segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A ameaça fascista na Venezuela

Por Atílio Boron, no sítio Vermelho:

A crescente desestabilização pela qual passa atualmente a Venezuela tem um objetivo irredutível: a queda do governo de Nicolás Maduro. Não há espaço para outras interpretações nessa afirmação que, inclusive, foi expressa em diversas ocasiões não apenas por manifestantes da direita, mas também pelos seus principais líderes e inspiradores locais: Leopoldo López y Maria Corina Machado.

Xeque mate: #NaoVaiTerAlckmin

Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

A população que vive em São Paulo não aguenta mais a violência, os serviços públicos sem qualidade e a corrupção. São muitos e muitos problemas que afligem diversos setores, como os trabalhadores, estudantes, idosos e aqueles que se manifestam por um mundo melhor.

A Policia Militar de São Paulo é uma das polícias mais violentas do mundo. Violenta famílias de trabalhadores que vivem na periferia, assim como reprime aqueles que se manifestam democraticamente.

Barbosa é candidato a presidente

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

No prazo limite de sua desincompatibilização do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa anuncia a aposentadoria da toga e a filiação a um pequeno partido político. Não terá mais do que 30 segundos. Sua decisão incendiará as eleições.

Aécio dirá que se trata de uma postulação legítima, que o ex-presidente do Supremo é um homem de bem, como Eduardo Azeredo.

Há espaço para um jornal popular?

Por Maria do Rosário Caetano, no jornal Brasil de Fato:

Por que segmentos progressistas da população brasileira, em especial os movimentos sociais organizados, jamais conseguiram implantar um jornal diário e alternativo no país? Por que repórteres, de forma cooperativada, também não conseguiram lançar um “jornal de jornalistas”, nos moldes do italiano Il Manifesto ou do francês Le Monde? Mesmo a imprensa partidária brasileira tem história modesta. Nada vicejou por aqui que lembre veículos de prestígio como o L´Humanitè francês ou o L’Unità, da Itália.

Aécio Neves é vaiado em Maceió

Por Cadu Amaral, em seu blog:


O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB Aécio Neves tomou uma sonora vaia ao ser anunciado no segundo dia das tradicionais prévias carnavalescas de Maceió a convite do governador Teotônio Vilela e do prefeito de Maceió Rui Palmeira. O momento escolhido pelos tucanos foi o bloco Pinto da Madrugada, o maior do estado com participação de mais de 200 mil pessoas.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Azeredo 'foi suicidado' pelos tucanos

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O colunista Ilimar Franco, de O Globo, confirma e dá detalhes do que este blog afirmou, cinco dias atrás.

O deputado Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas e fundador do PSDB, não renunciou de livre e espontânea vontade.

Foi executado politicamente pela direção do PSDB.

O risco de um golpe branco no Brasil

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Na história das lutas de classes, há momentos conjunturais, de eventos aparentemente casuais, que fazem as classes dominantes e seus representantes políticos se jogarem, como urubus sobre carniça, para cercear ou impedir que as classes dominadas se manifestem democraticamente. O brutal assassinato do cinegrafista Santiago Andrade, atingido mortalmente por um rojão, durante uma manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus no Rio, é exemplo emblemático de um desses momentos.

A morte e a liberdade de expressão

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A organização Repórteres Sem Fronteiras divulgou, esta semana, que o Brasil ultrapassou o México como o país com o maior número de assassinatos de jornalistas em 2013.

O último a morrer foi Pedro Palma, de 47 anos, morto por assassinos que estavam em uma moto, com diversos tiros, em frente à sua casa, no distrito de Governador Portela, em Miguel Pereira, no Estado do Rio de Janeiro.

Venezuela sob o fogo midiático

http://aporrea.org/
Editorial do jornal mexicano La Jornada, no sítio Carta Maior:

Enquanto o governo liderado por Nicolás Maduro empreende esforços para estabilizar a situação interna venezuelana, intensifica-se o bombardeio midiático externo com o apoio explícito de ninguém menos que o presidente norte-americano Barack Obama. Na última quarta-feira (19/02), sem nenhum comedimento, nem sentido das proporções, ele comparou a situação do país sul-americano com a que a Ucrânia vive, onde os confrontos entre autoridades e oposicionistas deixaram mais de cem mortos em um passar de segundos na quinta-feira (20/02).

Solidariedade a Dirceu supera a multa

Do blog de José Dirceu:

Caros amigos e amigas,

Chegamos hoje ao final da campanha “Eu Apoio Zé Dirceu”. Graças à colaboração de milhares de brasileiros, atingimos o valor da injusta multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal ao ex-ministro José Dirceu.

Até as 12 horas deste sábado (22.02), a campanha arrecadou o total R$ 920.694,38, resultado da colaboração de 3.972 doadores espalhados pelos 27 estados brasileiros – uma clara demonstração do alcance nacional do apoio a José Dirceu. Somam-se a este valor as inestimáveis doações de R$ 143.000,00, feita pelo companheiro Delúbio Soares, e de mais R$ 20.000,00, feita pelo companheiro José Genoino. Ambos repassaram recursos excedentes em suas campanhas de arrecadação.

