segunda-feira, 25 de agosto de 2014
O avião e a "canonização" de Campos
Foro de São Paulo e unidade da esquerda
Editorial do site Vermelho:
A Bolívia de Evo Morales sedia nesta semana o 20º Encontro do Foro de São Paulo. O evento desenvolve-se a partir desta segunda-feira (25) até a sexta (29). Mobiliza as atenções do conjunto das forças progressistas não só latino-americanas, mas de todo o mundo.
O tema central do encontro este ano é “Derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, conquistar o bem-viver, o desenvolvimento e a integração na Nossa América”.
A Bolívia de Evo Morales sedia nesta semana o 20º Encontro do Foro de São Paulo. O evento desenvolve-se a partir desta segunda-feira (25) até a sexta (29). Mobiliza as atenções do conjunto das forças progressistas não só latino-americanas, mas de todo o mundo.
O tema central do encontro este ano é “Derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, conquistar o bem-viver, o desenvolvimento e a integração na Nossa América”.
Alckmin esconde os problemas de SP
Do blog de Zé Dirceu:
Ele está conseguindo! A 41 dias do 1º turno da eleição de outubro o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin faz uma campanha para se reeleger, se escondendo. Nas grandes questões em que seu governo escorregou por omissão ou ineficiência administrativa, má gestão tucana mesmo, ele está passando ileso em todas. Não fala, não responde com consistência a respeito – a não ser com mantras – e nem é cobrado pela grande mídia, exceção da Folha de S.Paulo que tem abordado com seriedade algumas dessas questões.
Dilma e o tsunami Marina
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Campanha eleitoral. A presidente Dilma Rousseff dá uma entrevista pouco usual no Palácio do Planalto, em pleno domingo. Hora de ocupar espaços na mídia. A Folha interpreta a declaração como resposta de Dilma a Marina Silva, que a respeito da propaganda eleitoral da petista afirmou que o Brasil não precisa de uma gerentona.
Bateu o desespero em Aécio Neves
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
A ascensão avassaladora de Marina Silva nos trackings das pesquisas dos partidos, alijando Aécio Neves do segundo turno, trouxe desespero à campanha tucana. Abandonando o discurso das “medidas impopulares” e da austeridade, o tucano agora começou a prometer dinheiro para todo mundo.
Estudantes terão R$ 3 mil em dinheiro contante, dados pelo governo federal, ao concluírem o ensino médio. Aposentados terão um “extra” para comprar remédios. O bolsa família será aumentado em 10%.
Estudantes terão R$ 3 mil em dinheiro contante, dados pelo governo federal, ao concluírem o ensino médio. Aposentados terão um “extra” para comprar remédios. O bolsa família será aumentado em 10%.
O braço direito de Marina Silva
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Se com Eduardo Campos a “nova política” de Marina Silva já era pouco sustentável, em sua carreira solo fica cada vez mais evidente que isso é uma miragem, especialmente com toda as velhas raposas que a cercam e que nos últimos dias se transformaram em seu núcleo duro.
Um dos pivôs - provavelmente o mais importante - do rompimento com o secretário geral do PSB, Carlos Siqueira, é Walter Feldman.
Um dos pivôs - provavelmente o mais importante - do rompimento com o secretário geral do PSB, Carlos Siqueira, é Walter Feldman.
Marina é o novo Jânio Quadros?
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Hoje, 25 de agosto, é o aniversário da renúncia de Jânio Quadros e há quem procure fazer comparações com que viria a ser Marina Silva se viesse a eleger-se Presidenta da República.
Eu não vejo nenhuma semelhança, porque Jânio não era dócil e Marina, que não é doce, dócil é.
Hoje, 25 de agosto, é o aniversário da renúncia de Jânio Quadros e há quem procure fazer comparações com que viria a ser Marina Silva se viesse a eleger-se Presidenta da República.
Eu não vejo nenhuma semelhança, porque Jânio não era dócil e Marina, que não é doce, dócil é.
Miriam Leitão e o moleque da Veja
Até onde o PT denunciará a mídia?
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Algumas dessas diferenças são mais visíveis e óbvias. Pela primeira vez após 5 eleições polarizadas entre tucanos e petistas, a disputa em segundo turno, se houver, pode não ocorrer entre PT e PSDB, só que em prejuízo deste último e em benefício do PSB.
A estranha fauna em torno de Marina
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Defensora radical do meio ambiente e das espécies em extinção, a presidenciável Marina Silva, abrigada temporariamente no PSB, está conseguindo reunir em torno da sua candidatura uma fauna das mais variadas do cenário político e econômico nacional.
