segunda-feira, 30 de junho de 2014
Globo confessa avanços do governo Lula
Quem já perdeu a Copa no Brasil
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
O Brasil não ficou melhor nem pior com o Mundial.
Mas, acima de tudo, a Copa de 2014 está sendo, para os brasileiros, uma experiência cultural confortadora. Não vamos ser completamente ingênuos. A partir da versão que era preciso aguardar desastres inevitáveis e inúmeras provas de incompetência durante o Mundial, o Imagine na Copa e o Anti-Copa só tentavam nos convencer de que um grande fracasso se aproximava. Deu errado.
Mas, acima de tudo, a Copa de 2014 está sendo, para os brasileiros, uma experiência cultural confortadora. Não vamos ser completamente ingênuos. A partir da versão que era preciso aguardar desastres inevitáveis e inúmeras provas de incompetência durante o Mundial, o Imagine na Copa e o Anti-Copa só tentavam nos convencer de que um grande fracasso se aproximava. Deu errado.
Plano Diretor e a guerra suja em SP
Globo e Ronaldo “sugaram pouquinho”
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Eis que Ronaldo Fenômeno agora diz que “nunca criticou” a organização e parece ter vergonha de ter tido vergonha.
Isso após ficar uma semana aparecendo nos jornais alternando críticas à Copa do Mundo com declarações de amor a Aécio Neves.
E a Globo?
Isso após ficar uma semana aparecendo nos jornais alternando críticas à Copa do Mundo com declarações de amor a Aécio Neves.
E a Globo?
Mais Médicos supera meta; PSDB adoece!
Por Altamiro Borges
No programa “Café com a Presidenta”, nesta segunda-feira (30), Dilma Rousseff anunciou que o programa “Mais Médicos” superou as metas de cobertura e já beneficia 50 milhões de pessoas em todo o Brasil. Para ela, esta é uma das mais importantes conquistas dos brasileiros nos últimos anos. O plano inicial previa atingir 46 milhões de pessoas. Animada com os resultados, a presidenta informou que todos os pedidos dos prefeitos foram atendidos e que o programa já está presente em 3.819 municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de saúde no país. “O Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]”, festejou.
No programa “Café com a Presidenta”, nesta segunda-feira (30), Dilma Rousseff anunciou que o programa “Mais Médicos” superou as metas de cobertura e já beneficia 50 milhões de pessoas em todo o Brasil. Para ela, esta é uma das mais importantes conquistas dos brasileiros nos últimos anos. O plano inicial previa atingir 46 milhões de pessoas. Animada com os resultados, a presidenta informou que todos os pedidos dos prefeitos foram atendidos e que o programa já está presente em 3.819 municípios. São 14.462 médicos (brasileiros e estrangeiros) atuando em postos de saúde no país. “O Mais Médicos é uma das nossas ações que aumenta a capacidade de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]”, festejou.
domingo, 29 de junho de 2014
A democratização da mídia em Portugal
Por Theófilo Rodrigues, no blog Conexão Cultura e Política:
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
(Chico Buarque)
No ano em que celebramos os 40 anos da Revolução dos Cravos em Portugal um tema parece ter passado em branco nas comemorações aqui no Brasil. Poucos são os que sabem que a Constituição da República Portuguesa que entrou em vigor em 25 de abril de 1976 trouxe grandes avanços para a democratização das comunicações naquele país. Conquistas que permanecem até os dias de hoje do lado de lá, mas que do lado de cá do oceano não foram reproduzidas.
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, quanto é preciso, pá
Navegar, navegar
(Chico Buarque)
No ano em que celebramos os 40 anos da Revolução dos Cravos em Portugal um tema parece ter passado em branco nas comemorações aqui no Brasil. Poucos são os que sabem que a Constituição da República Portuguesa que entrou em vigor em 25 de abril de 1976 trouxe grandes avanços para a democratização das comunicações naquele país. Conquistas que permanecem até os dias de hoje do lado de lá, mas que do lado de cá do oceano não foram reproduzidas.
Argentina e o jornalismo abutre
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
Um editorial estampado no jornal O Globo desta semana ( 22/06) esclarece a aparentemente inexplicável lógica das pressões e interesses que ameaçam arrastar a Argentina ao martírio de um novo default.
Com o título ‘Debacle argentina é lição para o Brasil’, o texto elucida a dimensão política do torniquete que pretende extrair de uma nação fragilizada um valor impagável e indevido.
Um editorial estampado no jornal O Globo desta semana ( 22/06) esclarece a aparentemente inexplicável lógica das pressões e interesses que ameaçam arrastar a Argentina ao martírio de um novo default.
Com o título ‘Debacle argentina é lição para o Brasil’, o texto elucida a dimensão política do torniquete que pretende extrair de uma nação fragilizada um valor impagável e indevido.