Um golpe ronda a Venezuela

Iván Lira/Rebelión
Por Hildegard Angel, em seu blog:

Neste momento extremamente grave em que vemos um golpe caminhar célere rumo a um país vizinho, com o noticiário chegando a nós de modo distorcido, utilizando-se de imagens fictícias, exibindo fotos de procissões religiosas em Caracas como se fosse do povo venezuelano revoltoso nas ruas; mostrando vídeos antigos como se atuais fossem; e quando, pelo próprio visual próspero e “coxinha” dos manifestantes, podemos bem avaliar os interesses de sua sofreguidão, que os impedem de respeitar os valores democráticos e esperar nova eleição para mudar o governo que os desagrada, vejo como meu dever abrir a boca e falar.

Cuba, Venezuela e Brasil

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num momento em que o publicitário aposentado Enio Mainardi pede “contrarrevolução já” e apela para golpe militar para impedir que uma aliança formada pelo presidente venezuelano Nicolas Maduro, Lula, Dilma e Fidel Castro transforme nosso Continente numa “ex-Democracia, comandada por líderes comunistas”, convém definir o que pode haver de realidade além do folclore anacrônico e ridículo.

A mídia e os observadores de ilusões

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A observação crítica, regular e prolongada, da imprensa, pode produzir uma situação ainda não descrita pelos estudiosos da mente humana, mas que tem potencial para batizar uma dessas síndromes de comportamento que as entidades da psicologia eventualmente reconhecem e catalogam. Trata-se de um estado no qual o observador se descobre tão distante daquilo que é apresentado pelo noticiário, que chega a se considerar um outsider, um excluído da compreensão geral do mundo midiatizado. Como alguém que persegue fantasmas.

Por que Dilma empacou nas pesquisas?

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Após a ameaçadora queda de intenções de voto para Dilma Rousseff, ocorrida no rastro das manifestações populares de junho de 2013, a presidenta, candidata à reeleição, recuperou a metade do apoio perdido, além de parte da avaliação positiva do governo que também tinha se esfumado. Nos últimos quatro meses, as pesquisas mostram o processo de recuperação dela e uma curiosa estabilização em torno do índice de 43%.

O que houve na Ucrânia?

AFP / Sergei Supinsky
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Na Ucrânia houve de tudo, menos uma revolução popular. Tudo começou com uma série de manifestações empilhadas umas sobre as outras: uma juventude ansiosa por se identificar com a União Europeia, uma classe média cansada pelas sucessivas vagas de corrupção dos sucessivos governos, uma insatisfação com o autoritarismo e o fechamento do governo de Viktor Yanukovitch, o desejo de maior ascendência de grupos do oeste do país em detrimento de grupos do leste do país.

Hora de dizer a verdade a Clóvis Rossi

http://rebelion.org/
Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

O jornalista Clóvis Rossi, um dos mais respeitados do país, escreveu ontem, na Folha de S.Paulo, artigo intitulado “Hora de dizer a verdade a Maduro”, criticando a posição atual do governo brasileiro acerca da crise venezuelana. Seu texto considera, a partir dos números das últimas eleições presidenciais, que o vizinho ao norte está “rachado ao meio”. E conclui: apoiar o presidente Nicolás Maduro seria “dar às costas à metade da população venezuelana, erro que nenhum país sério pode cometer.”

Dilma amplia vantagem no Datafolha

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Acaba de ser divulgado o último Datafolha. Dilma segue estável com 47%, mas ampliou a diferença sobre seus adversários, que caíram, aumentando as chances de ganhar no primeiro turno.

No cenário 1, com Aécio e Campos, o tucano continua esvaziando: tinha 21 pontos em outubro, caiu para 19 em novembro e agora tem 17. Campos ganhou um pontinho em relação à novembro, e ficou em 12%, mas permanece abaixo da pontuação que tinha em outubro, quando chegou a 15%.

Exigimos uma satisfação, Gilmar Mendes

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:


Excelentíssimo senhor doutor Gilmar Ferreira Mendes,

Quem lhe escreve são centenas de cidadãos (até aqui, 411) signatários de interpelação judicial de Vossa Excelência que será interposta no Supremo Tribunal Federal em decorrência de declarações suas referentes à cotização que levamos a cabo em solidariedade a membros do Partido dos Trabalhadores condenados no julgamento da Ação Penal 470, vulgo mensalão.


Jornalista que não respeita jornalista

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:


Um amigo meu, um dos melhores editores que conheço da geração dos 40 anos, me manda um email sobre uma entrevista minha publicada no boletim Jornalistas & Cia, em que Eduardo Ribeiro e equipe mostram as movimentações nas redações.

Falo na entrevista sobre o livro que estou escrevendo sobre jornalismo, chamado Minha Tribo.


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Ucrânia e Venezuela: lutar com palavras

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Não se trata de poesia. Mas de política. A edição da “Folha” desta sexta-feira é mais uma demonstração de que a batalha nas ruas de Kiev ou Caracas não é feita só de coquetéis molotov, bombas e fuzis. A batalha se dá na mídia, na TV, na internet, nas páginas envelhecidas dos jornais. São Paulo, Caracas, Kiev, Moscou e Washington. A batalha é uma só.