terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Cuidado com a tese do terrorismo

Por Cadu Amaral, em seu blog:


Após a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes por ter sido atingido por um rojão enquanto cobria uma manifestação no Rio de Janeiro, voltou com mais força o debate da criminalização de atos de rua, principalmente se o uso de máscaras estiver em voga. Para o caso de “atos de violência”, a princípio depredação de propriedades privas e públicas. Também se discute a tipificação de ato de terrorismo.

Por mais sensatez nos protestos

Por Yuri Soares, no sítio Página-13:

Após a morte de um cinegrafista atingido por um rojão é imperativo abrirmos um debate sério e profundo sobre os rumos que os atos tem tomado.

Primeiramente defendo que os culpados pela morte do trabalhador sejam devidamente punidos após julgamento dentro dos trâmites legais. Não se pode contemporizar e transigir quanto a isso. Argumentar que a polícia mata muito mais (o que é verdade) não justifica, pois se começarmos a fazer contas assim sairemos todos perdendo.

"Mais repressão" não serve à democracia

Por Breno Altman

A comoção provocada pela morte do cinegrafista Santiago Andrade tem produzido importantes debates sobre violência política. Um dos focos dessa discussão é desmascarar a prática black bloc como veneno no interior de alguns movimentos sociais, ao sabor dos que desejam criminalizar a mobilização popular e tonificar o aparato repressivo do Estado.

O Brasil na encruzilhada


Editorial do sítio Vermelho:

O fenômeno é cíclico e aparece, obviamente com peculiaridades de tempo e lugar, com maior intensidade, nos momentos em que o vértice do poder político é alvo de disputa aberta, com a aproximação das eleições presidenciais. O país encontra-se diante de uma encruzilhada.

Argentina sob ataque especulativo

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O capital especulativo se volta concentradamente sobre as economias do Sul do mundo, como resultado das politicas norte-americanas de manobra protecionista a favor da sua moeda. A América Latina é um alvo prioritário dessas operações e a Venezuela e a Argentina, em particular.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

MST resgata história de 30 anos de luta

Foto: Marcelo Camargo/ABr
Por Pedro Rafael Ferreira, no sítio do MST:

Uma história que não cabe num livro. A não ser que esse livro seja tão grande quanto os sujeitos que sabem escrever sua própria história. E das páginas gigantes de um livro, abertas diante de 15 mil pessoas, saltaram lembranças de uma trajetória singular de luta política e social no Brasil.

Começou oficialmente, nesta manhã de segunda-feira (10/02), o VI Congresso Nacional do MST.

A 'ordem' e a Operação Joaquim Barbosa

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
 

Quando o presidente do STF mandou prender os condenados do "Mensalão" (só alguns, claro) no dia 15 de novembro, eu escrevi que ali se iniciava a "Operação Joaquim Barbosa". Era um lance calculado, era uma ação clara de marketing político, um sinal mais do que evidente de que se preparava uma candidatura.

Al Qaeda, o Facebook e os EUA

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Ao longo do tempo, na tentativa de proteger seus interesses – usando o anticomunismo e outros pretextos como a “defesa da democracia” e da “civilização ocidental” – os Estados Unidos nunca hesitaram em abrir, sempre que quiseram, por arrogância ou estupidez, suas pequenas caixas de Pandora.

Lula entra em campo quando jogo acabou

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Ao ler as muito bem-vindas críticas do ex-presidente Lula aos ministros do STF que avacalham seu papel institucional e se transformam em agentes políticos, fui tomado por sentimentos contraditórios. De um lado, a enorme satisfação de ver uma liderança amada pelo povo brasileiro como Lula chamar às falas e botar nos seus devidos lugares anões da República como Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes. De outro, a angustiante constatação de que a dura fala de Lula veio tarde.

Lição para anticomunistas primitivos

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
  
O alvo prioritário de nosso conservadorismo tem uma nova estrela – a médica cubana que, de olho nas delícias de Miami, decidiu abandonar o programa Mais Médicos. É um direito dela tentar escolher o país onde pretende viver.

Mas é claro que nossos dinossauros da Guerra Fria pretendem fazer desse gesto uma demonstração do fracasso do programa. Bobagem.

