terça-feira, 2 de setembro de 2014

A urgência da reforma política

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Se há um tema que não sai da pauta nacional é a corrupção. Escândalos se sucedem e bodes expiatórios são criados um após outro para acalmar os ânimos. A mídia denuncia, o público pede cabeças e vez ou outra alguma vai para a guilhotina. Nesse circo contínuo se alimenta a descrença do povo na política institucional.

As pesquisas como propaganda política

Por Pedrinho Guareschi, no Observatório da Imprensa:

Vivemos o momento das pesquisas. Dormimos e acordamos com elas. Cada vez mais frequentes, algumas nacionais feitas até em dois dias. Seria ingênuo dizer que elas não têm influência. Têm, e muita. E elas são importantes nesse momento, pois fogem a toda regulamentação que é feita para que os meios de comunicação não façam “propaganda”, isto é, não digam os nomes dos candidatos, que não se façam coberturas sobre eles, que os executivos não possam inaugurar obras etc.

Gramsci e a natureza do jornalismo

http://www.cartoonmovement.com/
Por Dênis de Moraes, no site Carta Maior:

Meu objetivo com este artigo é contribuir para tornar mais conhecida a trajetória e os escritos jornalísticos do filósofo marxista italiano Antonio Gramsci (1891-1937), desde seus anos inicias em Turim até a fundação de L’Unità, jornal oficial do Partido Comunista da Itália (PCI), do qual foi redator-chefe. Suas atividades como jornalista se vinculam, na maior parte do tempo, a militância como intelectual, ativista revolucionário e líder comunista.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Marina se enrola no debate do SBT

Por Renato Rovai, em seu blog:

Dilma foi a sorteada para ser a primeira a fazer as perguntas nos dois blocos entre candidatos. Em ambos, escolheu Marina Silva. A estratégia de Dilma foi a de explorar as contradições e inconsistências da candidata do PSB e do seu programa de governo. Na primeira pergunta, Dilma levantou uma série de propostas de Marina e apresentou o quanto isso custaria, perguntando de onde ela tiraria o dinheiro já que não pretende continuar o Pré-Sal. Marina se atrapalhou na resposta e disse que cortaria os gastos públicos para poder fazer o que promete. Mas não explicou como seriam esses cortes e nem onde seriam realizados.

Marina e o faz de conta no debate do SBT

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um problema dos debates no SBT é que você fica sempre esperando que, a qualquer momento, Silvio Santos vá sair da coxia gritando “quem quer dinheiro, oeeee??”

Silvio não apareceu, mas Suplicy passou o tempo antes do programa jogando conversa fora com os jornalistas. Me contou que pretende organizar uma maratona com os demais candidatos ao Senado e garantiu que está fazendo 4 mil metros em 40 minutos. Eu acredito. Atrasado, Serra chegou só no segundo bloco.

Tucano criou vídeo falso de Lula

Por Altamiro Borges

Na semana passada, um vídeo falso agitou a internet e gerou dúvidas sobre a sua procedência. Ele mostrava o ex-presidente Lula pedindo voto para Marina Silva. Agora já se sabe que o crime eleitoral foi cometido por Leandro Lima do Nascimento, dirigente do PSDB no Mato Grosso. Ele fez a montagem a partir de uma peça publicitária da campanha ao Senado da candidata Marina Sant’Anna (PT-GO). O tucaninho meio abestalhado – já que a candidata do PSB ameaça tirar do segundo turno o presidenciável do seu próprio partido – confessou o crime. Disse que postou o vídeo no Youtube na noite de quarta-feira (26) pela “zoeira”. “Vi o vídeo da candidata à senadora Marina e vi a oportunidade de fazer uma piada”.

Marina sai menor do debate no SBT


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Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

O fato de que os juros bancários e o papel dos banqueiros na economia brasileira dominaram boa parte das falas dos sete candidatos no debate do SBT fez com que a candidata socialista, Marina Silva (PSB), saísse dele menor.

