domingo, 9 de março de 2014

Racismo no futebol e o silêncio de Pelé

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O gênio de Mario Filho, o maior cronista esportivo do país, produziu em 1947 um clássico chamado “O Negro no Futebol Brasileiro”. Eu já mencionei o livro aqui.

Mario fala da ascensão dos atletas negros, de como eles transformaram o esporte, de como os times, notadamente os cariocas, foram aos poucos tendo de se render ao fato de que aqueles meninos pobres eram melhores que os meninos ricos.

O golpe está de volta! Vamos reagir!

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A carta de um general do Exército publicada no site da Sociedade Militar, onde ele fala abertamente em intervenção militar e pede a opinião pública para se mobilizar em favor de um movimento neste sentido, nos obriga a algumas reflexões e ações de caráter emergencial.

Arrisco algumas razões para o surgimento desses ovos de serpente e sugiro, humildemente, algumas reações.

Fim do impresso e a chegada da internet

Por Theófilo Rodrigues, no blog Cadernos de Cultura e Política:

Em 11 de setembro de 2001, se alguém tivesse recebido na internet a informação de que dois aviões atingiram as Torres Gêmeas em Nova York, imediatamente ligaria a televisão para saber a veracidade daquela notícia. A rede mundial de computadores (World Wide Web – WWW) ainda era muito recente. Hoje, passados 12 anos, a lógica parece estar se invertendo. Se alguém quiser comprovar qualquer informação obtida na televisão irá imediatamente para a internet. Buscará comparar as matérias de blogs, portais, sítios ou mesmo rede sociais para poder formar a sua própria opinião.

Mobilidade social e luta de classes

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Já nos referimos, em vários momentos, ao uso do conceito de mobilidade como instrumento incorreto para a análise das classes sociais. O que não significa descartar o conceito para as situações em que camadas de uma classe transitam de camadas inferiores para camadas superiores, ou vice-versa, e setores de uma classe transitem para outra classe. No entanto, tomar a mobilidade social como base para a transformação de uma classe em outra, como tem sido abusivamente utilizado no Brasil, sem ter por base transformações nas relações de propriedade ou de produção, não é apropriado.

Sete lições sobre o golpe de 1964

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

Há 50 anos, o Brasil foi capturado pela mais longa, mais cruel e mais tacanha ditadura de sua história.

Meio século é mais que suficiente tanto para aprendermos quanto para esquecermos muitas coisas.

É preciso escolher de que lado estamos diante dessas duas opções.


STF: A Corte da casa-grande

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Dia maldito, 28 de fevereiro, mas por razões outras, na minha visão, que não aquelas aduzidas por quem assim o considera. Não foi a absolvição de oito petistas ditos “mensaleiros” do crime de formação de quadrilha a prova irremediável de que a Justiça nativa não é JUSTIÇA. Até que foi justo o desfecho de mais um capítulo de uma longa história sempre mal contada, graças aos argumentos que motivaram o voto do ministro Luís Roberto Barroso, brandidos há tempo, aliás, pelo ministro Ricardo Henrique Lewandowski e endossados pelo ministro Teori Zavascki. O que causa espanto, digamos, é o conjunto da obra. Aqui não há bala perdida.

General fala em “intervenção militar”

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Reproduzimos artigo de general que pede apoio civil a uma intervenção militar. Trata-se de clara incitação ao golpe, um ataque frontal à Democracia:

“Não basta pedir uma atitude dos militares, é preciso que os civis esclarecidos e convencidos do perigo ostentem massivamente suas posições e opiniões e que contribuam para magnetizar a agulha que definirá o novo rumo a ser tomado”.

Eleição do Conselho Curador da EBC

Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Tendo em vista a consulta pública para renovação dos representantes da sociedade civil no Conselho Curador da EBC, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação apresentou uma proposta de plataforma para a atuação do conselho no próximo período. Catorze candidatos/as, de diversas organizações, subscreveram a plataforma.

Encontro de blogueiros será em maio

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Nos dias 16, 17 e 18 de maio, em São Paulo, são aguardados 500 ativistas digitais de todo o país. A organização do encontro disponibilizará hospedagem para os 200 primeiros inscritos de fora da capital paulista e alimentação para os 500 participantes.

O Brasil e a guerra dos softwares

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Na reunião da Cúpula Brasil-União Europeia, em Bruxelas, a Presidente Dilma discutiu, entre outros assuntos, a construção de um novo cabo ótico ligando diretamente a América do Sul à Europa, sem passar pelos EUA.

Teoricamente, a intenção é aumentar a segurança das comunicações entre os dois continentes, evitando que os dados sejam facilmente interceptados pelos norte-americanos.

Hugo Chávez, o "estranho ditador"

Por Thiago Pará, no sítio da UNE:

Vai, comandante descansar!
A tua parte heroicamente foi cumprida
A humanidade se sente agradecida
Por tê-lo tido como companheiro;
Serás lembrado no futuro o tempo inteiro
Pela sua enérgica teimosia”
Ademar Bogo, A humanidade agradecida.


