornalismo

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O declínio da imprensa tradicional não é um fenômeno exclusivo do Brasil. Mesmo que seus resultados não sejam desastrosos em uns poucos países onde algumas mudanças econômicas colocam na cena social novos protagonistas, ampliando o mercado, a imprensa é decadente por toda parte, e mais evidentemente onde ela contribuiu para construir sociedades mais democráticas.

A violência segundo o jornalismo

Por Vilson Vieira Jr., no blog Mídia Aberta:

Há tempos, a violência tem ganhado cada vez mais espaço nos telejornais das TVs comerciais e da imprensa escrita Brasil afora. Isso ocorre, em especial, nos meios de comunicação locais. Perde-se a conta de quantas são as "notícias" com foco nesse assunto, além dos programas especializados, os ditos policialescos.

Infância e liberdade de expressão

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

“É preciso encontrar a harmonia entre direitos e não a contradição”, defendeu o relator das Nações Unidas para a Liberdade de Opinião e Expressão, Frank de La Rue, durante a abertura do Seminário Internacional Infância e Comunicação. O evento, realizado em Brasília nos dias 6, 7 e 8 de março e promovido pela Andi, reúne organizações da sociedade civil, poder público e especialistas para discutir direitos, democracia e desenvolvimento na relação entre mídia e criança e adolescente. O primeiro dia foi marcado por falas interessadas em se pensar possibilidades de regulação que protejam a infância e garantam a liberdade de expressão.

Chávez e a desmoralização da mídia

http://aporrea.org/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Os noticiários políticos e econômicos dos grandes meios de comunicação brasileiros e os do resto da América Latina deram mais um passo no processo de desmoralização em que mergulharam há cerca de uma década e no qual vão mergulhando cada vez mais fundo.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Chávez: um notável reformador

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

O Brasil tem um ponto em comum com a Venezuela: o brutal desequilíbrio social. Havia outro até data recente, representado pela extraordinária semelhança entre a mídia venezuelana e a brasileira, uma e outra a serviço da oligarquia e da treva, sempre e sempre dispostas a inventar, omitir e mentir. Se hoje não há como alegar esta inglória parecença, é porque Hugo Chávez, ao contrário do governo do Brasil, decidiu enfrentar o inimigo.

Chávez: multidão vermelha faz história



Por Rodrigo Vianna, direto de Caracas, no blog Escrevinhador:

A multidão nas ruas nem sempre é boa medida para avaliar um sistema político. Existem as multidões enfurecidas, as multidões conduzidas por ditadores. As multidões amorfas.

Acima, vemos a multidão vermelha que tomou as ruas de Caracas para se despedir de Chávez. Do alto, imagem que impressiona. Mas é preciso baixar à rua e olhar a história da América Latina para compreender de que multidão se trata.

O maior legado de Hugo Chávez

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

Tantos simpatizantes quanto críticos do falecido presidente venezuelano, em sua maioria, tendem a destacar os feitos sociais como a principal herança de seu governo. Afinal, são inegáveis os avanços conquistados nesses últimos catorze anos, impulsionados por uma liderança que transferiu a receita petroleira, antes apoderada por grupos privados, para um vasto pacote de serviços públicos e iniciativas distributivistas.

Dia da Mulher e a sociedade idiota

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Quando liguei a TV, nesta manhã de 8 de março, me deparei com colegas de profissão cumprindo suas pautas sobre o Dia Internacional da Mulher. Deu aquele desgosto ver uma importante data de reflexão e de luta novamente reduzida à distribuição de flores, promoções em salões de beleza, presentes na forma de jóias e vestidos e até equipamentos de limpeza do lar. Como se isso fosse o fundamental para garantir a dignidade das mulheres.

Chávez e a fita métrica conservadora

http://www.rnv.gob.ve
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Quando mede o tempo histórico na América Latina, a régua conservadora irradia uma ambiguidade sugestiva.

Nas medições à esquerda, identifica extensões anacrônicas de um tempo morto. Fantasmas de um mundo que na sua métrica não existe mais.

Exceto como detrito histórico.

Chávez e a humanidade agradecida

http://www.rnv.gob.ve
Por Ademar Bogo, no jornal Brasil de Fato:


Uma breve pausa e seguimos;

Que a revolução bolivariana não descansa

Se ela despertou-nos a esperança

Também nos manterá em movimento.


Hugo Chávez: um criador de sonhos

Eva Golinger com Hugo Chávez
Por Eva Golinger, no sítio da Adital:

A maioria das coisas que se lê e escuta nos meios sobre o presidente Hugo Chávez são sempre negativas: exageram suas falhas, distorcem seu discurso e ignoram suas vitórias. A realidade é bem diferente.

Hugo Chávez era querido por milhões de pessoas em todo o mundo. Mudou o curso de um continente e liderou um despertar coletivo de povos antes silenciados, explorados e ignorados. Chávez era um grande visionário e um criador de sonhos.