quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A força da comunicação comunitária

Por Érika Cecconi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Com o objetivo de falar com e para a comunidade, os movimentos populares dos anos 1970 e 1980 pressionaram os governos para garantir um sistema de comunicação democrático e que chegasse àqueles que não tinham voz. Foi assim que nasceu a comunicação comunitária em vários países.

A comunicação comunitária nasceu de uma luta dos movimentos populares, que exigiam a criação de espaços no rádio e na televisão para falar com e para a comunidade. Esta demanda surgiu, principalmente, pela falta de pluralidade e diversidade existentes na radiodifusão comercial.

Dilma e Marina, tão iguais e diferentes

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quem um dia poderia imaginar, até poucos anos atrás, que teríamos neste momento, a 45 dias das eleições, duas mulheres disputando quem vai ser a próxima presidente da República do Brasil?

Por uma dessas boas sortes do destino, tive a oportunidade de trabalhar com ambas durante os dois primeiros anos do governo Lula, em que elas foram ministras de Estado e eu secretário de Imprensa da Presidência. Aprendi a admirá-las pela força com que defendem suas convicções, muitas vezes opostas, e posso dizer que ficamos bons amigos.

Horário eleitoral: um espaço democrático

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

O horário eleitoral, para começar, de gratuito não tem nada. As emissoras recebem compensações do Tribunal Superior Eleitoral pelo tempo despendido, que acaba sendo um oásis de informação e debate diante do cotidiano partidarizado da mídia eletrônica. Durante 45 dias, entre 19 de agosto e a antevéspera das eleições, as emissoras de rádio e TV abertas (mais as dos poderes legislativos e executivos transmitidas por cabo) são obrigadas a reservar determinados espaços em suas programações para que partidos e candidatos se apresentem.

A privatização tucana no campo em SP

Por Renato Simões, no Jornal GGN:

A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, está divulgando a intenção do Governo do Estado de São Paulo em dispor ou vender áreas rurais atualmente destinadas à pesquisa científica. Segundo a agência, são 42 unidades, com área total de 16 mil hectares, sendo que 1,2 mil hectares poderiam ser disponibilizados imediatamente, representando uma captação de R$ 900 milhões a R$ 1 bilhão.

O nazilacerdismo de Arnaldo Jabor

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Ontem o dia começou difícil por causa do veneno injetado por Arnaldo Jabor no debate público. Rasgando fantasias democráticas, ele faz um discurso abertamente golpista, com uma defesa enfática da violência política.

Ele diz que não se trata de uma eleição comum, mas de um embate entre democratas e não-democratas.

PT enfrenta a TV Globo em São Paulo


Por Altamiro Borges

O PT finalmente decidiu comprar uma boa briga com a poderosa TV Globo. Nesta terça-feira (19), a direção da sigla em São Paulo ingressou com um processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para exigir que a emissora faça cobertura diária da campanha de Alexandre Padilha ao governo estadual. Em mais uma manobra marota para blindar o tucano Geraldo Alckmin, a Rede Globo decidiu que só divulgará a agenda dos candidatos que obtenham mais de 6% das intenções de voto nas estranhas pesquisas de opinião. Para o PT, este critério é arbitrário porque desconsidera o histórico eleitoral da legenda no estado e não cumpre os princípios de isonomia na cobertura dos postulantes ao cargo.

PM reprime grevistas da USP

Por Altamiro Borges

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) só entende mesmo a linguagem da truculência. Na manhã desta quarta-feira (20), a tropa de choque da PM reprimiu com violência um protesto de professores e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), que se encontram em greve desde 27 de maio. O governo tucano se recusa a negociar com os grevistas; já a reitoria congelou os salários dos servidores e insinua que apresentará um drástico plano de demissões na universidade. Diante da revolta da categoria, Geraldo Alckmin apela novamente para a truculência. Ele sabe que conta com a cumplicidade da mídia amiga, que evita tratar da grave crise da USP e divulgar a prolongada greve – que virou uma não-notícia.

Everaldo: “Vou privatizar a Petrobras”

Por Altamiro Borges

Enquanto o cambaleante Aécio Neves esconde as suas “medidas impopulares”, o Pastor Everaldo, o exótico presidenciável do PSC, decidiu se firmar como o candidato da direita mais hidrófoba. Na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional nesta terça-feira (19), ele defendeu abertamente a privatização da Petrobras, a demissão de servidores públicos e a redução do papel do Estado – entre outros venenos do destrutivo receituário neoliberal. Além disso, o pastor insistiu nas suas teses conservadoras, posando de “defensor da família”. Até a mídia tucana, que num primeiro momento inflou o “nanico” para viabilizar o segundo turno da eleição presidenciável, agora ridiculariza o fundamentalista.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Gilmar Mendes soltará Abdelmassih?

Por Altamiro Borges

Numa ação conjunta da Polícia Federal brasileira com a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, o médico-estuprador Roger Abdelmassih foi preso nesta terça-feira (19) em Assunção. Em 2010, ele foi condenado a 278 anos de prisão, mas estava foragido desde 2011 graças a um estranho habeas corpus concedido pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes. Segundo a PF, após o procedimento de deportação sumária, ele dará entrada no país por Foz do Iguaçu (PR), cidade na fronteira com o Paraguai, e depois será transferido para São Paulo, aonde finalmente deverá cumprir a sua pena – caso não pinte mais um providencial habeas corpus, tão comum entre os ricaços.

Dilma ganha mais no horário político

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O início da propaganda política, hoje, abre uma etapa decisiva da campanha eleitoral de 2014.

A importância do horário político não deriva do excesso de magia da publicidade mas das carências e omissões do jornalismo brasileiro.

Minha opinião é que o horário político irá permitir a Dilma Rousseff ampliar suas intenções de voto. As últimas pesquisas já mostraram que a presidente está em recuperação junto ao eleitorado.

Por uma eleição mais politizada

Por Theófilo Rodrigues, no blog Conexão Cultura e Política:

Marina riu no enterro. Dilma é muito sisuda. Aécio saiu bêbado de um bar em Copacabana. Marina é evangélica. Dilma é solteirona. Aécio não passa de um baladeiro…

Será que mais uma vez o debate político eleitoral estará reduzido às notícias dignas de revistas de fofocas? Será que estamos fadados a nunca termos de fato uma agenda de discussões da grande política, dos grandes projetos em disputa?

Verdades e mentiras no debate eleitoral

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A entrevista da presidente Dilma Rousseff ao Jornal Nacional, da TV Globo, na sequência das apresentações de candidatos ao Planalto, ocorrida na noite de segunda-feira (18/8), deve ser contada como um ponto favorável ao seu propósito da reeleição.

Dilma desmascara histeria do JN

Por Dayane Santos, no site Vermelho:

Antes de produzir este texto para falar do tribunal de inquisição montado pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta segunda-feira (18) em Brasília, durante entrevista com a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, revimos as entrevistas com os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Não que já não tivéssemos percebido a diferença grosseira com as entrevistas anteriores, mas para apontar de forma quantitativa essa diferença.

Criança Esperança: Hipocrisia de Faustão

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Faustão é um fanfarrão. Com todo o respeito.

No último domingo, ele fez a propaganda de uma das ações mais cínicas da Globo, o Criança Esperança, o triunfo do filantropismo farisaico e oportunista.

Já escrevi uma vez e repito: muito melhor que fazer coisas como o Criança Esperança é a Globo, simplesmente, pagar os impostos que sonega.

As eleições e a mídia hegemônica

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Na próxima terça 19, com o início da propaganda eleitoral na televisão e no rádio, entraremos na etapa final da mais longa eleição de nossa história. Começou em 2011 e nossa vida política gira em torno dela desde então.

A batalha da sucessão de Dilma Rousseff foi iniciada quando cessou o curto período de lua de mel com as oposições, no primeiro ano de governo. Talvez em razão do vexame protagonizado por José Serra na campanha, o antipetismo andava em baixa.

Marina é a comoção; Lula é a emoção

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Daqui a algumas horas, teremos o primeiro ensaio do que passa a ser, a partir de agora, a campanha eleitoral.

Até este momento, falou a mídia, o que seria natural se tivéssemos jornalismo equilibrado no Brasil.

Como não temos, o discurso único que praticam representa uma violação, muito grave, no processo de formação de consciência da população.

A postura imperial de William Bonner

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Trata-se de um simulacro de jornalismo, que nem original é. Nos Estados Unidos, muitos âncoras se promoveram com agressividade em suposta defesa do “interesse público”. Eu friso o “suposta”. Lembro-me de um, da CNN, que fez fama atacando a “invasão do país por imigrantes ilegais”. Hoje muitos âncoras do jornalismo policial fazem o mesmo estilo, como se representassem a sociedade contra o crime.

Programa de Aécio virou coisa de amador

Por Renato Rovai, em seu blog:

O programa eleitoral dos candidatos a presidente da República começou de forma muito surpreendente. O programa de Aécio Neves foi muito ruim. Bem abaixo das expectativas, sendo mais confuso e menos claro que os de Luciana Genro e Pastor Everaldo.

O belo programa de Dilma Rousseff

Marina respeitará acordos de Campos?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

A ex-verde Marina Silva deverá ser confirmada como presidenciável do PSB nesta quarta-feira (20), mas já se encontra diante de um enorme dilema: ela será programática, como sempre alardeou a “sonhática” defensora da “nova política”, ou pragmática? Segundo o noticiário da mídia, que não esconde a sua excitação com a candidatura da ex-senadora do Acre, o PSB elaborou um “inventário” com todos os acordos políticos e financeiros firmados por Eduardo Campos. “Como vice, Marina foi mantida à margem destas negociações. Como cabeça da chapa, será convidada a avalizar os entendimentos – inclusive os que foram celebrados com partidos e candidatos que ela rejeita”, descreve Josias de Souza, o blogueiro da Folha.