terça-feira, 21 de maio de 2013

Os horrores do neoliberalismo

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Quem paga a conta da crise na Europa? Os pobres, claro. Assim como vem acontecendo na Espanha, onde tem gente se matando por conta dos despejos promovidos pelos bancos, agora é na Inglaterra que começam a aparecer suicidas por questões econômicas. No último dia 4 de maio, Stephanie Botrill, de 53 anos, deu fim à própria vida porque não podia pagar uma nova taxa instituída pelo governo conservador de David Cameron: o “imposto do dormitório” (bedroom tax). Trata-se de um imposto bizarro que vai atingir sobretudo os mais carentes, porque é direcionado às casas e apartamentos administrados pelas prefeituras, onde moram as famílias de baixa renda, pagando aluguel.

PF agride jornalista do Cimi



Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

A seletividade dos gritos por liberdade de imprensa deixa às claras o posicionamento político dos setores midiáticos brasileiros. Em mais uma disputa por terras, frequente em um Brasil de latifundiários nas cidades, na mídia e nos campos, um jornalista do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) teve seus equipamentos apreendidos pela Polícia Federal sem mandato e sem qualquer justificativa legal. O caso aconteceu em Sidrolândia (MS), onde seiscentas famílias indígenas Terena ocupam uma fazenda em uma área declarada em 2010 como de ocupação tradicional do povo Terena pelo Ministério da Justiça. O repórter Ruy Sposati teve confiscados um computador, um gravador e um leitor de cartões USB.

A pauta das fofocas na mídia

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

De cada sete manchetes dos grandes jornais brasileiros ao longo de cada semana, nos últimos dois meses, cinco foram tiradas de declarações. As outras duas se referem a eventos incontornáveis como acidentes e crimes graves, decisões políticas ou judiciais ou, mais raramente, tratam de questões levantadas por institutos de pesquisa. Há poucos registros, nesse período, de reportagens produzidas por meio da investigação jornalística que tenham chegado ao topo das primeiras páginas.

O que isso significa?

Um suicídio na catedral de Paris

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A notícia é manchete no portal do “Le Monde” – mais tradicional jornal francês: um fundamentalista se suicidou na França. E o gesto teria conotações políticas. Os mais apressados devem ter pensado: trata-se de um muçulmano desesperado, mais um na imensa diáspora de imigrantes árabes em Paris? Afinal, a imprensa ocidental acostumou-se a fazer a relação: “fundamentalismo”/muçulmano.

Financial Times: panfleto da oposição

Por José Dirceu, em seu blog:

A imprensa britânica há muito tempo virou um alto-falante da oposição brasileira. Dessa vez quem vem nessa linha é o velho Financial Times (FT). Reincidente, aliás. Semana sim e a outra também, dá uma matéria ou editorial puxando para baixo nossa economia. Ontem foi um editorial. Com os mesmos argumentos falhos sobre o Brasil e nosso desempenho econômico.

Salvador da pátria ou desastre?

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Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

Ninguém pode negar ao ministro Joaquim Barbosa o direito à crítica. Nem o direito de estar certo - o que, aliás, acontece até com um relógio quebrado, duas vezes ao dia.

O Brasil tem, sim, partidos de mentirinha montados sobre interesses muito distantes das urgências coletivas e moldados apenas para projetos de poder de curto prazo. E é fato, também, que a dinâmica da engenharia política do Congresso Nacional é quase que exclusivamente bolada para atender as demandas do Poder Executivo.

Sobre as canalhices de Marconi Perillo

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Por Vassil Oliveira, no blog Diário de Goiás:

Agora o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), chama o ex-presidente Lula (PT) de “o maior canalha do País”.

Agora, em pleno evento que elegeu Aécio Neves presidente do PSDB nacional e o carimbou como o nome tucano para a disputa presidencial do ano que vem.

Antes, a história era outra. Houve um tempo em que Marconi até prometeu desafiar o seu partido para agradar Lula.

Direita ataca o Bolsa Família?

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Fico imaginando qual seria a vantagem de atacar o Bolsa Família a esta altura da campanha eleitoral, se atacar o programa não rende votos junto aos beneficiários. Existe ao menos uma resposta possível: já que os votos dos beneficiários estão perdidos mesmo, usemos o programa para ganhar votos dos não-beneficiários, retomando em outros termos o debate em torno do “bolsa-esmola”. Não é de hoje que a direita identifica o Bolsa Família com “assistencialismo” ou “caça aos votos”, desconhecendo o impacto dinamizador que ele tem na economia, especialmente no Nordeste.

O discurso golpista de Serra

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O discurso de Serra na convenção do PSDB é uma mistura de obtusidade, má fé e cinismo.

Serra se transformou num Lacerda: fala obsessivamente em “riscos à democracia”, como se não fossem atitudes como a sua o maior risco à democracia.

Por ter carisma, por ser brilhante em sua maldade, e porque as circunstâncias eram outras, Lacerda levou o Brasil à ditadura militar.

Origem do boato sobre o Bolsa Família

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ainda há pouco o que dizer de concreto sobre a origem do boato literalmente criminoso de que o programa Bolsa Família seria suspenso, mas, preliminarmente, pode-se tirar algumas conclusões interessantes desse episódio.

Em primeiro lugar, o fato de que o boato expôs a importância do benefício para um setor extremamente amplo da sociedade.

