quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Os EUA e a mentalidade colonizada

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A crítica ao esforço do governo brasileiro para monitorar a ação de espiões norte-americanos e de outros países em nosso país é um típico exemplo de mentalidade colonizada.

Dizer que é uma medida equivalente ao esquema de espionagem da NSA no país é puro absurdo. A descoberta de que a NSA grampeava nossas autoridades, a começar pela presidente Dilma Rousseff, revelou um país que mantém uma diplomacia imperial.

Ali Kamel processa O Cafezinho

Ilustração extraída do blog: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Cafezinho perdeu a virgindade. Eu esperava que isso fosse acontecer mais cedo ou mais tarde. Mas confesso que fiquei decepcionado, porque foi muito previsível. O diretor de jornalismo da Rede Globo, Ali Kamel, está me processando por tê-lo chamado de “sacripanta reacionário e golpista”, num post de janeiro deste ano, intitulado As taras de Ali Kamel, no qual eu procuro defender o colega Rodrigo Vianna, que fora absurdamente condenado por um chiste.

Eike Batista simbolizou a velha mídia

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Não tenho simpatia ou admiração por alguém que, como Eike Batista em seus dias dourados, diz que seu sonho é ser o homem mais rico do mundo.

É muita pobreza de espírito. Mesmo em concurso de misses você vai encontrar respostas mais interessantes sobre sonhos e aspirações.

Yasser Arafat foi envenenado

Da revista Fórum:

Divulgado nesta terça-feira (5) pelo site da Al Jazeera, relatório de médicos suíços revela que Yasser Arafat morreu envenenado por polônio radioativo. O líder palestino morreu em 2004, e em novembro de 2012 seu corpo foi exumado para investigações. Os cientistas encontraram níveis de polônio 18 vezes acima do normal, localizado principalmente nas costelas e na pélvis do corpo.

A polêmica do Marco Civil da Internet

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

A internet é um bem comum ou um produto de mercado. A internet deve existir com mais recursos para quem pode pagar mais e com menos recursos para quem não pode pagar. Foram esses os dois eixos que marcaram o debate sobre o marco civil da internet na comissão geral realizada nesta quarta-feira (6), na Câmara dos Deputados.

A queda de confiança nas instituições

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa

O Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em sua sétima versão, ganha repercussão na quarta-feira (6/11) por conta de um dado preocupante: a confiança nas instituições públicas caiu em todo o país entre o primeiro semestre de 2012 e o mesmo período deste ano.

PSB é punido por bajular Alckmin

Por Altamiro Borges

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo mandou suspender a exibição da propaganda partidária do PSB paulista na rádio e televisão. O TRE argumentou que a legenda do presidenciável Eduardo Campos estaria promovendo ilegalmente a imagem do governador Geraldo Alckmin, do PSDB. Em São Paulo, o pragmático PSB ocupa vários cargos no governo estadual e há muito tempo serve de palanque para os tucanos.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Fantástico estimula racismo na Globo

Por Altamiro Borges

O programa Fantástico, exibido no último domingo (3) pela TV Globo, gerou justos protestos do movimento negro. O quadro humorístico “O Baú do Baú do Fantástico”, estrelado pelo ator Bruno Mazzeo, tratou de forma jocosa da abolição da escravatura. Num dos trechos, o abolicionista Joaquim Nabuco é apresentado como líder do movimento MMS – “Negros, mulatos e simpatizantes”. Já a Princesa Isabel afirma que os ex-escravos serão amparados por programas governamentais como o “Bolsa Família Afrodescendente”, o “Bolsa Escola – Senzalão da Educação” e o “Minha Palhoça, minha vida”.

Dilma refuta visão colonizada da Folha

Por Altamiro Borges

Sem citar a Folha de S.Paulo – “um jornal a serviço dos EUA” –, a presidenta Dilma Rousseff contestou nesta quarta-feira (6) a ideia ridícula de que o Brasil também faz espionagem ilegal e criminosa. “Não dá para comprar o que a Abin [Agência Brasileira de Inteligência] fez, até porque não violou a privacidade. Está previsto na legislação brasileira, não cometeram nenhuma ilegalidade. Se tivesse cometido, teriam sido afastados”, afirmou à agência de notícias Reuters.

O ataque especulativo ao Brasil

Por Bepe Damasco, em seu blog:

As agências de rating, de classificação de risco, cuja expertise é avaliar a capacidade dos países de saldar suas dívidas e o consequente nível de solvência das nações, sempre a partir do ponto de vista dos interesses do mercado financeiro e do rentismo, se prepararam para, às vésperas da campanha eleitoral do ano que vem, rebaixarem a nota do Brasil. Isso dificultaria a rolagem da dívida brasileira e a captação de empréstimos no mercado internacional, além de jogar mais lenha na fogueira do pessimismo em relação à nossa economia. É o papel que cabe à Moody's e à Standard & Poor's, típicas agências 171, conforme já denunciou o ex-ministro Delfim Neto, no sofisticado script montado para tentar derrotar a presidenta Dilma nas eleições de 2014.