O assunto foi tratado, direta ou indiretamente, pelos candidatos Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL), Levy Fidelix (PRTB) e Dilma Rousseff (PT).

Alckmin, as obras “fakes” e a mídia

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Por Altamiro Borges

Com os holofotes da mídia chapa-branca, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) inaugurou na sexta-feira (29) o primeiro monotrilho da capital paulista – a chamada linha 15-Prata do Metrô. A inauguração foi um típico “fake” (falsa), como ironizou o petista Alexandre Padilha. A entrega da obra atrasou várias vezes; foram abertas apenas duas estações (Vila Prudente e Oratório); e elas funcionarão apenas aos sábados e domingos, das 10 às 15 horas, em caráter experimental. Pura demagogia eleitoreira! Mas neste jogo para enganar os mais tapados o tucano conta com a cumplicidade da mídia, que evita qualquer crítica ao “choque de indigestão” que paralisa São Paulo há quase duas décadas de reinado do PSDB.

Merval implora por voto útil em Aécio

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Por Altamiro Borges

O “imortal” Merval Pereira, que se jacta de formular a linha editorial do Grupo Globo – o novo nome do império midiático – está à beira de um ataque de nervos. Em meados do ano, o jornalista se engajou na campanha de Marina Silva para criar a Rede Sustentabilidade. Argumentava que a sua candidatura seria decisiva para garantir o segundo turno da eleição presidencial, “um avanço democrático”. Agora, porém, ele teme que a candidata-carona do PSB atropele de vez a direita partidária do país, reunida no PSDB, DEM e PPS. Em artigo publicado neste domingo (31) no jornal O Globo, ele implorou explicitamente aos seus leitores pelo “voto útil” em Aécio Neves. Um texto militante, desesperado!

Cadê os "doadores" do avião de Marina?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Quem vai se apresentar, agora, como o misterioso “comprador” do avião de Eduardo Campos?

Um “laranja”?

E o “laranja” pôs o que não tinha na compra do avião para doar a Eduardo Campos e Marina Silva no mesmo dia?

Uma bagatela de US$ 8,5 milhões de dólares?

Saiu o relatório completo do Datafolha

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O relatório completo da última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 28 e 29 de agosto, que provocou uma onda de compreensível nervosismo em todas as campanhas (exceto na de Marina, onde gerou também compreensível entusiasmo), acaba de ser publicado.

Passado o susto, vamos ao que sabemos fazer: análise objetiva das estatísticas.

Os erros do programa de TV de Dilma

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Durante todo o primeiro turno das eleições de 2010, a tática adotada pelo comando da campanha de Dilma Rousseff à presidência pode ser comparada à daquele time que toca a bola para os lados e para trás, esperando o tempo passar e garantir a vitória. Mesmo diante de todos os indícios e alertas da militância de que a consequência daquela não campanha seria a disputa ser levada para o segundo turno, o grupo dirigente formado pelos três coordenadores (José Eduardo Dutra, José Eduardo Cardoso e Antônio Palocci) se manteve inflexível, afinal as tais pesquisas qualis do marqueteiro João Santana asseguravam a vitória no primeiro turno. Deu no que deu. E o que isso tem a ver com as eleições deste ano ? Muita coisa. O programa eleitoral de TV da presidenta Dilma do último sábado disparou o sinal de alerta.

A política externa de Marina e Aécio

Por Joana Saragoça, no blog de Zé Dirceu:

Por tudo o que se acompanhou até agora, pelo que falaram ou incluíram em seus planos de governo, os candidatos ao Planalto pela coligação PSDB-DEM, Aécio Neves, e pela coalizão liderada pelo PSB, Marina Silva, têm um mesmo projeto de política externa: revogar a imprimida à nossa diplomacia nos 12 anos de governo do PT e atrelar o Brasil a uma completa submissão aos Estados Unidos e a outras potências tradicionais.

Voto contra tudo isso que está aí!

