segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Copa do Mundo incomoda muita gente...

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

O irrequieto sr. Blatter, do alto da montanha suíça onde vive e que não perde oportunidade para não ficar quieto, acusou o Brasil de ser o país que mais atrasou as obras da Copa do Mundo.

Pode-se dizer que ele deu, no plano internacional, o pontapé inicial do que vai ser o jogo do ano de 2014. Do jogo fora das quatro linhas, bem entendido. Porque dentro e fora dos gramados, a Copa do Mundo no Brasil incomoda muita gente, como dizia aquela musiquinha de infância sobre os elefantes.

1964-84: o que essas datas significam?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

São Paulo, 6 de janeiro, manhã de segunda-feira.

No primeiro dia útil do ano político, com a presidente Dilma de volta a Brasília e os demais poderes ainda em obsequioso recesso, está na hora de começarmos os trabalhos em 2014, um ano que promete fortes emoções, além da Copa do Mundo no Brasil.

Evitar a guerra civil no Líbano

Editorial do sítio Vermelho:

Enquanto o ano terminava, o portal da emissora libanesa Al-Manar advertia: “As monarquias do Golfo Pérsico criam ingredientes para uma guerra civil sectária no mundo muçulmano”. Não apenas a Síria, mas também o Líbano vivencia a violência generalizada e crescente, o que leva o país ao limite.

O “pessimismo crônico” da Folha

Por Altamiro Borges

A ombudswoman da Folha, Suzana Singer, terá muito trabalho em 2014. Em dezembro passado, ela criticou o jornal num textinho intitulado “Só o negativo”. A jornalista disparou: “A manchete de segunda-feira decretava: ‘Ineficiência marca gestão do SUS, diz Banco Mundial’. A reportagem trazia apenas as críticas contidas no estudo, que fez um balanço de 20 anos do sistema único no país. Toda a parte elogiosa, em que se ressalta, entre outros pontos, um acesso mais equânime à assistência médica, foi ignorada. Ficou a impressão de que o Banco Mundial condenava o SUS. Foi mais um ataque de pessimismo crônico da Folha”.

O vigor da literatura nas periferias

Por Eduardo Sales, José Francisco Neto, José Coutinho Júnior, Jorge Américo e Simone Freire, no jornal Brasil de Fato:

A cultura da periferia fala mais alto. Na cidade de São Paulo, a literatura marginal periférica ecoa com crescente vigor sobretudo a partir do final dos anos de 1990. A multiplicação de saraus por toda a cidade reforça a cena (ou movimento), também influenciada pelo Hip-Hop.

Jornalismo: deformação na formação

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Jornalistas já saem “deformados” das faculdades. Foi isso que identificou uma pesquisa realizada pela Universidade São Paulo (USP) com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Foram entrevistados 538 profissionais e os dados podem ser encontrados no e-book As Mudanças no Mundo do Trabalho do Jornalista (Editora Salta).

Folha inicia temporada do 'Urubu-2014'

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Cumprindo exatamente o papel que Janio de Freitas, ontem, descreveu estar sendo desempenhado pela mídia, a manchete de hoje da Folha segue o padrão do “tudo vai ficar pior”, mesmo naquilo que jamais foi tão bem na história deste país.

O remédio contra a guerra psicológica

Por Antônio Mello, em seu blog:

Em sua mensagem de final de ano aos brasileiros, transmitida por rádio e TV, a presidenta Dilma denunciou a existência de uma guerra psicológica, que prejudica o país:

"Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas".

Quem vai fazer o serviço da direita?

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Quem vai fazer o serviço?

A sedimentação da agenda conservadora para 2014 envolve a adesão de um pedaço da esquerda e o silencio desfrutável de outro.

O padrão foi testado e bem sucedido no cerco ao reajuste do IPTU em São Paulo.

A governança global dos mercadores

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Anteriormente abordamos o império das grandes corporações que controlam os fluxos econômicos e através deles as demais instâncias da sociedade mundial. A constituição perversa deste império surgiu por causa da falta de uma governança global que se faz cada dia mais urgente. Há problemas globais como os do paz, da alimentação, da água, das mudanças climáticas, das migrações dos povos e outras que, por serem globais, demandam soluções globais. Esta governança é impedida pelo egoísmo e o individualismo das grandes potências.