Há exatamente um ano, em 5 de março de 2013, morria Hugo Chávez Frias. Idealizador e comandante da Revolução Bolivariana, processo de transformação social no qual entrou a Venezuela após Chávez eleger-se presidente. Neste período, se pudemos confirmar o quão forte e marcante foram suas contribuições não apenas para o povo venezuelano, como para todos os povos latino-americanos, não passou despercebida a atuação da direita na tentativa de impor seus interesses.

Google e o tráfico de mulheres

Por Lys Anzia, do Women News Network, no sítio Vermelho:

No esforço de refrear o crescente uso de redes online para fins de tráfico humano, duas deputadas americanas, a republicana Marsha Blackburn (Tennessee) e a democrata Carolyn Maloney (Nova York), mandaram uma carta bipartidária ao maior portal do mundo de busca da internet: o Google.

Vitória da greve dos garis do RJ

Por Igor Carvalho, na revista Fórum:

Chegou ao fim a greve dos garis no Rio de Janeiro. No final da tarde deste sábado (8), a Prefeitura aceitou a contra proposta dos servidores de aumento de 37% no salário base que sai de R$ 803 para R$ 1.100.

O acordo foi firmado entre a Comissão de Greve dos Garis e da Prefeitura. Os servidores ainda conseguiram garantir que nenhum profissional será demitido e um importante reajuste de 70% no vale refeição, que agora será de R$ 20.

Abandonado, Barbosa joga a toalha

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Depois de até Merval Pereira tê-lo abandonado, na sua coluna de ontem em O Globo, recusando “a teoria da conspiração que denuncia um plenário manipulado” da maioria “sob medida” que com que ele, Joaquim Barbosa, insultou seus pares no Supremo Tribunal Federal, o nosso “salvador da Pátria” parece ter jogado a toalha.

sábado, 8 de março de 2014

Barbosa e o racista Reinaldo Azevedo

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Concordo plenamente com o colunista da Folha de São Paulo e blogueiro da revista Veja, Reinaldo Azevedo, no que disse sobre a “discriminação racial” no texto “Barbosa no tronco”, publicado no jornal da família Frias (7/3): “A discriminação racial assume muitas faces”.

Valério é condenado; tucanos escapam!

Por Altamiro Borges

Preso por seu envolvimento no “mensalão petista”, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza sofreu uma segunda condenação nesta semana. Desta vez, por sua participação no “mensalão tucano” – que os jornais insistem em chamar de “mensalão mineiro”. O jornal Estadão, que nunca escondeu seu apoio aos candidatos do PSDB, até estampou na capa na sexta-feira (7): “Valério e ex-sócios são condenados por lavagem e evasão no mensalão mineiro”. Já a Folha foi mais comedida: “Justiça condena Valério por envio de dinheiro ao exterior”. Quanto aos chefões tucanos metidos no esquema de desvio de recursos públicos para financiar o caixa dois do ex-governador Eduardo Azeredo – e a campanha de reeleição de FHC, em 1998 – a mídia amiga evitou maiores comentários.

Até o México peita os barões da mídia

Por Altamiro Borges

Nos últimos anos, o México virou o queridinho da mídia colonizada. Servil aos EUA e comandado por forças direitistas, ele seria o contraponto aos governos mais à esquerda da América Latina e aos projetos de integração soberana da região. Toda esta paixão, porém, deve sofrer fortes abalos. Nesta semana, a agência reguladora de telecomunicações do México aprovou um projeto que obriga o principal império midiático do país, o Grupo Televisa, a se desfazer de parte dos seus negócios. A empresa terá de compartilhar a sua infraestrutura com outras companhias e perderá o direito à exclusividade nas transmissões de eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Será que a mídia colonizada do Brasil rotulará o governo mexicano de “chavista” e “comunista”?

Racionamento de água e a sina do PSDB

Do blog de José Dirceu:

Depois de ser o responsável pelo último racionamento de energia elétrica imposto ao país, que os brasileiros sofreram por bem mais de um ano - 1º de julho de 2001 a 27 de setembro de 2002 -, decretado pelo governo tucano do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o PSDB, agora, está arriscado a ter de decretar racionamento de água em São Paulo.

A bizarra parceria entre Serra e Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quando você pensa que não existem mais motivos para você rejeitar ainda mais Serra, eis que ele sempre surpreende.

Agora, um caso relativamente antigo mostra a sorte que os brasileiros tiveram em se livrar da hipótese nefasta de um Serra presidente.

Estamos falando de como Serra lidou com um terreno público que a Globo, sem nenhuma cerimônia, tomou para si ao longo de anos.

Delúbio Soares e o perigo da feijoada

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A feijoada permite um dos paralelos mais curiosos entre o Brasil de 1964 e a absurda situação de abuso contra presos da AP 470.

Vamos combinar: eles podem ter cometido todos os crimes que você acredita que cometeram - eu discordo e posso argumentar - mas nem por isso devem ter seus direitos e garantias colocados sob ameaça. Uma das lições essenciais de 1964 foi a necessidade de respeitar os direitos humanos - que devem ser acessíveis a todos os bípedes que um dia desceram da árvore, não é mesmo?