Mídia e a correlação de forças


O deputado Rui Falcão, presidente nacional do PT, considerado mesmo pelos adversários um dos melhores quadros do partido, fez uma intervenção importante no seminário de Porto Alegre, dos dez anos de governos petistas.

Rui afirmou que o projeto histórico das forças progressistas abrigadas sob o guarda-chuva do PT transcende o calendário eleitoral. Ademais de defender nas urna avanços já conquistados, o partido deve trilhar novos degraus na luta pela hegemonia, observou.

Nem tudo está como antes no STF

Por Paulo Moreira Leite, em sem blog:

Quando li, no Valor Econômico, a entrevista em que Joaquim Barbosa denunciou um misterioso carro preto que ronda sua casa, perguntei: por que o presidente do STF não chama a Polícia em vez de denunciar o fato para dois jornalistas?

Como lembrou um advogado que conhece essas coisas, bastaria um telefonema de uma autoridade da República para que a Polícia Federal entrasse em ação – até com helicópteros, se fosse necessário.

Bem-vindos médicos cubanos

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O Brasil tem 455 municípios sem médicos, de um total de mais de 5.560 cidades no país. O problema é mais acentuado em regiões distantes dos maiores centros urbanos, como no Nordeste, que lidera a lista de cidades sem médicos com 117, 25,7% do total.

Além de nos faltarem profissionais, 70% dos médicos brasileiros concentram-se nas regiões Sudeste e Sul do país. E em geral trabalham nas grandes cidades.

Da grilagem à censura no Pará

Capa do JP 534
Por Lúcio Flávio Pinto, no sítio da Adital:

Na charge da capa do JP 534 temos um magistrado retalhando o mapa do Estado do Pará. Ao lado, o filão, a imensa propriedade destinada ao empresário Cecílio Rego de Almeida, que hoje dorme no pequeno pedaço de terra que lhe coube nesse latifúndio, como diria João Cabral. Morreu em 2008, aos 78 anos de idade, imaginando, com a sua Ceciolândia, se tornar um dos homens mais poderosos do mundo.

Bolsa Família e o golpe da direita

Por Luiz Carlos Orro, em seu blog:

O golpe da direita está em marcha, mais uma vez.

Agora, a onda é criar pânico entre os pobres, espalhando o boato de que o Bolsa Família vai acabar.

Atiram agora, para acertar 2014, que já começou.

Os caminhos da comunicação pública

Por Gustavo Alves, em seu blog:

Por muitos anos, acompanhei o debate sobre a necessidade de democratizarmos a comunicação, sobre o papel deletério que os monopólios familiares tem nesta área, e principalmente quais os valores e práticas fundamentais para construirmos uma comunicação plural e democrática.

Barbosa e as mordomias do STF

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Na mesma segunda-feira em que o "Estadão" rompia a cortina de silêncio que protege o Judiciário de críticas, ao revelar as mordomias aéreas dos meritíssimos ministros, em reportagem de Eduardo Bresciani e Mariângela Gallucci, Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, atacou o Congresso Nacional pela "ineficiência, inteiramente dominado pelo Executivo" e os partidos políticos em geral, que qualificou de "mentirinha".

A política retrógrada de Aécio Neves

Editorial do sítio Vermelho:

Imerso em profunda crise política, cuja manifestação mais aparente são as divisões internas, o PSDB realizou no último sábado (18), a sua convenção partidária em Brasília, na qual, como era previsto, o senador Aécio Neves assumiu o comando da sigla e deu os primeiros passos para a corrida presidencial de 2014.

domingo, 19 de maio de 2013

Serra prega unidade. Tucanos tremem!

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Por Altamiro Borges

O eterno candidato José Serra, que andava meio sumido do ninho tucano e até ameaçou deixar o PSDB, apareceu na convenção nacional da sigla neste sábado (18). Setores da mídia direitista festejaram o seu desprendimento, que indicaria a forte unidade da oposição para as eleições presidenciais de 2014. O seu discurso, porém, deixa margens a dúvida e causa tremedeiras nos adeptos de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável da legenda. Em nenhum momento o ex-governador paulista explicitou seu apoio ao senador mineiro. Até o jornalista Josias de Souza, da Folha tucana, estranhou a sua retórica marota. “O balé de José Serra na convenção que empurrou Aécio Neves para a antessala da candidatura presidencial deixou claro que a unidade do PSDB, tal como o partido a trombeteia, não existe”.

Aécio, Perillo e os “canalhas”

Por Altamiro Borges

Em clima de guerra, que já antecipa o que será a baixaria da sucessão de 2014, o PSDB elegeu no sábado a sua nova direção nacional. Aécio Neves, o cambaleante candidato tucano, conseguiu fechar acordos para garantir a presidência da sigla. Em seu discurso, o senador mineiro fez duros ataques aos governos Lula e Dilma e bajulou o rejeitado reinado de FHC. Já o governador de Goiás, Marconi Perillo, foi ainda mais duro – talvez para escapar das perguntas sobre os seus vínculos com o mafioso Carlinhos Cachoeira ou sobre as recentes denúncias da revista CartaCapital acerca da “central de grampos ilegais” implantada pelo seu governo no estado. Ele chamou o ex-presidente Lula de “o maior canalha desse país”. Haja canalhice!