Marco Civil da Internet: o que mudou?

Do sítio do Instituto Telecom:

A nova redação do Marco Civil traz muitas mudanças em relação ao texto apresentado por Molon no final de 2012. Vários parágrafos e artigos foram incluídos no PL, segundo o relator, com o intuito de fortalecer o princípio de neutralidade de rede e a privacidade dos usuários da Internet, além de atender aos pedidos feitos pela presidente Dilma Rousseff após as denúncias de espionagem de Edward Snowden, a fim de dar uma resposta aos brasileiros e à comunidade internacional.

A diferença está na vontade política


Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:

O inquérito mandado instalar pelo primeiro-ministro britânico e presidido pelo Lord Justice Leveson com o objetivo de esclarecer “o papel da mídia e da polícia no escândalo de escutas telefônicas ilegais”, em julho de 2011, produziu um amplo diagnóstico do funcionamento da mídia no Reino Unido e fez várias recomendações tanto ao governo como às próprias empresas de mídia (texto completo do relatório).

O rei do camarote e o mito do vencedor

Por Matheus Pichonelli, na revista CartaCapital:

“Estou há 40 anos sem fazer sexo, diz Mama Bruschetta”. “Miss Bumbum 2013: Confira as Finalistas”. “Bieber visitou baladas e casas de massagem”. “Pegadinha do enforcado causa polêmica”. “Chris Fernandes perde óculos em mergulho”. “Mulher Filé mostra demais com saia curta e rasgada”. “Bruna Marquezine mostra novo visual”. “Vitamina C, miojo e cueca: os pedidos dos artistas do Planeta Terra”. “Lady Gaga vai a premiação nos EUA com dentadura bizarra”. “Namorada de Roberto Justus faz pose em fotos na piscina; veja”. “Vote no duelo das mães saradas”. “Sinto falta de Seu Madruga, diz atriz que faz Chiquinha em Chaves”.

As "videocassetadas" de Marina Silva

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Na ânsia de agradar e capturar apoios de políticos, economistas, banqueiros e grandes empresários ligados ao tucanato, Marina Silva (PSB-AC) tem dado declarações e publicado artigos na grande mídia que são verdadeiras "videocassetadas" castigando a história recente do Brasil. Detalhe: Marina é formada em História!

Capotou de vez a candidatura Aécio

Por José Dirceu, em seu blog:

Vários deputados falam hoje aos jornais em antecipar o lançamento da candidatura do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (PSDB-MG), ao Palácio do Planalto. Seria uma semioficialização da candidatura – o lançamento já foi feito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso há quase um ano e a oficialização tem de ser em convenção nacional até o fim do 1º semestre do ano que vem.

Em meio à guerra, Folha defende inimigo

Por Antônio Mello, em seu blog:

 O Brasil não está em guerra declarada contra os EUA. Seria até ridículo, ante a disparidade de forças - muito embora o Vietnã tenha mostrado que este é fator importante mas não determinante.

Não estamos em guerra declarada e total contra os EUA, mas estamos numa guerra particular contra eles, sim. Pela espionagem covarde que praticaram contra nós, uma nação amiga.

Pajelança tucana não tem acordo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com Eduardo Campos em viagem à Europa e Marina Silva tirando 10 dias de folga, o palco da oposição estava livre para o PSDB ocupar os espaços neste começo de semana. Mais uma vez, porém, os tucanos perderam a chance de produzir algum fato político positivo, que tirasse o foco da interminável disputa interna entre os ex-governadores Aécio Neves, de Minas, e José Serra, de São Paulo.

Mídia troca Serra por Haddad

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na esteira do transbordamento das práticas do império tucano em São Paulo ao longo dos últimos quase vinte anos, no mês passado foi revelado amplo esquema de corrupção envolvendo a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab. E, a cada dia, surgem mais denúncias, as quais já levam esse escândalo à casa das centenas de milhões de reais.

A vassalagem da Folha de S.Paulo

Por Jeferson Miola, no sítio Carta Maior:

A Folha de São Paulo [FSP] se superou no papel de vassalo neocolonial. Na capa da edição de 04/11/2013, estampou como manchete central: “Governo brasileiro vigiou diplomatas estrangeiros”.

Nas reportagens de apoio, em três páginas do jornal, a FSP não deixou dúvidas da intenção ideológica com a suposta “notícia”. No primeiro título, na página A4, forjou uma “denúncia” contra o governo brasileiro: “Agência brasileira espionou funcionários estrangeiros”.

Corrupção e o cinismo burguês

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Nas últimas semanas, o povo brasileiro tomou conhecimento de uma enxurrada de notícias sobre a corrupção de servidores públicos em diferentes esferas, que enriqueceram se apropriando de propinas pagas pelas empresas.

O caso das empresas europeias Alstom e Siemens já virou uma novela, pois até o Ministério Público da Suíça se envolveu para recolher os documentos que comprovam que essas duas empresas pagaram milhões de euros depositados em contas na Suíça para políticos tucanos de São Paulo – como parte das propinas na construção do metrô de São Paulo e na compra de vagões de trens.