Por Bepe Damasco, em seu blog:
Em qualquer lugar do planeta, o procedimento da delação premiada é cercado por rigoroso segredo de justiça. No Brasil, embora formalmente se exija o sigilo, ele é quebrado com frequência ao sabor dos interesses político-eleitorais do monopólio que controla a comunicação no Brasil . Examinemos o caso do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. À cata de um fato capaz de interferir no processo eleitoral deste ano, a revista Veja (sempre ela) confessa que teve acesso à parte do depoimento de Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal do Paraná, no qual teria delatado parlamentares e governadores. Ou seja, confessa a ilegalidade a céu aberto.O sigilo de justiça é quebrado com o nítido objetivo de jogar uma boia de salvação para o candidato preferido do PIG e do mercado, o tucano Aécio Neves, e vida que segue como se nada tivesse acontecido.
Em qualquer lugar do planeta, o procedimento da delação premiada é cercado por rigoroso segredo de justiça. No Brasil, embora formalmente se exija o sigilo, ele é quebrado com frequência ao sabor dos interesses político-eleitorais do monopólio que controla a comunicação no Brasil . Examinemos o caso do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. À cata de um fato capaz de interferir no processo eleitoral deste ano, a revista Veja (sempre ela) confessa que teve acesso à parte do depoimento de Paulo Roberto Costa ao Ministério Público Federal do Paraná, no qual teria delatado parlamentares e governadores. Ou seja, confessa a ilegalidade a céu aberto.O sigilo de justiça é quebrado com o nítido objetivo de jogar uma boia de salvação para o candidato preferido do PIG e do mercado, o tucano Aécio Neves, e vida que segue como se nada tivesse acontecido.