Na primeira semana de campanha, desfilaram em seu comitê eleitoral, e até falaram em nome da candidata, banqueiros e socialistas, históricos bichos grilo e simpatizantes dos black bloc, aqueles rebeldes sem causa das "manifestações de junho", descontentes em geral, de ex-tucanos a ex-petistas, passando por venerandos dissidentes do PMDB - um saco de gatos, enfim.
Na primeira semana de campanha, desfilaram em seu comitê eleitoral, e até falaram em nome da candidata, banqueiros e socialistas, históricos bichos grilo e simpatizantes dos black bloc, aqueles rebeldes sem causa das "manifestações de junho", descontentes em geral, de ex-tucanos a ex-petistas, passando por venerandos dissidentes do PMDB - um saco de gatos, enfim.
Neca Setubal para presidente!
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Marina e a UDN, 60 anos depois
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
A velha UDN tinha uma estranha fixação por militares. Os candidatos presidenciais udenistas - derrotados por Dutra (1945), Vargas (1950) e Juscelino (1955) – eram sujeitos que vestiam farda: Juarez Távora e Brigadeiro Eduardo Gomes.
Com um discurso moralista, os udenistas (civis ou fardados) colhiam a insatisfação das classes médias urbanas que detestavam as políticas sociais do trabalhismo. Algo parecido com o discurso do atual bloco demo-tucano (que chama Bolsa-Família de “bolsa-esmola”).
A velha UDN tinha uma estranha fixação por militares. Os candidatos presidenciais udenistas - derrotados por Dutra (1945), Vargas (1950) e Juscelino (1955) – eram sujeitos que vestiam farda: Juarez Távora e Brigadeiro Eduardo Gomes.
Com um discurso moralista, os udenistas (civis ou fardados) colhiam a insatisfação das classes médias urbanas que detestavam as políticas sociais do trabalhismo. Algo parecido com o discurso do atual bloco demo-tucano (que chama Bolsa-Família de “bolsa-esmola”).
O sorriso de dona Nalvinha
Por Marco Piva
Dona Marinalva Gomes Filha (assim mesmo, com a no final) é sertaneja e tem 46 anos. Mora em Batatinha, uma comunidade do município de Paulo Afonso, na Bahia. Ninguém saberia da existência de dona Marinalva se ela não tivesse recebido em sua humilde casa ninguém menos do que o ex-presidente Lula e a presidenta da República, Dilma Roussef. Serviu carne de bode para a dupla de visitantes ilustres, inaugurando em grande estilo o fogão à lenha ampliado, uma das ações previstas no programa do governo baiano para melhorar as condições de vida da população rural do estado.
Dona Marinalva Gomes Filha (assim mesmo, com a no final) é sertaneja e tem 46 anos. Mora em Batatinha, uma comunidade do município de Paulo Afonso, na Bahia. Ninguém saberia da existência de dona Marinalva se ela não tivesse recebido em sua humilde casa ninguém menos do que o ex-presidente Lula e a presidenta da República, Dilma Roussef. Serviu carne de bode para a dupla de visitantes ilustres, inaugurando em grande estilo o fogão à lenha ampliado, uma das ações previstas no programa do governo baiano para melhorar as condições de vida da população rural do estado.
O desafio de reeleger Dilma
Por Wagner Gomes
Neste artigo quero conversar com os trabalhadores e trabalhadoras do estado de São Paulo, num momento crucial para a vida de todos. A eleição deste ano pode aprofundar um projeto de desenvolvimento livre, soberano, autônomo e um projeto de Nação grande, de cabeça erguida, sem submeter-se a interesses de outras nações como era feito o passado.
Neste artigo quero conversar com os trabalhadores e trabalhadoras do estado de São Paulo, num momento crucial para a vida de todos. A eleição deste ano pode aprofundar um projeto de desenvolvimento livre, soberano, autônomo e um projeto de Nação grande, de cabeça erguida, sem submeter-se a interesses de outras nações como era feito o passado.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
A guerrilha das mídias alternativas
Por Altamiro Borges
Já há consenso nas esquerdas políticas e sociais brasileiras de que a mídia privada, controlada por meia dúzia de famílias, manipula informações e deforma valores. Ela atua como “aparelho privado de hegemonia do capital”, conforme a clássica definição de Antonio Gramsci. Ainda segundo o intelectual italiano, ela cumpre o papel de autêntico partido das forças da direita. Esta postura, que atenta contra a democracia, hoje é ainda mais agressiva. Como confessou recentemente Judith Brito, ex-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha, a velha mídia adota a “posição oposicionista” diante do governo Dilma, já que a “oposição está fragilizada”. Não é para menos ela também passou a ser rotulada de “PIG – Partido da Imprensa Golpista”, a partir de uma ironia difundida pelo irreverente blogueiro Paulo Henrique Amorim.
