sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A criminalização das rádios comunitárias

Por Renata Mielli, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Acabar com a criminalização das rádios comunitárias e passar a tratar esta atividade a partir da ótica dos direitos está entre os maiores desafios da luta em defesa da liberdade de expressão. Esta foi uma das principais reivindicações apresentadas pelas organizações que participaram, no dia 28 de agosto), da audiência pública promovida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC-MP), em São Paulo.

"Opulentos ganharam uma legitimadora"


Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Leonardo Boff é um dos mais brilhantes e respeitados intelectuais do Brasil. Teólogo, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação. Ficou conhecido pela sua história de defesa intransigente das causas sociais. Atualmente dedica-se sobretudo às questões ambientais.

Ele conhece Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, desde os tempos em que ela atuava no Acre e estava muito ligada à Teologia da Libertação. Acompanhou toda a sua trajetória.

O que fazer com Aécio Neves?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A candidatura Aécio Neves acabou faz tempo.

Só agora, porém, os institutos de pesquisa começam a admitir sua queda e, nos números, a escrever seu atestado de óbito eleitoral.

Com total sem-cerimônia, Marina Silva tomou-lhe o lugar entre os mais ricos e instruídos.

Qual é mesmo a proposta de Marina?

Por José Carlos Peliano, no site Brasil Debate:

Passados os primeiros dias da entronização de Marina no PSB e de seu vice, Beto Albuquerque, é possível tecer algumas considerações sobre os movimentos da candidata e de seu partido de chocadeira, não por escolha, mas por contingência. Uma fotografia de algumas intenções da campanha é oportuna e esclarecedora.

A alma no mercado de votos

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana chega ao fim sob o efeito das pesquisas de intenção de voto que fotografam o ponto de transição na disputa pela Presidência da República. Trata-se, como se dizia antigamente, de um instantâneo que congela o fluxo contínuo da História: no futuro bem próximo será possível esclarecer o peso de cada uma das múltiplas causas que irão definir o resultado das urnas. Por enquanto, o que se pode apreender do noticiário é que a velha política impôs suas regras até mesmo à candidata que se propunha a aposentá-la.

Marina atende ao sistema financeiro

Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, o programa de governo da candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, privilegia interesses do sistema financeiro. O texto tem entre seus coordenadores economistas ligados à era FHC e Neca Setúbal, do Itaú: “Não adianta você chegar e dizer ‘eu sou o novo’, ‘eu vou mudar a política’. O novo que prevê terceirização? Redução do papel dos bancos públicos? Diminuição do crédito? Da importância do pré-sal? De onde vai sair receita para mudar o financiamento da educação e da saúde? Isso não é novo. A gente já viveu há muito tempo e foi muito ruim para o Brasil”, diz a sindicalista.

Os banqueiros nunca foram tão felizes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país onde os bons humoristas se aposentaram, mudaram de profissão ou foram desta para melhor, imagino que os banqueiros não devem lembrar-se de nenhum momento mais adequado par dar boas gargalhadas de felicidade como a campanha de 2014.

Coitado do Aécio, está perdido, perdido

Do blog de Zé Dirceu:

Já fala até em derrota! Num erro primário, que nem principiante comete, pela primeira vez desde que foi para o terceiro lugar na disputa presidencial, o candidato tucano ao Planalto Aécio Neves (coligação PSDB-DEM) admitiu a possibilidade de uma derrota na eleição. E por duas vezes! É o desespero?

Por que Marina tergiversa tanto?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Bíblia já foi usada para justificar tudo ou quase tudo. A escravidão, o genocídio, o preconceito, o racismo, o antissemitismo, a caça às bruxas, a pena de morte, a perseguição — e também, claro, o oposto disso.

“Qualquer um ficaria louco se tomasse a Bíblia a sério; mas para tomá-la a sério essa pessoa teria de já ser louca”, escreveu o velho ocultista inglês Aleister Crowley. Todo religioso a adapta ao seu bel prazer. Especialmente os fundamentalistas, que dão ao livro o status de constituição.

Que tal fazermos campanha?

Por José Garcia Lima, no blog de Bepe Damasco:

O programa da “dona” Osmarina, e suas declarações – verdade que nem sempre muito claras – mais recentes vão deixando claro que o pré-sal – e, em conseqüência, a Petrobrás – e outras áreas nas quais o Estado tem presença determinante para os rumos da política social – Banco do Brasil e Caixa Econômica, na área financeira; SERPRO e DATAPREV no setor de tecnologia da informação, por exemplo – serão alvo de esvaziamento no seu governo, privilegiando a presença e participação da iniciativa privada – viva o tal do mercado!

Marina é a metamorfose ambulante




Beto Richa “ainda” apoia Aécio

Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante, garante que não desistirá da sua ambição presidencial. O problema é que seus aliados estão desistindo dele. Depois que o demo Agripino Maia, coordenador-geral da sua campanha, antecipou que PSDB e DEM estarão com Marina Silva no segundo turno, agora foi a vez do governador do Paraná. Segundo uma nota da Folha, “liderança tucana e político bastante próximo de Aécio Neves, Beto Richa (PSDB) afirmou nesta terça-feira que considera o desempenho da candidata Marina Silva (PSB) nas pesquisas ‘surpreendente’, mas disse que ‘ainda’ está com Aécio”. O “ainda” representa uma punhalada nas costas do senador mineiro. Um típico gesto de traição e oportunismo político!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Everaldo vai desistir para apoiar Marina?