Quem detona a bomba nos protestos

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O movimento de protesto contra a realização da Copa do Mundo é tema de reportagens em diversas seções dos jornais desde o fim de semana: pode ser fator de instabilidade econômica, preocupa marqueteiros de campanhas eleitorais e mobiliza analistas que tentam entender o rescaldo de protestos que paralisaram as principais cidades do país em junho passado, no rastro do ativismo contra as mazelas do sistema de transporte público.

Aécio Neves faz a "dança da seca"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Aécio Neves, tomado do oportunismo eleitoral que o transtorna, escreve hoje na Folha um artigo que é uma verdadeira “dança da seca”.

Diz, sem qualquer base técnica, que é “ evidente vulnerabilidade do sistema (elétrico brasileiro), exposto à pressão das altas temperaturas registradas, ao declínio dos níveis dos reservatórios e à alta do consumo.”

Mulher de Pizzolato desafia a Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A imprensa montou campana na porta da prisão em Modena. É muita falta do que fazer! Nunca mandaram repórteres a Suíça para conversar com os procuradores que investigavam os bilhões desviados pelos tucanos de São Paulo. Mas para atormentar Pizzolato e sua esposa, mandam um batalhão.

Pronto: Santiago Ilídio está morto

Por Gilberto Maringoni, na revista CartaCapital:
 

Foi vítima da estupidez de arruaceiros infiltrados entre manifestantes, no Rio de Janeiro. Foi vítima dos marginais que se autointitulam black blocs. Estes nada têm a ver com democracia, com luta por direitos e muito menos com jovens da periferia que querem um lugar ao sol.

Ações conjuntas pela mídia democrática

Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Após cerca de um ano de atividades, a Campanha Para Expressar a Liberdade realizou sua Plenária Nacional, na última sexta-feira (6), em São Paulo. Com a presença de representantes de 27 entidades, oriundos de nove Estados do país, a reunião ainda contou com a participação da jornalista Maria Inês Nassif e do blogueiro Altamiro Borges, que fizeram uma análise do cenário das comunicações no Brasil.

Mais amor, menos Bolsonaro!

Por Ismael Cardoso, no sítio da UJS:

Se a eleição de Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos representou um grande retrocesso para os movimentos sociais, como os movimentos LGBT’s, imaginem o que não pode representar a eleição do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ)?

Helena Chagas e a “ação entre amigos”

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Em sua página no Facebook, a ex-ministra Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), resolveu enfrentar a polêmica sobre a destinação das verbas publicitárias do governo. Ela até apresenta alguns ideias positivas para resolver as distorções atuais, nas quais os impérios midiáticos ficam com o grosso dos recursos públicos – “ou seja, o meu, o seu, o nosso”. Mas, talvez ressentida por ter deixado a Secom, ela utiliza uma grosseria para atacar os que criticam a política de publicidade do governo. Insinua que “o chororô de quem acha que levou pouco e quer mais” poderia resultar numa “ação entre amigos”. De que “amigos” ela está se referindo?

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Dilma irritada no Jornal Nacional

O avanço da direita fanática no SBT

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


O episódio Sheherazade jogou luzes sobre o tipo de jornalismo feito por Sílvio Santos no SBT.

O baixo Ibope fez com que ninguém prestasse atenção à linha editorial do SBT.

Hoje, o jornalismo do SBT é uma máquina vibrante e histérica de propaganda de direita fanática. Tudo isso se faz sem que sejam questionados os limites do que você pode fazer numa concessão pública como é o caso das emissoras de televisão.

Blogueiro perseguido pede socorro

Por Conceição Oliveira, no blog Maria Frô:

Vivemos em um país onde Sheherazades podem em canal de concessão pública expor livremente seus preconceitos, incitar a violência contra a juventude negra, contra populações vulneráveis, rasgando o código de ética jornalística, o ECA e a Constituição Brasileira. Mas se um jornalista sério expõe as entranhas do maior império da comunicação do país, ele pode ser processado.

É o que está acontecendo pela segunda vez com Marco Aurélio Mello, jornalista premiado, com décadas de carreira na televisão brasileira.