quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Os avanços da direita no Brasil

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

As sucessivas vitórias nas eleições presidenciais permitem que o PT siga governando até pelo menos quase o final da segunda década do século. É a melhor oportunidade que o país dispõe para mudar irreversivelmente as duras heranças construídas ao longo de muito tempo de desigualdade, exclusão social, pobreza e miséria.

Bonner e a armação da Globo

Por Graça Lago, no blog Viomundo:

Explicando definitivamente – tenho 63 anos, 50 de militância política e 46 de jornalismo. O prêmio com o nome de papai foi instituído em 2002, ano em que morreu, e parecia uma homenagem bacana à memória dele. Nada grandioso, nem um pouco espetacular, apenas um prêmio corriqueiro de uma emissora de TV (onde ele trabalhou muitos anos) e destinado a homenagear artistas, principalmente atores.

Dilma e as forças progressistas

Editorial do site Vermelho:

O ano de 2014 entra para a história como um período de grandes embates políticos, marcado pela polarização, no quadro de uma disputa eleitoral acirrada e um reagrupamento da direita em torno de uma campanha para derrotar o avanço das forças progressistas. Forças de direita optaram pelo extremismo, representando a oligarquia financeira e os grupos monopolistas da mídia. De maneira desesperada, tudo fizeram para tentar voltar a assumir o comando político do país.

O papel de Berzoini no governo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A indicação de Ricardo Berzoini para ocupar o Ministério das Comunicações, vista como praticamente certa em Brasília, aparece hoje como o principal rosto do Partido dos Trabalhadores no ministério do segundo mandato.

Hoje ministro de Relações Institucionais, Berzoni é um partidário assumido da democratização dos meios de comunicação. Bandeira histórica do Partido, a democratização ganhou corpo a camadas muito mais amplas da sociedade depois da campanha de 2014, quando vários indicadores demonstraram que os principais grupos de mídia atuaram abertamente para favorecer os adversários de Dilma.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Ministério: Dilma se prepara pra guerra

Por Luis Nassif, em seu blog:

Em 2015, as duas maiores ameaças ao governo Dilma serão a Justiça e o Congresso - e como ponto permanente de atenção, a Defesa. Com os grupos de mídia amplificando as revelações e estimulando o clamor popular - e a oposição sem conseguir desenvolver um discurso propositivo sequer - os embates se darão no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Congresso.

Confesso meus erros sobre o Papa

Por Breno Altman, em seu blog:

Venho de uma família judia cevada nas ideias socialistas e no ateísmo há quatro gerações.

O último da minha linhagem a acreditar em Deus deve ter morrido no início do século passado.

Para mim, o Natal é uma data sem qualquer significado especial, ainda que tenha aprendido a respeitar aqueles que celebram nascimento de Jesus.

Mas quero aproveitar esta véspera natalina para uma confissão.

Ministério: A jogada de risco de Dilma

Por Renato Rovai, em seu blog:

As escolhas anunciadas por Dilma na tarde de ontem trazem alguns recados bastante claros e em boa medida já desvelados por outros comentaristas políticos. Dilma analisou o Congresso eleito, viu a força de cada partido, identificou seus principais líderes e decidiu que dessa vez não vai trabalhar com prepostos. Mas com quem de fato manda em cada pedaço da base.

Barões da mídia têm saudade da ditadura

Por Giovanna Dealtry, no site Outras Palavras:

É muito triste que, hoje, no Brasil, não se faça mais um jornalismo político comprometido, senão com a profundidade, ao menos com a investigação dos múltiplos aspectos do mesmo fato. Tenho certeza que há vários jornalistas, inclusive nos grandes veículos de comunicação, comendo pelas beiras para que isso aconteça. Mas a realidade é que não dá mais (nunca deu, aliás) para termos três ou quatro empresas ditando quais deveriam ser os rumos do imaginário político nesse país.

Tio Bonner é injusto com os internautas

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Bonner é um mal agradecido.

Queixou-se das redes sociais ao receber um prêmio no Faustão.

Ora, ele tem mais de 6 milhões de seguidores no Twitter, onde se apresenta como Tio, e agora começou a postar no Facebook cenas dos bastidores do Jornal Nacional.

A Petrobras e a opinião pública

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Para quem acompanhou o carnaval da “grande mídia” em torno das pesquisas em 2014, soa estranho o silêncio atual a respeito da crise na Petrobras. Seus veículos trombeteiam o assunto há três meses, mas não dedicaram a ele uma única e escassa pesquisa.

Surgem as 'razões' da Venina 'heroína'

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Véspera de Natal, e surpresas para quem aposta em desgastar o governo com insinuações de cumplicidade da atual diretoria da Petrobras com as roubalheiras de Paulo Roberto Costa et caterva…

Ontem à noite, o Conselho de Admnistração da Empresa decidiu formar um comitê de acompanhamento, coordenado por um diretor de Governança que está sendo selecionado no mercado profissional, para as investigações internas da companhia.

A Sabesp vai muito bem, obrigado!

