domingo, 17 de agosto de 2014

Marina, Aécio e o destino

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Após a morte de Eduardo Campos, só depende de Marina Silva a decisão de participar diretamente da disputa para a Presidência da República. A investidura dela como presidenciável, difícil de ser sabotada pelos adversários internos da coligação, altera o cenário da eleição.

Enterro dá início à campanha de Marina


Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com milhares de bandeiras, camisetas, faixas, adesivos e balões, palavras de ordem e punhos erguidos, a missa campal celebrada pela morte de Eduardo Campos, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, na praça da República, no Recife, na manhã deste domingo, deu início para valer à campanha eleitoral de 2014.

Mídia encobre atrocidades de Israel

Por Patrick Cockburn, no site da Adital:

Os porta-vozes israelenses já têm muito trabalho tentando explicar como os israelenses assassinaram mais de 1.000 palestinos em Gaza, a maioria dos quais civis, em comparação com apenas 3 civis mortos em Israel por foguetes e fogo de morteiro do Hamas. Mas pela televisão e pelo rádio e pelos jornais, porta-vozes do governo israelense hoje, como Mark Regev, parecem menos enroladores e menos agressivos que predecessores, que eram muito mais visivelmente indiferentes ao número de palestinos mortos.

A crise da indústria no Brasil

Por Wladimir Pomar, no site Correio da Cidadania:

Das questões colocadas para o desenvolvimento brasileiro, a industrial não tem tido o destaque que merece. Embora inúmeros economistas considerem que o processo industrial seja aquele que melhor pode deslindar os principais aspectos do desenvolvimento econômico, isso não tem se transformado em propostas ou políticas efetivas para solucionar a atual inércia desindustrializante do país.

O fim da "dolce vita" de Marina

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Em 2010, como candidata franco atiradora, sem nada a perder, ela foi incensada pela mídia para provocar o segundo turno. Até mesmo seus apelos obscurantistas, como a utilização eleitoral da questão do aborto, passaram incólumes pelos "formadores de opinião". De lá para cá, segue sendo tratada pelo establishment como um bibelô. Afinal, sobre ela sempre repousou a esperança conservadora de a disputa presidencial ser levada para o segundo turno. Mas agora chegou a hora da onça beber água. Marina precisará subir ao ringue e enfrentar o fogo cruzado da política, a luta encarniçada pelo poder, o jogo bruto da disputa. Nesse embate, são grandes as chances de que suas inconsistências, fraquezas e contradições as levem ao nocaute.

Campos e a Teoria da Conspiração

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Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Isto não é uma piada.

Dilma e Aécio teriam a perder sem Campos na eleição. Quem ganharia, no entanto, seriam alguns setores da economia que sabem que um segundo turno estava ficando distante. Então, esses setores armaram um plano para trocar Campos por Marina na cabeça da chapa causando o acidente. Prova disso é que, nesta sexta, as ações preferencias da Petrobras saltaram 8%, fruto da expectativa da próxima pesquisa eleitoral que deve apontar Marina embolada com os outros dois.

Os lucros das montadoras de automóveis

Por Marcelino Rocha, no site da CTB:

Os metalúrgicos e as metalúrgicas do Brasil vivem um cenário delicado neste momento. É preciso colocarmos o dedo em uma ferida importante, que a cada semana se agrava mais: resolver a situação de milhares de trabalhadores e trabalhadoras que vêm sendo demitidos por montadoras de veículos e pela cadeia produtiva envolvida nesse processo, em todo o país.

O enterro de Campos e a manipulação

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O povo brasileiro agora vive um de seus maiores desafios. Enfrentar a manipulação emocional de uma tragédia. Eduardo Campos viveu, lutou e morreu. É um brasileiro cuja memória merece ser respeitada.

Entretanto, temos aqui duas tragédias. A primeira é a morte de um quadro político tão jovem. A segunda é: uma eleição que vinha se desenvolvendo até aqui, entre trancos, barrancos e baixarias, de maneira relativamente normal, com escândalos, pesquisas e debates, recebeu o impacto de um fator externo que não tem nada a ver com política.

Marina e PSB: quem engole quem?

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Por Benedito Tadeu César, no site Sul-21:

Marina Silva é uma inquilina instalada no condomínio político do PSB. Ingressou no partido porque não conseguiu reunir o número necessário de assinaturas para registrar a Rede Solidariedade, o partido que busca ainda criar. Desde o momento de sua filiação ao PSB, Marina Silva deixou claro que não abandonaria o empenho em fundar a Rede e que se transferiria para ela quando o registro do seu partido fosse, finalmente, concretizado.

A etapa decisiva da campanha eleitoral

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Editorial do site Vermelho:

A partir desta semana, abre-se nova etapa da campanha eleitoral, com o início da propaganda partidária no rádio e na televisão.

Importante conquista democrática, a propaganda eleitoral de rádio e TV é necessária para que os candidatos fiquem conhecidos do grande público. Não somente os que disputam os cargos majoritários – a Presidência da República, os governos estaduais e as cadeiras do Senado -, mas também os milhares de candidatos a deputado estadual e federal.

sábado, 16 de agosto de 2014

Cartel do Metrô faz doações para Alckmin

Do site SPpressoSP:

Três empresas, que são acusadas de participar de um cartel, que se favorecia de formação de cartel e de fraudes em licitações do metrô paulista e do Distrito Federal, doaram R$ 4 milhões para a campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Mais grave ainda, uma vez que as investigações indicam que as fraudes ocorreram em governos do PSDB, partido de Alckmin, é que duas das empresas já são rés em processos na Justiça, são elas: Queiróz Galvão, que doou R$ 2 milhões, e CR Almeida, que participou com R$ 1 milhão.

