Por Altamiro Borges
A mídia hegemônica é despudorada no seu ativismo político. Há muito tempo ela perdeu qualquer compromisso com o jornalismo e se comporta como um autêntico “partido do capital”, segundo a clássica definição do revolucionário italiano Antonio Gramsci. O caso da crise da água em São Paulo e da pretensa crise energética no Brasil é emblemático neste sentido. As redações da mídia monopolizada, a maioria sediadas na capital paulista, evitam dar destaque para o racionamento que já afeta dezenas de milhares de residências, prejudica a indústria e atinge até bairros da chamada classe média, como a charmosa Vila Madalena. Tudo é feito para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.
A mídia hegemônica é despudorada no seu ativismo político. Há muito tempo ela perdeu qualquer compromisso com o jornalismo e se comporta como um autêntico “partido do capital”, segundo a clássica definição do revolucionário italiano Antonio Gramsci. O caso da crise da água em São Paulo e da pretensa crise energética no Brasil é emblemático neste sentido. As redações da mídia monopolizada, a maioria sediadas na capital paulista, evitam dar destaque para o racionamento que já afeta dezenas de milhares de residências, prejudica a indústria e atinge até bairros da chamada classe média, como a charmosa Vila Madalena. Tudo é feito para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição.