domingo, 14 de setembro de 2014

As “condições morais” e mentais de Aécio

Por Altamiro Borges

Antes da morte de Eduardo Campos, o tucano Aécio Neves estava eufórico. Contava com a ajuda do dissidente para chegar ao segundo turno. Ele atraia novos aliados e engordava os cofres da sua campanha com a grana dos banqueiros. Na sequência, com o ingresso da ex-verde Marina Silva, o cambaleante entrou em depressão. Até o coordenador-geral da sua campanha, o demo Agripino Maia, o apunhalou pelas costas e os doadores sumiram. Agora, porém, Aécio Neves dá sinais de reanimação. Para ele, a onda Marina Silva estaria se “esfarelando”. Neste novo estágio mental de euforia, o tucano volta a se embriagar e afirma que Dilma Rousseff “não tem condições morais para governar o país”. Cadê o bafômetro?

"Carece ter coragem, moça"

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Lula e Dilma apanham da mídia desde o dia em que pisaram no Palácio do Planalto.

As redes sociais estão abarrotadas de todo o tipo de baixaria contra a presidenta. Há, inclusive, ameaças de morte.

A Folha deu cartaz a um sujeito que divulgava montagens fotográficas em que Dilma aparecia sob a mira de uma arma. Publicou matéria positiva sobre ele na edição impressa e o pôs na TV Folha, em programa exibido na TV aberta.

Marina, a preferida dos banqueiros

Por Umberto Martins, no site Vermelho:

A crescente identificação de Marina Silva como a candidata dos banqueiros e do sistema financeiro tem muito a ver com a reversão da tendência de seu crescimento nas intenções de voto constatada pelas últimas pesquisas de opinião, que sinalizam avanço e vitória de Dilma no primeiro turno e empate técnico no segundo.

Aécio é contra a liberdade de expressão

Por Marcelo Carota, na Rede Brasil Atual:

A investida do senador e presidenciável tucano contra 66 comunicadores independentes sob a alegação de “formação de quadrilha remunerada” para difamá-lo, infelizmente, não foi um caso isolado, mas uma dentre tantas semelhantes, e mesmo piores, já empreendidas pelo candidato desde 2002, na campanha para o governo de Minas Gerais, ponto de partida para sua principal ambição, a presidência da República, à qual concorre agora.

Quem financia a mídia golpista?

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Por Thiago Cassis, no site da UJS:

É no mínimo estranho assistirmos ao Jornal Nacional ou folhearmos a Veja, por exemplo, e acompanharmos as constantes tentativas de distorcer e ocultar as ações positivas do governo federal (quem não se lembra das 21 interrupções em 15 minutos de William Bonner durante a entrevista que Dilma Rousseff concedeu ao seu telejornal?) e nos depararmos nesses mesmos veículos com uma enorme quantidade de publicidades do próprio governo.

Marina e a velha tática da vitimização

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Quando eu era um jovem repórter, da TV Bauru, no interior de São Paulo, acompanhei uma situação sui generis em período eleitoral. Vivíamos, ainda, sob a ditadura militar. O candidato do PDS, herdeiro da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de sustentação do regime, corria sério risco de perder em uma cidade vizinha a Bauru. Se não me engano, o nome dele era Pedro Pavão. O adversário, do PMDB recém-criado, herdeiro do MDB, era um jovem político de nome Abelardo Camarinha.

A terceira via neoliberal de Marina

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

A primeira grande medida que Tony Blair adotou quando chegou ao poder foi dar independência ao Bank of England, o banco central inglês.

A medida não estava no programa de governo, mas Blair a adotou assim mesmo. Era uma forma de demonstrar que o New Labour, por ele representado, estava rompendo definitivamente com o “velho trabalhismo” e com a “antiga socialdemocracia”.

Marina Silva, a UDN de tamancas

Por Leopoldo Vieira, no blog de Zé Dirceu:

Em seu pronunciamento pelo Dia da Independência, Marina deixou claro que, enfim, a barriga-de-aluguel “socialista” pariu a nova herdeira das forças entreguistas, elitistas e autoritárias do país. Vamos a alguns trechos selecionados.

Uma semana para não esquecer

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A eleição está longe de ser definida a favor de Dilma. Há flancos preocupantes. Mas quem relativiza o que aconteceu nos últimos 5 dias não entendeu o principal.

A semana termina com uma inflexão na disputa presidencial que devolve a reeleição da Presidência Dilma ao topo das apostas.

"Estadão" e o perfil de Neca Setubal

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Uma página inteira do jornal O Estado de S. Paulo traça, na edição de sexta-feira (12/9), um perfil malicioso da educadora e socióloga Maria Alice Setubal, conhecida como Neca Setubal, acionista do Banco Itaú e coordenadora da campanha da ex-ministra Marina Silva à Presidência da República. As três faces da personagem estão presentes na reportagem, mas o diário paulista se interessa especialmente por outro aspecto: o papel dela como principal financiadora individual da candidatura do PSB.