O taxista, eu e a Copa do Mundo
Saudando a decisão do STF de derrotar Barbosa e começar a recolocar as coisas em ordem, o jornalista Paulo Moreira Leite escreveu em seu blog um artigo primoroso, no qual diz que "há oxigênio no ar" no Brasil. Também senti O² na conversa que tive com um taxista na volta para casa, na noite desta sexta-feira, véspera de Brasil x Chile.
Quem vai adotar os vira-latas?
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
A imprensa brasileira já vinha fazendo lentamente o caminho de volta para a realidade ao reconhecer que a Copa do Mundo no Brasil é, até aqui, um grande sucesso e uma ampla coleção de recordes. Até a revista Veja, que há alguns anos abandonou o jornalismo, já ensaiou o processo de transição do pessimismo para a celebração, caso os fatos continuem a desafiar suas próprias previsões.
A imprensa brasileira já vinha fazendo lentamente o caminho de volta para a realidade ao reconhecer que a Copa do Mundo no Brasil é, até aqui, um grande sucesso e uma ampla coleção de recordes. Até a revista Veja, que há alguns anos abandonou o jornalismo, já ensaiou o processo de transição do pessimismo para a celebração, caso os fatos continuem a desafiar suas próprias previsões.
Brasil: Mais mudanças ou retrocesso
Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:
No próximo dia seis de julho, inicia-se a campanha eleitoral no Brasil. Em cinco de outubro vindouro, serão eleitos o presidente da República, 27 governadores (26 estados e o Distrito Federal), 513 deputados federais, um terço do Senado Federal e os deputados às assembleias legislativas estaduais. No caso da eleição para presidente e dos governadores estaduais, se não houver decisão em primeiro turno, o eleitorado volta às urnas em 26 de outubro.
No próximo dia seis de julho, inicia-se a campanha eleitoral no Brasil. Em cinco de outubro vindouro, serão eleitos o presidente da República, 27 governadores (26 estados e o Distrito Federal), 513 deputados federais, um terço do Senado Federal e os deputados às assembleias legislativas estaduais. No caso da eleição para presidente e dos governadores estaduais, se não houver decisão em primeiro turno, o eleitorado volta às urnas em 26 de outubro.
Quem vai indenizar as vítimas da mídia?
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Janio de Freitas, que pertence à esquálida cota de pensamento independente da Folha, nota em seu artigo deste domingo um contraste.
Uma pesquisa mundial do Gallup coloca os brasileiros como um povo essencialmente feliz e otimista. Na imprensa, e em pesquisas dos grandes institutos nacionais, o retrato é o oposto. Somos derrotados, miseráveis, atormentados.
Turismo da Copa? Imagina sem mídia!
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A Folha publica hoje que 484.453 estrangeiros chegaram ao Brasil entre os dias 1º e 20 de junho.
“O número representa aumento de 121% em relação aos primeiros 20 dias de maio – quando a entrada de estrangeiros já começava a crescer devido ao Mundial”, diz o jornal.
A Folha publica hoje que 484.453 estrangeiros chegaram ao Brasil entre os dias 1º e 20 de junho.
“O número representa aumento de 121% em relação aos primeiros 20 dias de maio – quando a entrada de estrangeiros já começava a crescer devido ao Mundial”, diz o jornal.
A presidenta traída no Rio de Janeiro
Traição anunciada, traição consumada. O ex-governador Sérgio Cabral e o ex-vice dele Luiz Fernando Pezão, este em busca de um mandato completo de quatro anos, tornaram difícil, talvez impossível, as viagens de Dilma Rousseff ao Rio de Janeiro, para fazer campanha eleitoral em palanque armado pelo PMDB, partido com o qual o PT tem instável aliança nacional.
Liberdade ainda que tardia
Do blog de Zé Dirceu:
“Liberdade ainda que tardia”. Com esta frase que circunda aquele triângulo vermelho no centro da bandeira branca de Minas Gerais, Estado natal do ex-ministro José Dirceu (ele nasceu em Passa Quatro, nas Terras Altas da Mantiqueira), nós, da equipe do blog, queremos agradecer o interesse, a vigília e a solidariedade com que milhares e milhares de brasileiros acompanharam esta semana o desfecho do julgamento do recurso na Ação Penal 470 a que ele respondeu.
“Liberdade ainda que tardia”. Com esta frase que circunda aquele triângulo vermelho no centro da bandeira branca de Minas Gerais, Estado natal do ex-ministro José Dirceu (ele nasceu em Passa Quatro, nas Terras Altas da Mantiqueira), nós, da equipe do blog, queremos agradecer o interesse, a vigília e a solidariedade com que milhares e milhares de brasileiros acompanharam esta semana o desfecho do julgamento do recurso na Ação Penal 470 a que ele respondeu.
Quem atirou na Argentina?
Por Mark Weisbrot, no site Outras Palavras:
Quando Cristina Kirchner concorreu à presidência da Argentina pela primeira vez, em 2007, havia um anúncio de campanha em que crianças pequenas respondiam à pergunta: “O que é FMI (Fundo Monetário Internacional)?” Elas davam respostas engraçadinhas e ridículas, tais como “FMI é um lugar com muitos animais”. O narrador, então, dizia: “Conseguimos fazer com que seus filhos e netos não saibam o que significa FMI.”
Quando Cristina Kirchner concorreu à presidência da Argentina pela primeira vez, em 2007, havia um anúncio de campanha em que crianças pequenas respondiam à pergunta: “O que é FMI (Fundo Monetário Internacional)?” Elas davam respostas engraçadinhas e ridículas, tais como “FMI é um lugar com muitos animais”. O narrador, então, dizia: “Conseguimos fazer com que seus filhos e netos não saibam o que significa FMI.”
"Mídia age como partido político"
Por Ricardo Rabelo, no jornal Brasil de Fato:
Fernando Morais é um dos jornalistas mais engajados politicamente no Brasil. Nascido em 1948, na cidade mineira de Mariana, fez carreira em São Paulo atuando nas redações do Jornal da Tarde, da Veja, da Folha de S. Paulo e da TV Cultura. Nessa entrevista, ele confirma que não vai mais escrever biografias. “Dá muito trabalho e pouco dinheiro. Assim que terminar o livro que estou escrevendo sobre o ex-presidente Lula, penduro as chuteiras”, assegura. Fernando fala ainda sobre vários temas: política, governo Dilma, regulação da mídia, marco civil da Internet, espionagem americana e utopias.
Mídia, política e poder do voto
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Historicamente políticos e jornais sempre disputaram quem era mais autorizado a falar pela opinião pública. É essa competição que explica os conflitos reiterados entre ambos.
Ambos têm interesses próprios – legítimos ou ilegítimos – e lutam com garras e dentes para preservá-los. Ambos dependem de financiadores privados; ambos disputam recursos públicos.
Mas existem diferenças.
Historicamente políticos e jornais sempre disputaram quem era mais autorizado a falar pela opinião pública. É essa competição que explica os conflitos reiterados entre ambos.
Ambos têm interesses próprios – legítimos ou ilegítimos – e lutam com garras e dentes para preservá-los. Ambos dependem de financiadores privados; ambos disputam recursos públicos.
Mas existem diferenças.
Velha mídia perde a pose
Do site da CTB:
O papel desempenhado pela velha mídia desde que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo em 2007 beira o ridículo de tão contrário à realização do megaevento no país, colocando em dúvida a capacidade dos brasileiros em organizar eventos de grande porte e jogando sempre no time do quanto pior melhor, parecendo torcer para dar tudo errado, inclusive para a seleção brasileira perder. Mas o tempo colocou tudo no seu devido lugar.
O papel desempenhado pela velha mídia desde que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo em 2007 beira o ridículo de tão contrário à realização do megaevento no país, colocando em dúvida a capacidade dos brasileiros em organizar eventos de grande porte e jogando sempre no time do quanto pior melhor, parecendo torcer para dar tudo errado, inclusive para a seleção brasileira perder. Mas o tempo colocou tudo no seu devido lugar.
As duas caras de Aécio Neves
Por Antonio de Souza, no blog Viomundo:
O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, é um camaleão em busca de votos.
Sem convicções realmente democráticas, ele apela apenas ao “marketing político”.
Nos últimos meses, foi possível flagrarmos alguns exemplos desse comportamento.
O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, é um camaleão em busca de votos.
Sem convicções realmente democráticas, ele apela apenas ao “marketing político”.
Nos últimos meses, foi possível flagrarmos alguns exemplos desse comportamento.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Globo é a grande derrotada da Copa
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
A Copa do Mundo de Futebol no Brasil deveria ter sido vista como uma oportunidade rara para as empresas de mídia fazerem bons negócios. Poderiam aproveitar a visibilidade e o interesse no Brasil pelo evento esportivo de maior popularidade do planeta para vender ao mundo reportagens, documentários sobre cada região no entorno das cidades-sede e ampliar os canais de exportação para produtos jornalísticos e obras audiovisuais.
A Copa do Mundo de Futebol no Brasil deveria ter sido vista como uma oportunidade rara para as empresas de mídia fazerem bons negócios. Poderiam aproveitar a visibilidade e o interesse no Brasil pelo evento esportivo de maior popularidade do planeta para vender ao mundo reportagens, documentários sobre cada região no entorno das cidades-sede e ampliar os canais de exportação para produtos jornalísticos e obras audiovisuais.
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