Por Antonio Luiz M.C. Costa, na revista CartaCapital:
O congresso saiu do recesso do fim de ano sob nova direção, republicana. De agora em diante, seus debates serão cada vez menos sobre políticas necessárias ao país e ao mundo e mais sobre as eleições de 2016, mesmo se pretenderem parecer outra coisa. O mesmo pode se dizer das propostas legislativas de Barack Obama. Ao apresentar um projeto orçamentário de 3,99 trilhões e anunciar o fim da austeridade, a salvação da classe média e o aumento dos impostos dos ricos e das empresas para financiar projetos sociais e de infraestrutura, sabe perfeitamente serem zero as chances de aprovação na Câmara ou no Senado.