A morte de Campos e a memória de Arraes

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A morte de Eduardo Campos é uma dura perda para a democracia, e ocorre na mesma data de agosto em que seu avô, Miguel Arraes, faleceu, há nove anos.

A notícia estarreceu o país. Eduardo era uma das mais marcantes lideranças da nova geração de brasileiros, e entrou para a vida pública logo após a formação universitária, como secretário particular do governador Arraes, cargo em que se destacou, e teve suas lições de política. Essa circunstância o aproximou de Aécio Neves, que também foi secretário do avô, Tancredo, e com ele aprendeu as regras básicas da vida pública.

Marina e o vale tudo para o 2º turno

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Do blog de Zé Dirceu:

Com o anúncio pela cúpula nacional do PSB, de que se reunirá na próxima 4ª feira para decidir sobre o candidato que substituirá o ex-governador Eduardo Campos na disputa pelo Planalto, cresce a pressão, principalmente por parte da mídia para que a candidata a vice, Marina Silva, seja a substituta.

Quem está pior, a economia ou a mídia?

Por Fábio Jammal Makhul, na Revista do Brasil:

Não é improvável um espectador do telejornal noturno ter o sono perturbado com vozes soturnas de apresentadores e analistas. Pelo que se vê e se ouve, não se sabe o que aquele apresentador sério quer dizer com “boa noite”. Afinal, a economia do Brasil pode estar à beira da bancarrota. Tampouco se perdoa o “bom dia” do apresentador da manhã, pois os jornais do dia também trarão o apocalipse. Não é para menos.

O ator sueco e a sonegação da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Stellan Skarsgard é um ator sueco.

Aos 63 anos, um dos favoritos do cineasta Lars von Trier, tem uma carreira vitoriosa que lhe trouxe fama e dinheiro. Recentemente, ele concedeu uma entrevista na qual reafirmou seu amor pela Suécia.

“Vivo na Suécia porque o imposto é alto, e assim ninguém passa fome. A saúde é boa e gratuita, assim como as escolas e as universidades”, disse ele. “Você prefere pagar imposto alto?”, lhe perguntaram. “Claro. Se você ganha muito dinheiro, como eu, você tem que pagar taxas maiores. Assim, todo mundo tem a oportunidade de ir para a escola e para a universidade. Todos têm também acesso a uma saúde pública de qualidade.”

Marina vai apoiar Serra e Alckmin?

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Por Antônio de Souza, no blog Viomundo:

A direita sabia que Dilma Rousseff (PT) ia ganhar no primeiro turno, como o mercado e os editorialistas da grande imprensa já sinalizavam em letras pequenas nas publicações. Agora, eles estão em festa em cima do cadáver insepulto de Eduardo Campos, pois acham que com Marina levarão a eleição para o segundo turno.

O jornal Estado de S. Paulo dá em manchete o que os tucanos tanto querem: Marina candidata a presidente, desde que ela respeite os acordos regionais.

Cantanhêde e a ofensiva das hienas

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Que Marina Silva tem o direito de pretender ser a candidata do grupo que apoiava Eduardo Campos, não há nada a discutir.

Quanto ao direito do PSB de avaliar se alguém que entrou no partido como “carona” possa representá-lo, também não há questionamento moral possível.

A democracia se exerce, aliás, através dos partidos.

A dócil imprensa de Minas Gerais

Por Vinicius Gomes, na revista Fórum:

“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade” – George Orwell

Segunda-feira (4), 18h52. O portal R7 publica um artigo assinado por Helcio Zolini, diretor institucional da Rede Record de Minas Gerais, com o título “Agora essa: Aeroporto de Cláudio pode ter servido ao tráfico de drogas”. Menos de 24 horas depois, o artigo é retirado do ar. O que aconteceu no ínterim desses dois momentos é uma das mais perfeitas sínteses do relacionamento entre o governo do estado de Minas Gerais e a sua imprensa há mais de 10 anos: algumas ligações da assessoria do ex-governador, senador e agora presidenciável Aécio Neves para o alto escalão da rede de notícias e a matéria é excluída. Não que isso fizesse alguma diferença àquela altura, uma vez que o artigo tornou-se em pouco tempo um viral, com dezenas de milhares de visualizações e pelo menos 12 mil compartilhamentos nas redes sociais antes que os telefonemas acontecessem.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

CartaCapital: Quanto valem os 20 anos?

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Esta é a edição do 20º aniversário de CartaCapital. A ocasião oferece óbvios motivos de satisfação a quem a publica e aos seus leitores. Mas a fatalidade interfere com indiferença feroz na vida do País e lança uma sombra de profunda tristeza sobre nossa celebração.

Estamos envolvidos no pesar da nação, golpeada pelo desaparecimento de Eduardo Campos, o jovem líder pernambucano herdeiro de notáveis tradições, candidato à Presidência da República nas próximas eleições, já intérprete de um papel importante e certamente destinado a um futuro decisivo na política brasileira.

Marina é o nome do mercado e da mídia

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

De volta à lida política, 48 horas após a tragédia de Santos, dois pontos se destacam no noticiário desta sexta-feira (15) e só o imponderável poderá impedir que sejam confirmados pelos fatos: a ex-senadora Marina Silva será a candidata a presidente em substituição a Eduardo Campos na coligação liderada pelo PSB, e o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, está praticamente reeleito em primeiro turno, segundo o último Datafolha.