Por Heitor Scalambrini Costa, no jornal Brasil de Fato:

O que acontece com o Estado de São Paulo na questão da água é um exemplo do que pode acontecer em outros estados e cidades brasileiras, segundo dados recentes publicados pela ANA (Agência Nacional de Águas). Portanto, aprender e tirar lições deste episódio poderá ajudar gestores públicos e a sociedade a não repetir os erros que foram cometidos, e conviver melhor com uma situação que veio para ficar.

O oportunismo contra o pré-sal

Por Carlos Tautz, no site da Adital:

Agora os conglomerados da comunicação se aproveitam da Lava Jato para defender a mudança do sistema de partilha na exploração das megareservas do pré-sal - aliás, como fizera Aécio. Argumentam que a Petrobras, atingida pelas denúncias, deveria ser escanteada do pré-sal porque os mercados internacionais não lhe emprestariam os bilhões de dólares necessários para explorá-lo. Continuam, dizendo que a queda dos preços do petróleo afogaria as pretensões da estatal.

Venina: Delação vazia da musa do verão

Por J. Carlos de Assis, no Jornal GGN:

A musa do verão deste ano no Rio chama-se Venina. É um produto da parceria jornal Valor e Tevê Globo. A palavra é da mesma raiz de veneno, mas o princípio ativo é de muito má qualidade. Na verdade, precisou de ser embalado triplamente para envenenar a opinião pública brasileira contra a presidente da Petrobrás. O mais forte sortilégio para o envenenamento foi uma entrevista de 25 minutos de Venina no Fantástico; o segundo, uma reapresentação dos “melhores momentos” da entrevista no Jornal Nacional; terceiro, uma tréplica do Jornal Nacional depois da entrevista de Graça Foster, que a havia desmentido.

Novos ministros e a "nova Dilma"


A esperança e a frustração caminham juntas na transição do primeiro ao segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. A apreensão dos setores progressistas e movimentos sociais, que cobravam uma arrancada mais à esquerda após um segundo turno (e um “terceiro”) em que a oposição assumiu a sua guinada à direita, começou com o convite a Joaquim Levy para substituir Guido Mantega na Fazenda. Um perfil dos sonhos do mercado financeiro.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Bonner e o jornalismo que dá nojo

Por Altamiro Borges

No seu triste papel de serviçal da famiglia Marinho, o apresentador Fausto Silva agraciou neste final de semana o jornalista William Bonner com o "Troféu Mário Lago". O "Domingão do Faustão" foi pura bajulação, com vários depoimentos de elogios ao âncora do Jornal Nacional - dizem as más línguas que alguns profissionais da emissora foram forçados a participar do teatrinho. Nas redes sociais, porém, vários ativistas questionaram a premiação. A crítica mais dura partiu da própria filha de Mário Lago, que detonou o jornalismo praticado pelo império global. Vale conferir sua mensagem no Facebook:

Aécio Neves, aparentemente sóbrio!

Por Altamiro Borges

Nesta segunda-feira (22), a Folha tucana garantiu mais uma capa para o cambaleante Aécio Neves. O tucano até parece que venceu o pleito de outubro, tamanha a generosidade dos barões da mídia. Mais uma vez, o derrotado mostrou-se magoado com a surra na eleição. Para ele, o novo governo Dilma será um desastre - "ele vai provar do seu próprio veneno". Na entrevista, porém, o senador mineiro-carioca fez duas afirmações curiosas. Disse que não há mais espaço para a proposta do impeachment da presidenta, como insistem alguns brucutus do PSDB, pitbulls da mídia e fascistóides exóticos. E insinuou que não será candidato em 2018. Será que Aécio Neves já superou a embriaguez... eleitoral?

O apocalipse midiático foi adiado

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Se fosse possível definir o ano de 2014 em relação à mídia tradicional, pode-se afirmar que as organizações de imprensa dominantes, aquelas que conduzem a pauta institucional e parte relevante da agenda pública, se revelaram como uma mente estranha no corpo social. Desde o primeiro dia do ano, com o país ainda assombrado pelas manifestações que haviam tomado as ruas em 2013, passando pelas previsões catastrofistas para a Copa do Mundo, e concluindo com a eleição presidencial, os jornais de circulação nacional e os principais noticiosos do rádio e da televisão desenharam um quadro de fim de mundo que nunca chegou perto de se tornar realidade.

Graça Foster desmonta farsa de Venina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

No Tijolaço, encontramos informações importantes para trazer um bom senso que a mídia se recusa em utilizar.

1) Venina Velosa não era uma “coitadinha” em Cingapura. Tinha salário de quase R$ 200 mil mensais (sic) e, portanto, poderia comprar uma passagem de avião e visitar a mãe doente quando quiser. Aliás, posar de coitadinho ganhando uma baba dessas é duro de ouvir! Detalhe: ainda tinha moradia e escola para os filhos paga pela empresa.

Cuba ainda tem algo a dizer ao Brasil

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Quem nunca entendeu porque Cuba ainda suscita tanta paixão e debate na política do século XXI está vivendo um novo espasmo de perplexidade.

O reatamento das relações diplomáticas entre Havana e Washington, anunciado na semana passada, dia 17/12, em pronunciamento casado de Obama, nos EUA, e Raúl Castro, em Cuba, tornou-se um dos assuntos mais importantes da agenda internacional, rivalizando com o derretimento do rublo e o mergulho nas cotações do petróleo.