Já há consenso nas esquerdas políticas e sociais brasileiras de que a mídia privada, controlada por meia dúzia de famílias, manipula informações e deforma valores. Ela atua como “aparelho privado de hegemonia do capital”, conforme a clássica definição de Antonio Gramsci. Ainda segundo o intelectual italiano, ela cumpre o papel de autêntico partido das forças da direita. Esta postura, que atenta contra a democracia, hoje é ainda mais agressiva. Como confessou recentemente Judith Brito, ex-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do Grupo Folha, a velha mídia adota a “posição oposicionista” diante do governo Dilma, já que a “oposição está fragilizada”. Não é para menos ela também passou a ser rotulada de “PIG – Partido da Imprensa Golpista”, a partir de uma ironia difundida pelo irreverente blogueiro Paulo Henrique Amorim.
PT X PSDB: muito mais do que polarização
Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Maurício Grabois:
A mídia tem apresentado a disputa pela Presidência da República este ano como uma clara polarização entre PT e PSDB. Mais do que uma questão partidária, no entanto, a polarização reflete a essência da sociedade brasileira. O quadro partidário brasileiro, desde o fim da ditadura militar, tem evoluído para uma "udenização" do PSDB e uma "petebização" do PT. O partido tucano surgiu como ala organizada dentro do PMDB quando Franco Montoro, eleito em 1982, assumiu o governo do Estado de São Paulo. Na ocasião, Orestes Quércia já era o principal líder do PMDB no Estado e aceitou, em nome da unidade, ser vice de Montoro.
A mídia tem apresentado a disputa pela Presidência da República este ano como uma clara polarização entre PT e PSDB. Mais do que uma questão partidária, no entanto, a polarização reflete a essência da sociedade brasileira. O quadro partidário brasileiro, desde o fim da ditadura militar, tem evoluído para uma "udenização" do PSDB e uma "petebização" do PT. O partido tucano surgiu como ala organizada dentro do PMDB quando Franco Montoro, eleito em 1982, assumiu o governo do Estado de São Paulo. Na ocasião, Orestes Quércia já era o principal líder do PMDB no Estado e aceitou, em nome da unidade, ser vice de Montoro.
A guerra titânica da mídia oposicionista
Por Jeferson Miola, no site da Fundação Perseu Abramo:
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo”.
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo”.
Maria Judith Brito, Presidente da Associação Nacional de Jornais, no jornal O Globo de 18/3/2010. É funcionária daFolha de São Paulo.
Os invisíveis no coração do império
Por Eugene Robinson, no site Outras Palavras:
Desta vez, o fogo vem da invisibilidade. Nossa sociedade espera que a polícia mantenha longe dos nossos olhos e mentes os afro-descendentes desempregados e com pouca educação formal. Quando, de repente, sobem ao palco, iluminado pelos flashes e pela centelha dos coquetéis molotov, simulamos surpresa.
Desta vez, o fogo vem da invisibilidade. Nossa sociedade espera que a polícia mantenha longe dos nossos olhos e mentes os afro-descendentes desempregados e com pouca educação formal. Quando, de repente, sobem ao palco, iluminado pelos flashes e pela centelha dos coquetéis molotov, simulamos surpresa.
A imprensa embrulhada em propaganda
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Os dois jornais paulistas de circulação nacional, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, saem nesta quinta-feira (21/8) com o primeiro caderno envolto em um anúncio patrocinado por uma rede de varejo.
A criatividade dos publicitários pega carona no lançamento, feito dois dias antes, de uma plataforma digital destinada a distribuir anúncios para até trinta veículos informativos. A novidade foi o ponto alto do 10º Congresso Brasileiro de Jornais, que se realizou no começo desta semana, nos dias 18 e 19, em São Paulo.
A criatividade dos publicitários pega carona no lançamento, feito dois dias antes, de uma plataforma digital destinada a distribuir anúncios para até trinta veículos informativos. A novidade foi o ponto alto do 10º Congresso Brasileiro de Jornais, que se realizou no começo desta semana, nos dias 18 e 19, em São Paulo.
A onda de violência no campo em 2014
Do site da Adital:
A diretoria e a coordenação executiva nacional da CPT divulgam uma nota pública na qual denunciam e repudiam a onda de violência no campo, intensificada nos meses de julho e agosto deste ano. Além das quatro mortes na última semana, no mês de julho, em apenas 20 dias, a CPT registrou sete assassinatos.
A diretoria e a coordenação executiva nacional da CPT divulgam uma nota pública na qual denunciam e repudiam a onda de violência no campo, intensificada nos meses de julho e agosto deste ano. Além das quatro mortes na última semana, no mês de julho, em apenas 20 dias, a CPT registrou sete assassinatos.
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