Por Jorge Furtado, no site Vermelho:

Se alguém me dissesse, em 2004 – quando o primeiro governo Lula sofria a oposição feroz de toda a mídia brasileira e tinha pouco ou nada para mostrar de resultados – que em dez anos o segundo turno da eleição presidencial seria disputado entre duas ex-ministras do governo Lula, uma pelo Partido dos Trabalhadores e uma pelo Partido Socialista Brasileiro, eu diria ao meu suposto interlocutor que a sua fé na democracia era um comovente delírio.

Marina quer unir Malafaia e Jean Wyllys?

Por Antônio David, no blog Viomundo:

Tendo recuado diante da movimentação de um representante da velha política e do velho fanatismo - Silas Malafaia -, Marina Silva apelou na hora de justificar.

Ela quer convencer os eleitores de que, na verdade, não houve recuo, mas apenas um mal-entendido, gerado exatamente - pasmem! - pela maneira de proceder da “nova política”.

Governo de São Paulo sucateia o Butantan

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

A fachada imponente do edifício Vital Brazil tem significado duplo para o Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Inaugurado em abril de 1914 para abrigar laboratórios para pesquisar soros, principalmente contra a peste bubônica, o centro de pesquisa deu origem a uma instituição que se tornaria uma das maiores referências em saúde, ciência e inovação no país. Cem anos depois, o avançado processo de sucateamento é evidenciado por rachaduras, infiltrações e mofo que tomaram conta das paredes e de partes do teto que parecem prestes a desabar, pelas imensas portas de madeira que apodrecem e por visíveis gambiarras na parte elétrica – como a de um aquecedor, segundo a perícia, que teria causado o incêndio no laboratório de répteis, em maio de 2010.

Dilma, jogue fora a marquetagem!

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Em duas semanas de campanha no rádio e na TV, Dilma já perdeu… quinze dias. Sim. Retomemos a cronologia: dia 13 de agosto, às 12h, já se sabia que a agenda eleitoral tinha virado de pernas para o ar, com a morte trágica de Eduardo. Marina transformou-se, naquele momento, no rosto eleitoral a representar a “não-política” de junho/2013.

Marina e o retoque na maquiagem

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Acontecimentos inesperados, como o que se vê agora com a presidenciável Marina Silva, não são um fenômeno decorrente do acaso ou provocado pela força do destino. A surpreendente ascensão eleitoral dela se dá por razões explicáveis, palpáveis, criadas antes e imediatamente após o acidente fatal com Eduardo Campos.

Não há fenômenos na política como há fenômenos na natureza.

"A proposta de Marina é autofágica"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Há meio século que o professor Wanderley Guilherme dos Santos tornou-se uma das grandes referências para o debate político brasileiro. Wanderley era um estudante de 27 anos quando escreveu “Quem dará o golpe no Brasil,” texto que antecipou, em 1962, os desdobramento do conflito que levaria ao golpe de 1964. Em 1998, publicou “Décadas de Espanto e uma Apologia Democrática,” livro essencial para o entendimento da Era Vargas e dos anos FHC - ali explica que a luta permanente contra a CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, é a única causa que unificou o conservadorismo brasileiro depois do Estado Novo. Aos 79 anos, professor aposentado de Teoria Política na UFRJ, ele deu a seguinte entrevista ao Brasil 247:


As mulas-sem-cabeça de Aécio e Marina

Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação de Mauricio Grabois:

O vocabulário das principais cabeças ideológicas dos projetos das duas candidaturas da direita – Armínio Fraga (Aécio Neves), André Lara Resende e Eduardo Giannetti (Marina Silva) – é o samba de uma nota só do velho projeto neoliberal, que de tanto ser repetido dói nos ouvidos: independência do Banco Central (em bom português: entregar a gestão da economia brasileira ao sistema financeiro internacional), melhorar o ambiente de negócios, simplificar tributos, reverter políticas consideradas intervencionistas na economia e abrir mais o país à competição internacional. Os três professam a religião de Wall Street e não deixam dúvidas a respeito do diapasão pelo qual estão afinando as propostas dos seus candidatos.