"Veja" e os racistas do grupo Naspers

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Por Roberto Malvezzi (Gogó), no site da Adital:

Millôr Fernandes, quando foi demitido da Veja por ocasião de seu apoio a Brizola na eleição de 1982, comentou - em outras palavras - com sua ironia desconcertante: "não tenho nada contra a Veja. Minha divergência é apenas de ordem política, econômica, ética...”. Mais tarde o humorista voltaria à revista.

sábado, 13 de setembro de 2014

Justiça manda Globo recolher revista

Por Altamiro Borges

Em sentença publicada nesta sexta-feira (12), o Ministério Público do Trabalho (MPT) determinou que a Editora Globo interrompa a distribuição e retire de circulação a edição de setembro da revista “Vogue Kids”, que exibe crianças em poses sensuais. O MPT entrou com uma ação cautelar contra a venda da publicação, que agora foi acatada pelo Juízo Auxiliar da Infância e Juventude do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A ação corre em segredo de justiça. Para o órgão, o ensaio “Sombra e água fresca” viola o princípio de proteção integral à criança previsto pela Constituição, o que caracteriza crime. A denúncia acabou gerando fortes reações nas redes sociais, o que obrigou a empresa a divulgar um comunicado oficial:

Chega de intermediário. Neca presidente!

Por Altamiro Borges

A candidata-carona Marina Silva, que sempre atirou pedra na vidraça dos outros com o seu figurino de musa da “nova política”, está irritada com as críticas a sua amiga Neca Setubal, herdeira do Itaú. A mídia rentista também esta indignada com os “ataques rasteiros” – logo ela que sempre foi tão imparcial e civilizada nas suas análises. Todo este chororô só confirma que a campanha de Dilma acertou no alvo e não deve recuar. Pelas suas propostas econômicas e pelas relações que mantém com os “agentes do mercado”, não é exagero afirmar que Marina Silva é a candidata dos banqueiros. Ela até poderia assumir esta posição e propor: "Chega de intermediários. Neca presidente"!

“Tuitaço” contra Malafaia atinge Marina

Por Altamiro Borges

Marina Silva, a candidata-carona que posa de vítima, ainda vai se arrepender do apoio que recebeu do pastor Silas Malafaia após recuar na defesa dos direitos dos homossexuais – bastando apenas quatro tuites. Nesta semana, o fundamentalista voltou a destilar seu preconceito nas redes sociais. Ele acusou o governo Dilma de ser “o maior financiador do ativismo gay”, responsabilizando-o pelo fim das comemorações dos dias do país e das mães nas escolas. De imediato, os internautas reagiram e a hashtag #menosodiomalafaia chegou ao topo do Twitter na sexta-feira (12). O “tuitaço” calou a boca do pastor reacionário e, de quebra, acabou respigando na candidatura da ex-verde.

Veja: Nova direção, a mesma porcaria!

Por Altamiro Borges

No final de agosto, o Grupo Abril – que edita dezenas de revistas, entre elas a asquerosa “Veja” – promoveu profundas mudanças na sua direção. Para conter a crise que atinge o outrora poderoso império midiático, o novo presidente executivo, Alexandre Caldini, reformulou as suas unidades de negócio e dispensou alguns diretores. Antes, ele já havia se livrado de algumas revistas e demitido dezenas de jornalistas. O que chamou a atenção nesta última mudança, porém, é que o Grupo Abril alterou o comando da revista Veja. Ela saiu das mãos dos protegidos de Roberto Civita, falecido no ano passado, e foi entregue ao executivo Fabio Barbosa, ex-presidente do Santander no Brasil.

O ex-demo Arruda desiste. E o Aécio?

Por Altamiro Borges

O ex-demo José Roberto Arruda decidiu neste sábado (13) renunciar à sua candidatura ao governo do Distrito Federal. Antes do encerramento do prazo legal para troca de candidatos, na segunda-feira, ele resolveu desistir da refrega jurídica sobre o seu nome. No famoso processo do chamado "mensalão do DEM", o ex-governador vinha apanhando feio no Tribunal Superior Eleitoral. Na última votação, ele só teve o voto do ministro Gilmar Mendes, que não esconde suas preferências partidárias. Arruda já anunciou seus substitutos na chapa do PR: o seu atual vice, Jofran Frejat, e sua mulher, Flávia Peres.

Duas visões de política externa em jogo

Por Kjeld Aagaard Jakobsen, no site Brasil Debate:

Analisando os programas relativos à Política Externa Brasileira (PEB) dos candidatos da oposição mais competitivos nas eleições presidenciais deste ano - Aécio Neves, Eduardo Campos, agora substituído por Marina Silva –, vemos que há apenas duas concepções em disputa em função das semelhanças entre as propostas do PSDB e do PSB neste campo.

Vitimização de Marina é vigarice

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Agora é oficial: a mídia, sob razões “práticas” mais do que justificáveis, abandonou Aécio Neves e aderiu a Marina Silva. E não era para menos. Afinal, a menos de um mês da eleição em primeiro turno, o tucano continua sendo o candidato mais fraco com quem o PSDB já disputou a Presidência.

Dilma pode levar no primeiro turno?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O momento é de Dilma.

Esta é a principal conclusão trazida pela última pesquisa Ibope.

Se este momento se prolongar até as eleições, as chances de tudo se encerrar no primeiro turno serão enormes.

O vazamento mal calculado da 'Veja'

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Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Foi ação calculada o vazamento de acusações vagas, feitas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, contra governadores, ministro, empresas e parlamentares da base governista integrantes de um suposto esquema de corrupção nas entranhas da maior estatal brasileira, a empresa mais importante do País.