O PMDB e o Marco Civil da Internet

Por Fernando Damasceno, no sítio da CTB:

O ano de 2013 acabou sem que o governo federal e o Congresso Nacional colocassem em votação algo fundamental para a sociedade brasileira: a definição sobre o marco civil da internet. Passadas as festas, o tema obrigatoriamente voltará a ser discutido em Brasília. Com ele, vem à tona algo que merece ser discutido com calma em 2014: o papel do PMDB como “aliado” de Dilma Rousseff.

domingo, 5 de janeiro de 2014

FHC desenterra dogmas neoliberais

Por Altamiro Borges

Em sua coluna no jornal Estadão deste domingo (5), o ex-presidente FHC abriu o jogo. Ele propôs, sem meias palavras, o retorno ao receituário neoliberal – o mesmo que quase quebrou o Brasil em seu triste reinado e levou a uma das mais graves crises do sistema capitalista mundial – e ainda do complexo de vira-latas diante dos EUA. Especula-se que o grão-tucano foi sondado para ser vice de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável do PSDB, numa chapa puro sangue que repetiria a dobradinha café-com-leite – São Paulo e Minas Gerais. Seria ótimo para explicitar os projetos em disputa no Brasil. É bom guardar o texto de FHC, antes que ele peça para esquecer o que escreveu, como importante peça da campanha de 2014.

A quem interessa sabotar a Copa?

O desembargador, o garçom e o Brasil

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


A miséria e a grandeza humana se encontraram numa padaria de Natal neste final de ano.

A miséria foi representada pelo desembargador Dilermando Motta, e a grandeza pelo cidadão Alexandre Azevedo.

Um garçom foi o palco involuntário do combate entre a grandeza e a miséria.

Brasil e China: Alguma diferença?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

A filial brasileira da Thomson Reuters – “a maior agência internacional de notícias e multimídia do mundo”, com sede em New York, Estados Unidos – divulgou recentemente uma matéria sob o título “China orienta imprensa contra ‘pontos de vista errados‘“.

O texto foi reproduzido no Estadão e, posteriormente, em dezenas de jornais, portais e blogs Brasil afora [basta colocar o título da matéria no Google para verificar].

50 verdades sobre Raúl Castro

Por Salim Lamrani, no sítio Opera Mundi:

1. Raúl Modesto Castro Ruz nasce no dia 3 de junho de 1931 em Birán, na província de Holguín, no seio de uma família cubana-espanhola. Assim como seu irmão mais velho, Fidel Castro, ele estuda no colégio jesuíta Dolores em Santiago de Cuba e no Colégio de Belém em Havana.

2. Ao contrário de Fidel, que é membro do Partido Ortodoxo, Raúl Castro milita desde muito jovem na Juventude Socialista, filiada ao Partido Socialista Popular, que é o partido comunista cubano da época.

O espectro da extrema-direita na Europa

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Como o bom jornalismo, mesmo quando produzido com viés conservador, ajuda a enxergar os fatos e a interferir sobre seu desfecho. A revista inglesa Economist acaba de publicar um editorial e uma análise sobre uma das tendências políticas mais preocupantes da atualidade: o rápido crescimento, na maioria dos países da Europa, de partidos políticos de extrema-direita. Os textos revelam: tais agremiações podem conquistar até 10% das 751 cadeiras do próximo Parlamento Europeu, a ser eleito em maio. Mais: em nações com influência destacada sobre o continente e além dele — como Inglaterra, França e Holanda — a ultra-direita pode ser majoritária, nesse pleito.

Os culpados pelo caos no Maranhão

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um dos principais fatores para impedir alguém de cometer um delito não é o tamanho de sua punição, mas a certeza de que será pego. Com as baixas taxas estaduais de elucidação de homicídios, por exemplo, não admira que o fator dissuasivo não cole muito por aqui.

Um pouco de história, por favor

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A campanha contra a reeleição de Dilma Rousseff aguarda por críticos melhores e mais bem informados.

Um dos mais empenhados sugere hoje que, se Dilma for reeleita em 2014, aquilo que algumas pessoas chamam de “lulismo” irá completar 16 anos no governo. Para reforçar a ideia de exagero, de aparelhamento do Estado e outros chavões do gênero, diz-se que Franklin Roosevelt, o mais influente presidente dos Estados Unidos no século XX, ficou 12 anos no posto.

Os golpistas e a jogada da Copa

Por Gabriel Priolli, em seu blog:

Seis meses depois dos protestos que tomaram inúmeras cidades brasileiras, decantadas as insatisfações apresentadas pelos manifestantes e as múltiplas soluções aventadas por todos os atores políticos para a estranha crise que se formou, temos um quadro bem claro. A maioria da população quer mudanças no país, mas prefere que elas sejam conduzidas por Dilma e não pela oposição. A presidenta lidera em todas as sondagens de intenção de voto.