Por Altamiro Borges

O Pastor Everaldo parece piada, mas não é. Como ironizou o blogueiro Renato Rovai, ele é o Aécio Neves sincero. Já defendeu a privatização da Petrobras, a demissão de servidores públicos e o “estado mínimo” neoliberal. Além, lógico, de fazer a sua pregação fundamentalista contra os homossexuais, o direito ao aborto e outros temas sensíveis à sociedade. Num primeiro momento, o Pastor Everaldo até foi abanado pela mídia e foi chamado para dar entrevistas na TV Globo. Com a chegada de Marina Silva, porém, sua bola baixou e agora já há quem proponha que ele retire sua candidatura para apoiar o novo “furacão evangélico”. A sugestão foi feita pelo deputado Marco Feliciano, outro troglodita.

O terrorismo das montadoras de veículos

Por Altamiro Borges

“Nunca antes na história deste país”, como sempre lembra o ex-presidente Lula, as montadoras de veículos ganharam tanta grana no Brasil. Nos últimos 12 anos, a produção de automóveis bateu recordes seguidos e várias multinacionais decidiram abrir suas unidades no território nacional. Neste mesmo período, elas remeteram bilhões de dólares para as suas matrizes, ajudando a aliviar a crise que afeta as empresas nos EUA, Japão e Europa. Agora, porém, com a proximidade das eleições presidenciais, estes capitalistas vorazes fazem ameaças de demissões e corte de direitos trabalhistas. Desta forma, eles tentam ajudar a oposição neoliberal e, de quebra, conseguir mais alguma cedência do governo.

Folha crava: Alckmin “oscila para baixo”

Por Altamiro Borges

A mídia paulista faz de tudo para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ela inclusive “tucana” as palavras e frases. Nesta terça-feira (2), o Ibope divulgou pesquisa que aponta uma queda de três pontos nas intenções de voto do atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes – de 50% para 47%. Os jornalões evitaram fazer alarde sobre a retração, que não mereceu manchetes ou comentários críticos dos “calunistas”. No caso da Folha, a cobertura foi cômica. O jornal cravou no título da notinha: “Alckmin oscila para baixo”. Ele não caiu, mas “oscilou para baixo”. Patético!

Banco Central, os agiotas e Marina

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na sua última reunião antes das eleições presidenciais, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano. Foi a terceira vez seguida que se manteve o mesmo percentual, após as várias altas do período anterior. A decisão foi unânime; a novidade é que desta vez a ata da reunião excluiu o termo “neste momento”, o que deixa indefinido o futuro da Selic. Para os tais “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes do capital financeiro –, esse recuo foi positivo, já que sinaliza novos aumentos em breve.

As novas do avião fantasma, o blablajet

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Fernando Brito, do Tijolaço, publicou hoje dois posts muito fortes sobre o blablajet.

Num deles, comenta matéria do Estado que desmente uma outra do Globo: o PSB ainda não registrou o jatinho fantasma no TSE, que, aliás, está sendo desafiado e, eu diria, até mesmo chantageado pelo PSB.

A grande mídia vai marinar?

Por Cíntia Alves, no Jornal GGN:

Em 14 de agosto, um dia após a morte de Eduardo Campos, o Manchetômetro colocou no ar um novo projeto, o Marinômetro, com o intuito de acompanhar o tratamento especial da mídia com o episódio trágico e com as expectativas em torno da candidatura de Marina Silva pelo PSB.

O cientista político João Feres Júnior, coordenador do Manchetômetro, relatou, em entrevista ao GGN, que os veículos de comunicação analisados - O Globo, Estadão, Folha e Jornal Nacional - convergiram em dois pontos. “O primeiro foi colocar Marina Silva como a candidata inescapável. A imprensa escolheu Marina antes mesmo de o PSB fazê-lo. O segundo ponto foi o endeusamento de Eduardo Campos. Transformaram ele, depois de morto, no grande político que ele não demonstrou ser em vida.”

A vantagem de Marina começa a cair

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é preciso dizer muito. Os recém-divulgados números das pesquisas Datafolha e Ibope falam por si: Marina Silva atingiu o teto e começa a cair. Aos números, pois.

Na pesquisa Ibope anterior, divulgada no dia 26, há cerca de uma semana, em primeiro turno Aécio Neves tinha 19%, Marina tinha 29% e Dilma Rousseff tinha 34%. Em simulação de segundo turno, Marina venceria Dilma por 45% a 36% – 9 pontos de vantagem para a candidata de oposição.

A evolução do quadro político-eleitoral

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

É cedo para fazer prognósticos de qualquer espécie sobre o desenvolvimento do quadro político-eleitoral. São inócuos os exercícios especulativos e os vaticínios sobre os resultados das eleições para a Presidência da República, governos estaduais e as casas legislativas.

A disputa conta hoje com ingredientes novos, fatos inusitados, alinhamentos e realinhamentos imprevistos, a começar pela projeção de novos atores políticos.