sábado, 4 de outubro de 2014

Ibope e Datafolha torcem por Aécio

Por Altamiro Borges

Marina Silva, que tanto posou de vítima, agora é que vai chorar de verdade. Ela simplesmente foi descartada pela mídia tucana. Os jornalões e os telejornais não param de falar na “surpreendente arrancada” de Aécio Neves, que teria atropelado a ex-verde segundo as sinistras pesquisas divulgadas nos dois últimos dias. Datafolha e Ibope – os dois institutos preferidos dos barões da mídia – já dão como inevitável que haverá segundo turno e que o tucano enfrentará Dilma Rousseff. Marina Silva é tratada como carta fora do baralho. Como na eleição de 2010, ela apenas cumprirá o papel de coadjuvante para garantir a presença do PSDB em mais uma disputa sucessória. Haja chororô!

Flávio Dino e a primavera maranhense

Por Thays Campos e Renan Alencar, no site da UJS:

Venta no Maranhão. Dançam a copa das árvores, rangem as portas entreabertas, tilintam as janelas das casas que se mostram, ainda timidamente, para o mundo. Em cada canto e recanto maranhense, corre a notícia de que a terra girou, de que as estações viraram, de que a mudança brotou como um botão de flor, de que as cores vão contaminar os campos e vencer a terra queimada por 50 anos de negatividade.

Noblat implora por segundo turno


Por Altamiro Borges

Ricardo Noblat, o blogueiro chapa-branca da famiglia Marinho, deixou o jornalismo de lado (se é que ele ainda pratica este ofício) e assumiu de vez sua militância oposicionista. Em artigo postado neste sábado (4) em seu blog hospedado no jornal O Globo, ele implora já no título: “Por que não deixamos para o 2º turno a eleição do novo presidente da República?”. Temendo a vitória de Dilma Rousseff já no primeiro turno – hipótese presente em todas as pesquisas, apesar das abissais margens de erro –, ele prega que os eleitores sejam mais cautelosos neste domingo. “Você se considera pronto para eleger com segurança o novo presidente? Ou para reeleger Dilma?”, questiona o desesperado blogueiro.

Os desertores das eleições de 2014

Por Cynara Menezes, na revista CartaCapital:

Em dezembro de 2013, o senador Randolfe Rodrigues foi escolhido candidato a presidente da República pelo PSOL. Menos de um ano depois, está fora da campanha até mesmo como cabo eleitoral e prestes a deixar o partido, com a intenção de apoiar publicamente Marina Silva no segundo turno. Quem poderia imaginar esse desfecho? As desavenças entre Rodrigues e o PSOL vêm de longe.

Como era o Brasil antes de Lula?

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Ex-presidentes costumam dar expediente em institutos e fundações de carpete macio,gabinetes de mogno e mesas de vidro com aço escovado.

Telefonemas bajuladores e audiências reverenciais compõem uma rotina colorida, fatiada de almoços elegantes e recepções requintadas. Amenidades bocejam 24 horas por dia no seu entorno.

Bons negócios, comendas, lavanda inglesa e gravatas de seda italiana.

Mas tem um deles que destoa do figurino de voz macia e boutades autocentradas.

As duas preocupações de Dilma

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quando faltam 48 horas para uma eleição que teve altos e baixos mas, de seu ponto de vista, entrou na reta final em céu de brigadeiro, a campanha de Dilma Rousseff tem duas preocupações no caminho das urnas.

A primeira é impedir que o surto lacerdista dos aliados de Aécio Neves, que enfrenta o risco real de uma dupla derrota no primeiro turno - em Minas Gerais e no plano federal - possa criar um clima desnecessário de tensão política, acima dos padrões aceitáveis de convívio democrático e civilizado. A presidente enxerga a tentativa de impugnar sua candidatura - e até sua posse, nas palavras do deputado tucano Carlos Sampaio - como simples operação para disfarçar um fracasso eleitoral de dimensão histórica, que parecia impensável, quando a campanha começou.

É possível servir a dois senhores?

Por Theotonio Dos Santos, no jornal Brasil de Fato:

É lamentável ser obrigado a colocar em evidência o que já deveria ser sabido há muito tempo mas que é sempre ocultado pelos meios de comunicação mais importantes. Em geral se desconhece no Brasil os mecanismos pelos quais o governo dos Estados Unidos e os grupos de interesse organizados a partir daquele pais interveem ativamente na vida política do nosso pais.

Reeleição de Dilma para mais mudanças

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Editorial do site Vermelho:

Pela sétima vez desde 1989, quando a nação voltou a eleger diretamente o presidente da República após 21 anos de ditadura militar, o povo brasileiro vai às urnas neste domingo, cinco de outubro, para decidir quem será o próximo chefe de Estado e de Governo. Uma prática que, malgrado todas as limitações do sistema político-eleitoral, consolida a democracia no país.

A mídia e a verdade na boca da urna

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Encerrada a campanha eleitoral oficial nos meios de comunicação, os dois institutos de pesquisa mais acreditados pela imprensa tratam de ajustar seus números para a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ser reeleita no primeiro turno. Embora as análises dos especialistas se concentrem na retomada de ânimo do candidato do PSDB, Aécio Neves, que se apresenta como destinatário do “voto útil” contra o atual governo, a comparação entre as duas rodadas mais recentes de pesquisas mostra que seu eleitorado não cresceu no Sudeste, onde se concentra sua principal base.

A resposta de Dilma será nas urnas

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A primeira vez em que me dei conta da razão pela qual há tão poucas mulheres na política foi ao longo do mandato da ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (1989–1993), que sucedeu o mandato do ex-presidente Jânio da Silva Quadros (1986–1989).

Erundina governou prioritariamente para o social. A intensidade de programas e medidas voltadas para a população mais pobre desagradou as elites paulistanas, que trataram de acionar sua máquina midiática de “desconstrução” moral.

A incompetência gerencial de Alckmin

Por Sérgio Reis, no Jornal GGN:

Dos últimos 20 anos, Geraldo Alckmin esteve em posições-chave na Administração Pública do Estado de São Paulo em 18 deles – 90% do tempo, que corresponde a uma geração inteira. Ele foi Vice-Governador de Mario Covas entre 1995 e 2001. Com o falecimento do Chefe de Estado, assumiu o Governo e lá se manteve – foi reeleito, em 2002, e continuou como Governador até 2006, quando renunciou ao cargo para tentar ser Presidente da República (foi derrotado por Lula, tendo tido menos votos no segundo turno do que no primeiro).

Tracking do PT indica segundo turno

Por Renato Rovai, em seu blog:

Pesquisa interna do PT, fechada ontem (3), mostra Dilma Rousseff com 40% das intenções de voto, Marina Silva com 23% e Aécio Neves com 21%.

A principal dúvida agora é quem irá para o quase certo segundo turno contra Dilma, já que a ex-ministra do Meio Ambiente e o tucano estão tecnicamente empatados. A candidata vem caindo aos poucos em todas as últimas pesquisas, já o senador de Minas não conseguiu crescer o que se esperava, apresentando uma pequena recuperação, chegou a ter 15%.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A três pontos da vitória no 1º turno

Por Altamiro Borges

A pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (2) deve ter tirado o sono da direita tupiniquim. Ela mostra que Dilma Rousseff está a três pontos de ser reeleita no primeiro turno. O Estadão registrou o drama de forma mais fria, em texto assinado por José Roberto Toledo e Daniel Bramatti: “A três dias da eleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) ampliou mais a sua vantagem em relação à principal adversária, Marina Silva (PSB), e chegou a 47% dos votos válidos. Na disputa pela segunda vaga em um eventual segundo turno, Marina voltou a oscilar para baixo, enquanto o tucano Aécio Neves permaneceu no mesmo patamar pelo quarto levantamento seguido”. Haja insônia diante de números tão preocupantes!

Alckmin cai em ‘pegadinha’: Cadê a água?

Por Altamiro Borges

Nem toda a blindagem da mídia conseguiu salvar o tucano Geraldo Alckmin de uma “pegadinha” nesta sexta-feira (3). Feliz com os resultados das últimas pesquisas, que apontam sua provável reeleição no primeiro turno, ele posou sorridente para fotos com jovens durante uma caminhada no Largo Treze de Maio, na zona sul da capital paulista. Só depois, o “picolé de chuchu” percebeu que as estudantes carregavam um pequeno cartaz com a incômoda pergunta: “Cadê a água?”. Os aspones do governador até deram broncas, mas a cena já tinha sido registrada pelos celulares.

Por que Dilma é a melhor candidata?

#48hDemocracia: Assista e participe!

Da revista Fórum:

Enquanto os brasileiros vão às urnas, a tradicional cobertura colaborativa das eleições está de volta. Com transmissão online, o #48hDemocracia vai ao ar no próximo sábado e domingo (4 e 5/10) a partir das 14 horas, pelo Portal Fórum (www.revistaforum.com.br).

O programa reúne convidados que debatem o processo eleitoral até a apuração do último voto, fazendo análises sobre as pesquisas, a mídia, entre outros temas.

Campanha termina com Dilma favorita

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Do mesmo jeito que começou, e depois de muitas reviravoltas, a campanha presidencial terminou nesta quinta-feira (2) com as últimas pesquisas do Ibope e do Datafolha mostrando ampla vantagem de Dilma Rousseff, tanto no primeiro como no segundo turno, se houver.

Após 87 horas de propaganda eleitoral na televisão, a disputa se limita neste momento ao segundo lugar, brigado pau a pau entre Marina e Aécio, para ver quem será o desafiante da presidente candidata à reeleição.

Marina é campeã de ataques

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Uma característica da campanha de Marina Silva que está chocando todo mundo, o que inclusive explica a sua queda livre, é este ridículo vitimismo.

Ridículo e falso. Ela se faz de vítima e ataca.

Hoje tomou um toco bonito do José de Abreu, após achar que despejaria, impunemente, seu veneno nas redes sociais.

O que está em jogo na política externa?

Por Sebastião Velasco, na revista CartaCapital:

As cartas estão na mesa. Mais do que em 2010, mais do que em 2006 – e provavelmente bem mais do que em qualquer outra depois do longo recesso do pós-1964 – as diferenças programáticas no tema da política externa estão muito claras na campanha presidencial deste ano.

A posição da candidatura oficial não reserva surpresas: com as adaptações necessárias para ajustar-se aos dados sempre cambiantes da conjuntura internacional, com esta ou aquela correção de rumo, o programa de Dilma não se distingue essencialmente daquele que vem pautando, desde o início, as ações de seu governo. O qual, por sua vez, segue pelo caminho aberto oito anos antes pela política de Lula, “ativa e altiva” na fórmula feliz do ministro Celso Amorim.

Três motivos para votar em Dilma

Editorial do site Brasil Debate:

No ar desde a última semana de julho, o Brasil Debate chega às vésperas do primeiro turno da eleição presidencial tendo cumprido a missão a que se propôs. Nestas 12 semanas, além de notas e entrevistas, publicamos mais de 90 artigos inéditos, escritos por cerca de 80 intelectuais e especialistas que se engajaram nesta tarefa, aos quais agradecemos enfaticamente.